Charles
Aquela patricinha oca irritante, ruiva dos infernos não sai da minha cabeça, como isso é possível? Na primeira vez que a vi caramba! Ela me impressionou e durante o casamento de Ricardo e Alice ela era a única pessoa que tinha minha atenção, eu tentei de várias formas a levar para minha cama, mas tudo o que ela fez foi me tratar mal, então só no jantar que Ricardo e Alice deram em sua nova casa eu percebi por que ela me odiava, ela me esnobava por acha que "eu não era para o seu bico" palavras suas, ela acha que eu era um liso, um mero soldado sem um plano de vida idiota, ela é só mais uma abutre interesseira, eu podia esfregar na cara dela que ganhei o titulo de meu pai e que agora sou um merda de um Magnata, mas para que eu iria querer essa interesseira ao meu lado? O inferno é que quando estou perto dela pareço um bobalhão, brigamos o tempo todo. Ontem foi o batizado dos meus pequenos, foi tudo lindo, emocionante e mesmo assim não consegui parar de olha para aquela feiticeira ruiva Grrr, eu tenho que parar de pensar nela.
Estou dirigindo para casa de Ricardo, decidi ver meus afilhados antes de procurar um hotel para me hospedar até consegui um flat para alugar, não posso nem quero passa dois meses em um hotel enquanto meu novo apartamento é todo reformado. Na verdade esse novo apartamento não é nem tão novo, é um dos imóveis de meu pai e como tudo era a cara dele eu resolvi fazer uma transformação total, não quero ter nada que me lembre dele, eu sei estou sendo radical, mas nem depois de morto eu ainda consegui perdoa-lo.
Chego na casa de Ricardo e Alice é quem atende a porta, ela uma mulher linda e doce, meu mano deu muita sorte em conhecê-la.
Charles- olha só se não é a mulher mais linda do planeta- nos abraçamos e ela rir.
Ricardo- Espero que isso não seja uma de suas cantadas baratas- Ricardo surge atrás dela, eu largo Alice.
Charles- Droga! e eu achando que você estava trabalhando, queria Alice só para mim- Ricardo fica sério eu dou risada e ele percebe que estou brincando, dessa vez Ricardo que rir e eu o abraço.
Ricardo- idiota vim almoçar como minha mulher e as criança-
Charles- E eu sou o idiota?- nos sentamos no sofá, enquanto Alice vai para cozinha.
Ricardo- ao que devemos a honra de sua visita?- antes que eu respondesse Alice volta.
Alice- vocês podem conversar enquanto almoçam, já botei mais um prato na mesa-
Charles- UAU! mano o que você fez com Alice? quem diria Alice Pinnon dona do lar- sorrimos todos juntos, Ricardo olhou apaixonadamente para Alice.
Ricardo- eu tirei a sorte grande mano, vem vamos comer-
Charles- bem não vim por esse motivo, mas vamos lá experimentar a culinária de Alice Pinnon- nos sentamos á mesa e começamos a comer.
Ricardo- então... -
Charles- Ah! Sim, eu vim ver meus pequenos antes de ir me hospedar em um hotel, infelizmente amanhã terei que assumir as empresas do meu pai, meu Tio de 68 anos tá querendo se aposentar e até eu acha alguém de confiança para assumir meu lugar, vou ter que ser o idiota do escritório- sorrimos juntos.
Ricardo- você odeia isso não é mesmo?-
Charles- você não sabe o quanto, por isso resolvi fazer uma visita aos pequenos e a vocês, pois só Deus sabe quando esse meu inferno vai acabar-
Alice- e você vai ficar quanto tempo nesse hotel? por que não compra uma apartamento? Já que não sabe quanto tempo ficará no Rio-
Charles- hum... Já tenho um apartamento, na verdade é um dos imóveis do meu pai, é o apartamento que morei um tempo quando eu era criança adoro a vista, além do mais ele me traz boas lembranças de minha mãe, só que eu estou reformando então pretendo mora em um hotel por um tempo, até acha um flat mobiliado que eu possa mora até a reforma acaba- Alice sorriu para mim, mas não dá forma encantadora de sempre, havia algo mais.
Alice- hum... Eu tive uma ideia, bem a Scheilla não admite, mas sei que está passando por algumas dificuldades financeiras e a teimosa não me deixa ajudá-la, então seria bom se você fosse morar com ela um tempo tipo um aluguel de quarto- antes que pudesse terminar Ricardo falou.
Ricardo- Amor, acho que é uma péssima ideia eles vão acabar se matando lá dentro- Mas Alice ainda estava empolgada com a ideia.
Alice- seria bom para os dois, além do mais Scheilla vive se queixando de está só no apartamento, que por sinal é grande, talvez eles se entendesse de vez- Ricardo ficou pensativo e não disse mais nada - então Charles o que me diz?-
Charles- acho que não vai acontecer, ela me odeia e sinceramente eu acho ela muito fútil não daria certo, seria como uma pequena guerra-
Alice- Por favor! faz ao menos uma experiência de uma semana, depois pode se mudar para um flat se quiser- pensando bem não seria tão ruim vê-la algumas horas por dia e me diverte depois de um péssimo dia de trabalho.
Charles- tudo bem, vou tentar!-
Alice- Por favor! tenta não fazer da vida de minha amiga um inferno, se não eu arranco suas bolas-
Ricardo- acho melhor minha mulher não ter que pega em suas bolas se não terei que matá-lo-
Charles- o que há em vocês mulheres que querem a todo custo arranca minhas bolas? Deixem elas em paz- todos rimos.
Após o almoço os pequenos acordaram e eu aproveitei para brincar com eles, ambos lindos, fiquei babando feito um idiota com meus afilhados, enquanto Ricardo parecia deslumbrado com eles.
Charles- quem diria que seria um pai babão desse jeito mano?- ele sorriu.
Ricardo- nem eu sabia que me sentiria completo com Alice e as crianças, me sinto tão feliz mano espero que um dia você se sinta assim também-
Charles- não joga praga, já me conformei, o mais perto de ser pai que eu serei é com essas duas gracinhas- passo a mão no rostinho dos meus anjinhos.
Alice- se eu fosse você eu não diria isso ainda- ela suspirou.
Charles- por que disse isso Alice?- ela sorriu tentando disfarçar.
Alice- nada só pensei alto, espera vou pegar minha antiga chave do apartamento, assim já pode se mudar hoje mesmo- ela mudou de assunto e saiu do quarto dos bebês, será que Scheilla falou algo de mim para ela?.
Ricardo- esqueça isso mano, vem vamos deixa os meus pequenos no berço, já estão quase dormindo- e assim fizemos, logo depois eu fui para a sala, Alice apareceu com as chaves de seu apartamento, me deu o endereço, mesmo eu já sabendo, eu fui embora, rumo ao meu novo lar temporário, rumo a minha ruiva, Droga eu disse MINHA?
Capítulo 3 – Intruso
Scheilla
Saio de casa cedo não quero me atrasar na minha entrevista e causar uma má impressão ao senhor Alfonsse, estou um pouco insegura eu nunca fiz uma entrevista de emprego, meu último emprego foi por um QI (quem indique) esse apesar de ser algo semelhante terei que ser entrevistada, chego na empresa Alfonsse tecnologias LTDA 07:55 A empresa é enorme, tem uma gama de prédios em frente à praia, a vista aqui é muito linda, entro no prédio e vou direto para o 20° e última andar, tento respirar direito e me acalmar, mas está muito difícil, assim que o elevar se abri no 15° andar vejo um homem alto, moreno olhos azuis muito bonito, ( ele parecem uma daqueles ingleses impecável nesse terno azul marinho), ele entra e eu também não passos despercebida por ele e logo ele fica ao meu lado.
Xxx- então primeiro dia de trabalho?- suspiro.
Scheilla- não, na verdade pior, uma entrevista com o senhor Alfonsse- assim que digo, percebo que pareceu rude o que disse e tento me retratar - não que ele seja uma pessoa ruim, na verdade eu nem o conheço, mas estou nervosa- eu me atrapalho toda com as palavras, falando rapidamente, ele sorriu gentilmente.
Xxx- não se preocupe, ele não é tão assustador assim, a propósito sou Henrry Vasconcelos- ele estendeu sua mão, sorri e lhe dei a minha.
Scheilla- Scheilla Albuquerque- a porta do elevador do abriu e saímos juntos - então é isso me deseje sorte- ele deu mais um de seus sorrisos encantadores.
Henrry- lhe desejo muita sorte, mas não se preocupe, não irá precisar- ele me deu uma piscada e eu decidi seguir até a recepção sem olhar para trás, meninas vou lhes dizer uma coisa, UAL que homem é esse? Multiplica Jesus! Respira Scheilla e foco, você precisa desse emprego, caminho em direção à recepção.
Scheilla- Boa tarde! Eu tenho uma entrevista marcada com o senhor Alfonsse- a loira da recepção sorri documente para mim.
Loira da Recepção- Só um instante vou avisá-lo- ela pega o telefone e retorna a olhar para mim - A quem devo anunciar?-
Scheilla- Scheilla Albuquerque, por favor!- ela sorri.
Loira da Recepção- senhor, a senhora Scheilla Albuquerque está aqui... sim senhor- ela bate a ligação- ele já aguardava pela senhora pode entrar, é aquela sala ali com a porta de vidro- identifiquei a sala, me despedi dela e bati na porta antes de entra, assim que ele autoriza minha entrada, abri a porta e me deparei com um senhor de aproximadamente 60 anos, ele pediu que eu sentasse e me perguntou todas aquelas perguntas clichês, (perguntas velhas, repetidas em toda entrevista de emprego) onde trabalhava anteriormente? Você tem alguma formação? Tem experiência? E blá blá blá, quanto eu mais respondia suas perguntas mais segura eu ficava, após uns 40 minutos de entrevista ele me liberou.
Sr. Alfonsse- não se preocupe lhe darei uma resposta assim que consegui entrar em contato com um dos donos, você sabe o cargo que estamos oferecendo?-
Scheilla- não Senhor!- fiquei tímida, droga eu deveria ter me informado antes.
Sr. Alfonsse- é um cargo de administradora do setor tecnológico, um dos melhores cargos que temos e com sua formação em Administração acho que não teremos grandes problemas- sorri para ele, Deus é tudo o que mais quero, me levantei.
Scheilla- desde já muito obrigada! por ter me recebido senhor- aperto sua mão e saio da sala respirando mais aliviada, missão comprida, espero que ele não demore muito para me dar uma resposta. Decidi almoça na rua e ir visitar minha mãe, passei a tarde com ela e foi até legal, na verdade eu já não aguentava ficar naquele apartamento sozinha, era entediante e enlouquecedor.
Chego em casa á noite e ao abrir a porta noto as luzes da cozinha e do meu quarto acessas, não me lembro de as terem deixado assim, mas como minha cabeça não funciona muito bem cedo, vou até a cozinha beber uma água e tomo um susto ao ver tudo revirado, merda eu fui assaltada, escuto um barulho vindo do meu quarto, meu Deus o bandido ainda está aqui, saco o celular para ligar para a polícia e como sempre quando mais preciso essa merda está descarregada, escuto mais barulho, abro a gaveta de talheres e pego a primeira coisa que minha mão alcança sem olhar, o barulho fica mais alto, Meu Deusinho que não seja um estuprador, saio da cozinha levando o objeto na minha mão e então noto que peguei a coisa mais idiota para batem em um bandido, uma espumadeira, Ótimo sou oficialmente idiota, a melhor ideia que tenho é de lhe assustar, tomara que der certo.
Scheilla- quem está aí? seja lá quem for quero dizer que estou armada e você não sairá vivo daqui- ouço passos no corredor e meu coração está quase saindo pela boca, então vejo a silhueta de um homem alto e forte, meu cérebro processa por uns segundos até eu perceber que é o idiota do Charles, ele olha para minha mão e começa a gargalhar, respiro aliviada.
Charles- você iria me matar com uma espumadeira- começa a gargalhar mais alto.
Scheilla- idiota o que faz aqui?- ele para de rir um pouco.
Charles- sua amiga não lhe falou?- ele seca as lágrimas de suas risada no canto do olho, com a mão.
Scheilla- do que você está falando?- ele sorri perversamente.
Charles- eu vou morar aqui por um tempo, até acabar a reforma do meu apa... Quer dizer aluguei aqui pertinho um apartamento, estou esperando o dono reforma, seremos colegas de quarto e você vai amar mora comigo- dessa vez eu caiu na risada.
Scheilla- onde estão as câmeras? Para isso é até engraçado, mas estou cansada só quero minha cama, então por favor! vai logo embora e deixa de tentar me fazer de palhaça- ele não sorriu e eu fiquei tensa.
Charles- sinto lhe informa minha pequena sereia, mas é verdade- que merda Alice não podia fazer isso comigo, ela quer me castigar por alguma coisa? Coloco meu celular no carregador.
Scheilla- que merda! Ela não podia fazer isso comigo, me deixar morar com um idiota, vem cá você não pode alugar algum lugar para ficar ou ir para debaixo da ponte não?-ele da de ombros.
Charles- pois é Alice que insistiu e como você sabe sou um pobretão, não tenho grana para alugar um bom espaço como este- merda o que eu posso fazer o apartamento é dela, estou sem grana e ele também.
Scheilla- ótimo estou sem grana se não eu me mandava agora mesmo daqui e para completar mais um pé-rapado vem mora comigo ou seja as contas continuaram no vermelho-
Charles- desculpa patricinha oca, mas terá que aturar o pé-rapado aqui- ele falou com certo ódio.
Scheilla- Grrrr imbecil- passei por ele e fui para meu quarto -Que merda! por que está tudo revirado? - Seu idiota porque revirou meu quarto?- gritei, Charles apareceu na porta.
Charles- hum gostei desse quarto e como sou bonzinho estava fazendo sua mudança- que idiota, ele estava se divertindo com isso.
Scheilla- essa merda de quarto é meu seu babaca, você tem mais dois quartos disponíveis seu filho de uma pu...- ele agarrou meu pulso com força e me prende contra o closet.
Charles- acho melhor você não completar essa merda que iria falar, pode ficar com essa droga de quarto vou para o de hóspedes mesmo- ele me encarou por alguns segundos e depois me soltou e saiu do quarto. Ótimo agora terei que viver embaixo do mesmo teto que esse ogro imbecil, Droga! Alice por que você fez isso comigo? Eu já estava jogada no chão e chorando, com ele aqui minha vida seria um Inferno.