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Capítulo 2

Finalmente é sábado, eu não estou nem acreditando, será que é um sonho? Pareceu demorar uma eternidade até chegar o dia da festa.
As meninas já estavam à todo vapor mandando mensagem e a festa só era a noite, mas estavam tão empolgadas que não contiveram a emoção.
Sasa: E aí, meninas, animadas??
Vic: Mas que pergunta, é óbvio, hoje é o dia que irei bater meu recorde de rapazes.
Freya: Tem alguém que acordou inspirada ou é impressão minha?
Vic: Acordei mesmo, vcs vão ver o quão é bom ir a uma festa comigo.
Freya: Imagino, vai desaparecer a cada 30 minutos com um rapaz novo.
Sasa: Deixando os rapazes para trás, vocês já sabem qual o look de hoje?
Vic: Pretendo ir com um vestido preto e salto. Mandem foto do de vcs mais tarde, quero acompanhar tudo ao vivo.

As horas passaram bem rápido e logo já havia anoitecido, as meninas passaram para me buscar de carro, minha mãe deu uma longa olhada para o carro e sussurrou:
— Vê se você se cuida e não esquece do horário.
Reviro os olhos e tento dar um sorriso tranquilizador.
— Vou ficar segura, mãe, eu já disse. E pode deixar que eu vou chegar na hora.
Dei um beijo em sua testa e corri até o carro, antes que ela me prendesse a algemas na casa. Antes que as meninas disparassem com o carro dei uma olhada para a casa do menino misterioso, onde avistei ele também saindo de carro.
Chegamos a tal esperada festa, o quintal da casa da menina era bem gramado, a casa era simples, porém bem bonita e aconchegante. Tudo estava enfeitado com luzes e já haviam vários jovens ao lado de fora, Victoria se animou logo quando deu uma olhada nos rapazes.
— Mal posso esperar para curtir essa festa. — Disse Vic com aquele sorriso triunfante dela.
Todas rimos e saímos do carro, afinal não queríamos perder tempo para aproveitar a festa. Logo quando chegamos Vic já tinha conhecidos na festa, ela era a mais extrovertida de nós três, então logo correu para abraçar e cumprimentar a todos. Eu e Sabrina fomos ficando para trás e decidimos entrar para ver como estava o clima e para pegar uma bebida.
Na parte de dentro estava tudo bem agitado, música alta, pegação, pessoas já bêbadas, era como se tivesse começado a festa a horas atrás.
Mordiscamos uns aperitivos e Vic se juntou a nós, me convenceu até de beber um copinho de coquetel — Sim, era com álcool e talvez eu me arrependesse pelo resto da minha vida por não ter recusado. Dei um longo gole e logo já senti uma adrenalina diferente.
Sabrina foi minha companhia durante a noite, recebi algumas cantadas, mas nada que me fizesse querer sair de perto da minha amiga. Olhei a hora em meu celular e notei que já estava passando da hora de eu ir para casa, eu já estava um pouco embriagada, mas ainda tinha noção de que minha mãe me enforcaria se eu demorasse mais.
— Sasa, vou ter que ir embora, minha mãe foi bem restrita com a hora.
Sabrina deu uma gargalhada antes de responder.
— Tá tudo bem, amiga. Quer que eu te dê uma carona? Acho que no estado que você se encontra não é legal te deixar ir sozinha.
Era verdade, eu já estava um pouco grogue, mas acho que eu saberia me locomover até em casa.
— Não, Sa. Tá tudo bem, eu chamo um taxi, é melhor você ficar aqui pra tomar conta da louca da Vic, ela está pior que eu.
Nós duas rimos. Nos despedimos com dois beijinhos e logo atravessei a multidão até encontrar a saída.
Eu estava um pouco zonza e cambaleante, mas conseguia me locomover sem cair, já era um começo.
Cheguei ao lado de fora e deu um alívio gigantesco por poder sentir o ar tocar em meu rosto. Estava prestes a chamar um táxi quando alguém encosta em meu ombro. Viro convencida de que era Sabrina querendo insistir em me levar até em casa, mas quando olho para a pessoa atrás de mim, vejo um rosto familiar.
Quem era essa pessoa, não me era estranha, mas não conseguia lembrar com...
AI MEU DEUS, É O MEU VIZINHO MISTERIOSO.
— Oi, eu me chamo Zack, eu acho que você é a minha vizinha, já te vi algumas vezes, você tá querendo ir pra casa?
Fico imóvel e tenho quase a certeza de que corei, mas respondo rapidamente.
— Ah... Eu... me chamo Freya. Eu estou chamando um taxi aqui e...
— Imagina, não precisa de taxi, eu te dou uma carona, eu também tô indo pra casa agora, posso te deixar lá. Quer dizer, se você quiser, é claro.
— Eu...
— Não se sinta pressionada e aliás, você tá bem? Tá um pouco vermelha. Precisa de água?
Dou um sorriso amarelo que tenho a certeza de que não foi convincente.
— Eu tô bem, mas a propósito aceito sua carona.
Ele me leva até em casa e tenta se comunicar comigo durante o caminho, como perguntar a quanto tempo me mudei, o motivo e dentre outros interrogatórios. Ele é bem simpático, diferente da imagem sombria que vi dele naquela janela na noite anterior.
Ele para na frente de minha casa e me dá um sorriso tão lindo que sinto que vou desmaiar, mas me controlo.
— Obrigada pela carona, foi muito gentil. Ainda mais sabendo que você carregou uma estranha em seu carro.
— Ah, tá de boa, não custava nada, quando precisar, eu tô aqui. Só dar um aceno pela janela ou bater na minha porta mesmo, estou sempre disponível para você. — Arregalo meus olhos quando percebo o que ele acabou de dizer e logo ele tenta inverter a frase. — Quer dizer... eu... é... tô sempre disponível sabe, não tenho muito o que fazer nos meus dias, então...
Sorrio para tentar tranquilizá-lo.
— Ei, relaxa, Zack. Eu entendi. — Dou uma gargalhada.
— Até qualquer hora, Freya, foi um prazer te conhecer.
Dou um sorriso para ele e me despeço com um boa noite, me dirijo rapidamente até minha casa.
Eu acabei de aceitar a carona de um estranho e fiquei tão encantada por ele que acho que todo o álcool que tinha no meu corpo, evaporou. QUE HOMEM.
Ao entrar em casa vejo a TV ligada e minha mãe dormindo, provavelmente pegou no sono enquanto me esperava. Fui até ela e a acordei com um carinho nos cabelos.
— Freya, meu amor, você chegou.
— Cheguei, mãe. Não precisava ficar esperando.
— Eu adoraria perguntar como foi a festa, mas acho que eu esqueceria tudo amanhã.
— Vai pra cama, mãe, você tá cansada. Amanhã te conto tudo, prometo.
Ela levanta devagar e me dá um beijo na testa.
— Boa noite, meu amor.
Tomo um banho gelado antes de ir me deitar e fico pensando em toda minha noite e principalmente, no meu vizinho misterioso, cujo nome agora eu sabia.. Zack.
Me deitei, mas antes de conseguir adormecer, minhas lembranças vagaram pelo sorriso dele, pela simpatia, por aqueles olhos que mesmo não estando mais sérios, ainda eram penetrantes.

Acordei no dia seguinte com uma ressaca inexplicável, era como se eu tivesse juntado toda cerveja da festa e bebido. Tá, era minha primeira vez encostando os lábios em uma bebida alcoólica, mas EU NEM BEBI TANTO ASSIM.
Desci as escadas e minha mãe já estava tomando o café da manhã, deu um sorriso deslumbrante para mim e nesse sorriso eu já conseguia saber muito bem o que ela queria.
— Primeiro comida, to morrendo de fome. Já conto da festa.
Eu tinha uma relação muito boa com minha mãe, não escondia nada dela, nada mesmo, nem os mínimos detalhes, então era óbvio que eu ia dizer até mesmo da carona com o desconhecido, mesmo que por consequência no final ela me matasse.
Enquanto eu mordia meu café da manha, ela não parava de me olhar com um sorriso que parecia de uma criança feliz da vida por ver um papai Noel.
Reviro os olhos e começo:
— Festa de adolescente, né, mãe, bebida, pegação, mas não se preocupe não peguei ninguém.
Ela inclinou uma das sobrancelhas.
— Por que não negou ter bebido?
Quase cuspi o café.
— Ah.. eu...
— Bonito, né, dona Freya?
— Foi só um pouco, mãe, a Vic acabou me convencendo, juro que eu não queria, mas foi a emoção.
— A emoção, sei... — Ela revirou os olhos como se dissesse "essas amigas da minha filha". — Chegou bem em casa? Elas te trouxeram de volta?
— Na verdade não — dei um sorriso amarelo —, eu vim embora com um vizinho...
— Um vizinho?
— É, mãe. O nome dele é Zack, ele mora aqui em frente.
Ela deu um sorriso aliviada.
— Ah, você conheceu o mister simpatia, foi dele que te contei que veio dar uma boa hospitalidade a nós.
É óbvio que tinha sido ele, como não imaginei?
— Ele me encontrou no momento em que eu estava vindo embora, não confiei muito, mas ele foi gentil, então aceitei pra não parecer uma pessoa antipática.
— Confio nele. — Disse minha mãe e assim nosso assunto encerrou.

Passei o restante do meu fim de semana na companhia de minha mãe. Ela me deu um remédio pra que a ressaca passasse e assistimos filmes praticamente o dia inteiro. Fiz o favor de dar uma esquecida em festas, rapazes e amigas — embora aqueles lábios ainda passassem como relâmpago em meus pensamentos. —, reservei o tempo para minha mãe, afinal de contas, eu sabia que ela também precisava de mim.

Bình Luận Sách (4773)

  • avatar
    ClaricyAnna

    muito bom, obrigado pelo livro maravilhoso

    36m

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  • avatar
    jennifer Fernanda

    Muito bom!

    1d

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  • avatar
    VictoriaMayra

    ...

    2d

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