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Capítulo 3 Louco

Ele se senta novamente no chão e começa a dar risadas de forma descontrolada.
— Porque está a rir?
— Conta outra história garota!
— Acredita que eu estou mentindo?
— Vai para casa, vai!
— Eu não estou mentindo.
— Está drogada e nua na praia?
— Seu, seu, seu idiota!
Me ajoelho na frente dele ficando quase com a mesma altura, ele por sua vez retira o seu casaco me cobre, a extensão da peça me cobria até os joelhos.
— É melhor colocar isso antes que encontre um pervertido pela rua, e queira lhe cometer algum abuso.
Ele se levanta e se vira, e vai embora, deixando cair uma coisa redonda como uma pedra brilhosa, eu a pego e a olho bem, é um anel, eu me recordo que os humanos usam isto nos dedos.
— Ei!
— O que quer?
— Você é um daqueles tipos humanos que fica nervoso se não tiver um anel em seu dedo?
— Sim, sou um destes!
— Imaginei.
— Ei? Como você sabe!? –Ele a olha confuso.
— Pegue, deixou cair isto. – Entrega o anel a ele.
— Você não tem noção de quanto vale isto, não é mesmo? – O olho curioso.
— Que valor uma pedrinha desta teria?
— Muito.
— O que ele significa na terra?
— É sério isto que você está me perguntando?
— Sim!
— Sério eu estou curioso, ou a bebida me afetou.
— Meu pai falou que vocês são estranhos, não entendo o porquê de você não acreditar em mim, e o pior não consegue ver minhas roupas!
— Roupas?
— As que eu estou usando.
— Que roupas, garota?
— As minhas.
— Você está usando somente o meu casaco.
— Estas...
Estelar pega a mão dele e a passa em seu corpo, para que ele sinta o tecido ACTARIANO que está vestindo.
— Como pode?
— Sim são invisíveis.
— É invisível, suas roupas são invisíveis?
— Sim elas são.
— Como pode isso?
— Já falei eu não sou daqui.
— Vem comigo, até eu descobrir como te ajudar, eu cuidarei de você.
Rafael pegou a mão de Estelar e a conduziu até seu carro, ele estava próximo à o calçadão, na saída das dunas de areia da praia.
— Entre no carro! Seu nome é Estelar né?
— Sim! Poderia me dizer que tipo de nave é essa?
— Nave? Há, há, há!
— O que falei te fez rir?
— Pare de brincadeira e entre logo! – Abre a porta do carro e a faz sentar no banco.
— Porque seu rosto está inchado?
— Por nada.
— Estava chorando?
— Nada que seja importante.
— Está mentindo, dizem que não se pode confiar em homens de nenhuma espécie.
— Dizem isso?
— Sim e porque chorou?
— Não é nada demais.
— Desculpe, não quis ser indelicada, as vezes sou assim naturalmente não controlo isso. – Fala desviando olhar para as mãos.
— Coloque o cinto de segurança.
— O que é isto?
— Deixe que eu faço isto.
— Entendi é o extensor de segurança espacial.
— Como?
Ele se aproximou alcançou o sinto de segurança para colocar nela, mas não consegue evitar olhar fixamente em seus olhos enquanto colocava o sinto de segurança.
“—Ele é bonito, mesmo com o cheiro de cerveja que ele exala, tem nele um outro cheiro muito gostoso que me chama a atenção, não sei o que é, mas eu gosto”.
Ele se desprende deste olhar e liga o carro, não demora muito para chegarem à casa dele, era grande, bonita, com vários quartos, ele nos direcionou para a sala de estar.
— Isto então é uma casa?
Estelar olha para os lados com cuidado, era tudo novo e curioso para os olhares dela.
— Eu só posso estar ficando louco.
— Louco, pessoa que tem comportamento alterado tanto nas ações quanto nas faculdades mentais, você parece normal, até agora.
— Me diga uma coisa senhorita Estelar!
— Sim pergunte.
— Como vocês moram no seu planeta?
— Em cápsulas moratórias, cada um tem uma, em cada cápsula cabe seis “pessoas”, aqui na Terra realmente é bem diferente!
— Eu não tenho roupas femininas aqui em casa, pois, moro sozinho, eu tenho uma irmã, mas ela não deixa roupa aqui, vem comigo.
Ele subiu uma escada, Estelar o seguiu, ele foi até um dos quartos da casa, grande e bonito, era o quarto dele.
— Você fica aqui! Eu já volto, vou pegar algo para você vestir e vou sair.
— Para onde você vai?
— Vou comprar roupas para você, ou acha que vai andar pelada pela minha casa?
— Desculpe pelo incomodo que estou lhe causando.
Ela falou sem graça, pois já estava ficando com vergonha de estar daquela forma aos olhos dele, a final ele era um macho e ela uma fêmea naquela espécie humana.
— Na verdade, acho que estou sonhando ou ficando louco, por isto, não se incomode.
Ele entregou a ela uma camisa, para seu tamanho físico a cobria até o meio de suas coxas, saí a deixando sozinha, mas na pressa de sair acaba deixando a porta principal somente encostada. Ele ligou o carro e foi até as lojas de roupas que sua irmã normalmente ia na cidade, ele procurou por roupas mais soltas e que pudessem vesti-la bem, comprou algumas blusas, roupa intima, short, e vestidos, para a sorte de Estelar ainda era verão e o clima estava bom.

Bình Luận Sách (1390)

  • avatar
    GOUVEIAMONIQUE

    Ótimo texto

    14d

      0
  • avatar
    SilvaEloá

    é bom conta uma história bem legal eu gostei. eu gostei

    14d

      0
  • avatar
    CarmoRaick

    Tô no cap 34 e tô gostando mto

    15d

      0
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