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Chương 2 Fragilidade

Eu avisei que era distraída, porque realmente sou. Mas também tenho memória fotográfica, o que me ajudou a reconhecer o homem que agora estava estirado no chão com um vaso quebrado ao lado. Ele havia me seguido por um tempo, eu vi mas não me dei conta. Ao mesmo tempo nos movemos, ele em direção à faca que havia derrubado, eu para pegar uma toalha, e em seguida correndo em disparada até o banheiro. Mas o chão estava molhado devido à forma como eu havia saído da banheira, então não consegui fechar a porta antes de me esborrachar no chão. Caí de barriga, mas virar foi quase automático. Não sei em que momento comecei de fato a gritar, mas quando ele entrou no cômodo (de vagar sem cair), eu já estava rouca. Me espremi contra a parede olhando em volta, procurando literalmente qualquer coisa que poderia ajudar a me defender contra a faca do sujeito. Meu corpo parecia paralisado, me senti uma completa inútil por não fazer nada. O que minha mãe faria quando humana? Provavelmente se levantaria com a toalha enrolada no corpo e derrubaria o homem em um só golpe. Mas ela era a caçadora violeta, e eu era só a filha dela. Tento me levantar de vagar, mas meus pés escorregam, novamente me derrubando no chão.
— Você morre hoje
O rosto do homem se contorce de ódio, o semblante se torna pura contorção dos músculos em desgosto e raiva. Abro a boca, mas pela primeira vez na vida as palavras me faltam. Tento tatear no chão ao meu redor por qualquer objeto mesmo, mas é inútil, não acho nada. Então apenas me encolho contra a parede e desejo que seja rápido.
— Hoje não.
A voz de Temrys me faz abrir os olhos a tempo de ver quando o Mitcha defere um golpe bem na nuca do sujeito. O homem não tem escapatória, desmaia na hora sem nem saber o que o atingiu. Temrys corre até mim e praticamente se joga no chão à minha frente, sem precisar fazer muito esforço devido ao chão molhado. Meu coração se acelera mais do que estava com o bandido quando seus dedos tocam meus braços e as partes do meu corpo visíveis em busca de algo.
— Está machucada?
Só percebo que estou tremendo quando suas mãos se apoiam em minha cintura, tentando me levantar. Meus joelhos cedem e minha cabeça bate contra os músculos de seu peito, mas ele me agarra como se fosse a coisa mais natural do mundo. Seu cheiro me invade por completo, inconsciente me agarro aos seus braços e deixo que ele praticamente me carregue para fora do banheiro , até a cama.
— Estou bem.
Consigo dizer, com a voz rouca e a garganta doendo, e apesar de não saber se pelo bandido ou pelo herói, ainda tremendo. Meu tio e meu primo entram no quarto em disparada, olhos violeta arregalados em busca de explicações.
— Eu vi ele te seguindo mais cedo, só não sabia que agiria tão rápido.
— Então você sabia?
Velorn quase berra, até Kushter encolhe diante do tom, mas eu apenas me arransto pela cama, pra mais perto da parede. Temrys não estremece nenhum milímetro, nem por um segundo.
— Sabia que ela estava sendo seguida, e mesmo assim não ficou com ela?
— Olha, nos dividimos sempre pra que ela possa tomar banho com um pouco mais de privacidade, não foi um ato tão cruel assim.
Concordo com Temrys, não nascemos grudados e podemos muito bem nos distanciar, o ocorrido do dia era apenas... um infortúnio.
— Não deveriam, não deveria nem se afastar dela sabendo sobre o perigo real.
— Talvez ajudaria se ela pudesse se defender!
Temrys gritava agora, Velorn e ele avançavam um contra o outro com presas à mostra, parecendo dois animais irracionais em busca de briga atoa.
— Não ouse.
— Nem sei porque ainda insistem em trazê-la, se corre risco todo o tempo e não pode se defender. Kelly com certeza teria matado aquele sujeito em dois segundos.
As palavras de Temrys são cruéis, mas não posso discordar. Porque são reais. Eu devia ser forte como minha mãe, mas mal seguro uma faca sem tremer, quem dirá derrotar um bandido. Não, eu acho eles pra que Temrys, Velorn e Kushter os peguem. No máximo sirvo de apoio com arco e flecha de vez em quando, ou montando armadilhas. Mas luta de verdade? Só consegui chegar perto de acabar com Temrys uma vez porque o peguei de surpresa. Montei uma emboscada na qual Kushter acabou ficando preso, e mesmo com toda a minha inteligência focada na armadilha, as poucas queimaduras de Tem sumiram em pouco tempo.
— Porque... ela é muito útil, talvez a única coisa que nos faça achar algo nas missões.
É Kushter quem responde, mas não convence nem a mim com a incerteza em seus olhos. Me encolho na cama ainda enrolada na toalha, desejando simplesmente sumir. Sumir dali, daquele quarto e da vida deles. Eu só queria ser forte. Mas não sumo, e a regra de não separação é tão clara, que quando Velorn e Kushter saem do quarto... Temrys fica. Ele vai até o banheiro sem dizer nenhuma palavra, então ouço o som da banheira se esvaziando e enchendo novamente. Só quando escuto seus movimentos de imersão Tomo coragem pra me levantar e colocar a primeira roupa que encontro. A calça de couro fina da minha mãe, e a camiseta preta que sempre usava. Eu as coloco, em seguida tiro a corrente de safiras do meu pulso para colocá-la em meu cabelo.
Ainda hesitante, caminho descalça até a porta do banheiro, onde Temrys não faz um ruído sequer. Já quase o vi nu algumas vezes, por acidentes em missões. Só a visão de seu tronco pra cima já é algo extremamente Hipnótico, seu tronco combinado com suas orelhas e chifres, presas... Temrys é uma benção que todos merecem ver antes de morrer. Espalmo a mão sobre a madeira da porta e a empurro devagar. Não está trancada. A porta se abre com um ranger, liberando vapor de banho para meu rosto assim que dou um passo para dentro. A sujeira de terra que o homem havia feito sumiu, meus olhos sobem até a enorme banheira. E ali, encostado em uma borda de frente pra mim com os olhos fechados, o cabelo ruivo colado na testa, está ele. Dou mais um passo, mas paro, porque ele exibe as presas, provavelmente incomodado com minha presença.
— E-eu só...— droga Dianna, por que está gaguejando?— Só queria dizer que concordo com você. Você está certo, vou sair da equipe quando chegar em casa.
Seus olhos rubi se abrem, as sobrancelhas se franzem em uma expressão confusa. Mas eu falo sério, não quero sua pena ou compaixão, gosto que ele fale a verdade sem ter medo de me machucar. As vezes Temrys parece ser a única pessoa sincera na minha vida. Começo a me virar, mas o movimento de Temrys saindo da banheira me faz congelar no lugar. Grudo meus olhos nos seus conforme ele se aproxima, contendo um suspiro de alívio quando ele alcança uma toalha e a amarra na cintura.
— Não foi isso que eu quis dizer.
— Não importa.
Digo com sinceridade. Começo a me afastar novamente, mas sua mão se fecha sobremesa pulso, limitando meus movimentos. Paro desestabilizada, mais pela surpresa do que pela pressão, que não é muita.
— Você não vai sair da nossa equipe.
Seu corpo está mais perto agora, tenho que erguer bastante a cabeça pra conseguir olhar em seus olhos, que agora estão acima de mim. Ele tem que abaixar a cabeça pra me encarar, apenas uns poucos centímetros nos separam, seus dedos calejados causam cócegas agarrados contra meu pulso.
— Por que?
Minha voz sai baixa e falhada, mas de alguma forma ele escuta. Meus ouvidos zunem, meu coração bate como louco dentro do peito, e aquele cheiro gutural me invade as narinas.
— Por que não vou deixar. Eu vou treinar você.

Bình Luận Sách (1961)

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    CavalcanteLeandro

    muito bom!

    5d

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    DouglasJanderson

    😍🥰

    10d

      0
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    StarkJoao

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    14d

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