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Capítulo 4

Chegou o dia do meu encontro, quer dizer, não sei bem se era um encontro ou se ele realmente só queria me levar para conhecer a cidade. Queria que fossem as duas coisas.
Me juntei às meninas nas aulas de hoje, aproveitei para atualiza-las sobre tudo o que aconteceu ontem quando sumi algumas vezes — como por exemplo no momento em que parei para ler um livro na parte externa da escola e ele me defendeu das patricinhas.
As meninas ficaram muito animadas, era uma animação que chegava me espantar, parecia que o encontro era delas. Isso me lembrava minha mãe, do quão ela também ficou feliz por saber que eu estava, enfim, aproveitando minha vida de verdade.
O tempo não demorou a passar, embora pela minha ansiedade tivesse parecido demorar séculos. Antes de sair da escola e me encontrar com ele, parei no banheiro para dar uma arrumada no cabelo.
Pensei em cada detalhe do possível encontro, trouxe uma roupa mais bonitinha e dispensei o uniforme que usara na escola um dia quase inteiro. Vesti um cropped preto — meu favorito —, uma calça simples preta e um tênis. Prendi meu cabelo de uma forma jogada que me deixava mais sexy, passei um gloss e parti pro ponto que combinamos.
Quando cheguei, ele já estava lá, me esperando. Dei um aceno de cabeça.
— Oi, Zack! — cumprimentei-o com um belo sorriso e um abraço breve.
— Pronta para a diversão?
— Digamos que eu nasci pronta.
Ele deu um sorriso mais que encantador e assim seguimos para o carro dele. Eu quase fui saltitando, mas tentei conter minha animação. Não queria ser tão óbvia.
Assim que entramos ao carro ele pôs uma música bem suave, era agradável aos ouvidos. Ele me perguntou como tinha sido meu dia na escola e eu contei a ele. Era bom ter com quem contar, era bom ter uma pessoa — sem ser a minha mãe — que se importava em me ouvir, ele era essa pessoa. Nem mesmo minha amiga Sheila se importava tanto em me deixar falar.
Eu percebi que a cada segundo que passava ele tentava me dar uma olhada, não sei porque, mas todo o trajeto até o shopping, foi assim. Ele estacionou no shopping e então seguimos para a loja comprar comidas pro cinema. Assim como eu, ele não gostava de tradicionalismo — comer pipoca no cinema —, ele gostava de comprar salgadinhos, refrigerante, doces e eu amava que ele me acompanhava em tudo, era como se tivéssemos o mesmo gosto para tudo. TUDO MESMO.
Eu ia andando pela frente e ele me seguia, era como se quem conhecesse a cidade fosse eu e não ele, mas na verdade ele tinha me apresentado a loja de doces, me instruira onde ficava os salgados, as bebidas e dentre outras coisas que optamos comprar para comer no cinema. Fomos ao caixa e como o cavalheiro que ele sempre foi, quis pagar tudo sozinho, porém eu não permiti, disse a ele que eu o ajudaria a pagar. Não queria ser um incômodo, aliás ele já estava sendo gentil demais me levando para sair, não queria abusar.
Escolhemos um filme de terror que estava no cartaz, embora fosse medrosa, eu amava filme de terror, são coisas opostas, mas sim, sou louca a esse ponto.
Enfim, chegou a hora da nossa sessão, sentamos em nossos assentos e separamos as comidas para começar a atacar assim que o filme começasse, pelo o que me parecia ele comia tanto quanto eu, então compramos bastante coisa para saborear durante o filme.

Prestamos atenção durante o filme inteiro, mas foi chegando o final do filme e percebi que ele estava chegando para mais perto de mim. Algumas vezes botava a mão na minha coxa, acariciava. Segurava até minhas mãos, era um gesto carinhoso e que eu vou confessar que gostava muito.
O filme acabou e foi um filme bom, ficamos bastante entretidos e algumas vezes eu apertava o braço dele quando tomava sustos, mas nada que o assustasse, ele riu tanto de mim que parecia que estava se divertindo mais comigo, do que com o filme.

Ficamos de comprar hambúrguer antes de irmos embora, mas compramos para comer em casa mesmo. Então descemos para o estacionamento, arrumei as comidas dentro do carro e ele olhava fixamente para mim, eu não sabia se esses olhares me assustavam ou me deixavam envergonhada.
Ele segurou minha mão, queria que eu também olhasse para ele, então ele se aproximou, sem hesitar e me beijou, me beijou com força, como se já quisesse fazer isso a muito tempo. Eu retribui e o beijo durou por um tempo, as coisas começaram a se acalorar e então ele se afastou de mim e olhou bem no fundo dos meus olhos. Ele não me disse nada, mas pelo olhar, eu sabia que ele queria bem mais que aquilo e eu também.
— Quer dar uma passada na minha casa? — disse ele com uma voz ofegante.
— Não quero dar má impressão aos seus pais e...
— Só moramos eu e minha irmã, posso garantir que ela não estará em casa, pois ela está na casa do namorado dela. — Ele me olha com os olhos exalando desejo. — E aí, vamos?
Mordi os lábios, não por excitação, mas por pensar na proposta.
— Só não posso demorar muito tempo.
Ele ligou o carro no mesmo instante e assim fomos a esse fim de encontro que prometia ser bem quente.

Ele me direcionou até o quarto dele e lá ele já tirou a camisa, sem que eu precisasse ter esse trabalho, só nesse momento pude ver o quão forte ele era, não sei explicar o que senti ao ver isso...
Ele me pegou com firmeza, mas de uma forma delicada e me deu mais um beijo, um beijo que mesmo ainda não havendo sentimentos por traz, tinha muito carinho envolvido.
Deitamos na cama dele, ele pôs o peso do corpo sobre mim, então nos beijamos, as coisas começaram a ficar mais agitadas, as mãos dele passeavam da minha cintura até meus seios e dos meus seios elas desciam além da cintura. Fogos pareciam estourar dentro de mim. Ele beijou meu pescoço e nesse momento fiz o favor de esquecer tudo a minha volta e focar somente nessa sensação — os lábios dele em contato com minha pele.
Ele tirou minha blusa e eu permiti, eu não tinha mais controle sobre mim, eu deixava ele manusear cada parte minha, deixava ele me tocar como quisesse e era estranho, pois nos conhecíamos a pouco tempo, mas confiei nele para isso.
De uma hora para a outra, quando voltei ao meu corpo, senti uma dor no meu pescoço, ele me mordeu?
— Ai! — Dei um grito, mas não tão alto.
Ele olha para mim, parecendo um pouco assustado.
— O que você fez? — Passei a mão no meu pescoço e com esse movimento, senti meus dedos molharem, era sangue.
Levantei bruscamente da cama e havia um espelho não muito longe, me virei para ele e notei que tinha sido uma mordida bem feia.
— VOCÊ TÁ FICANDO LOUCO? OLHA O QUE VOCÊ ACABOU DE FAZER!
— Freya, me desculpa, eu... deixa eu te ajudar. — Ele tentou se aproximar de mim, mas eu o empurrei.
— FICA LONGE DE MIM, NÃO ME ENCOSTA.
— Freya, se acalma, deixa eu ajeitar isso.
— O QUE VOCÊ VAI AJEITAR? FICA LONGE, EU JÁ DISSE.
Peguei minha blusa que estava jogada no chão e a vesti.
— Freya, não vai assim, deixa eu limpar você, deixa eu fazer um curativo.
— NÃO ME PROCURA MAIS, ZACK. ME DEIXA EM PAZ.
Desço correndo as escadas e vou direto para casa, tomo cuidado para que minha mãe não me veja, mas pelo o que parece, ela já adormeceu. Vou para meu quarto e entro no banheiro. Tinha sido mesmo uma mordida, como ele conseguiu fazer isso? Estava tudo tão bem.
Sangrava e não era pouco, sequei o máximo que pude e fiz um curativo. Aquela cena não saiu de minha cabeça e eu ainda não conseguia entender o que tinha acabado de acontecer.
Deitei na minha cama para tentar me encontrar no meio desse caos que tudo havia acabado de se tornar. Fechei meus olhos e suspirei fundo, desejando que aquele pesadelo acabasse.

Bình Luận Sách (4773)

  • avatar
    ClaricyAnna

    muito bom, obrigado pelo livro maravilhoso

    26m

      0
  • avatar
    jennifer Fernanda

    Muito bom!

    1d

      0
  • avatar
    VictoriaMayra

    ...

    2d

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