logo text
Thêm vào thư viện
logo
logo-text

Tải xuống cuốn sách này trong ứng dụng

Capítulo 6 - A Cabana

Alice
Após a refeição Ricardo estava muito cansado, por isso logo caiu cama e apagou no mesmo instante, como me recusei a dormir na mesma cama com ele, fui para o sofá, a verdade era que eu não tinha sono, pois já havia dormido o bastante no carro, por isso eu fiquei ali por alguns minutos olhando para ele que me parecia tão pacifico dormindo, imaginei se ele não tinha namorada já que não tinha aliança em nenhum dos dedos nem mesmo marca de que já tivesse tido, bem se ele tinha namorada essa filha da mãe era sortuda, podia desfrutar dele quando quisesse, quer dizer quase sempre por que agora ele estava comigo, tentei imaginar também qual tinha sido sua história de vida até ali, onde ele tinha virado meu anjo da guarda ou um criminoso não sei, eu estava confusa, tinha que da um jeito de me comunicar com meu pai, então voltei meu foco na missão fuga e fui tentar pega as chaves de seu bolso direito do moletom, como ele estava virado para dorme com a barriga para cima, vi ali minha oportunidade de me apoderar da chave, me levantei coloquei muito devagar uma mão sobre o colchão e percorre os olhos sobre a extensão de seus bíceps desejando que um dia ele em volta de mim, inalando seu cheiro incrivelmente bom, recobrei meus sentidos, pedindo foco para mim mesma e com a outra mão consegui puxar muito devagar a chave que já estava com sua ponta para o lado de fora de seu bolso, me senti uma criminosa tentando fugir, eu tinha a impressão que minha respiração estava tão descontrolada e que ele poderia ouvir, andei nas pontas dos pés tentando evitar os rangidos daquele assoalho de madeira, encaixei a chave com o maior cuidado na porta e cheia de adrenalina, consegui destrancar a porta sem que ele notasse, corri pelo corredor até o saguão, com o coração quase saindo pela boca, onde encontrei a vaca loira conversando com um senhor de idade e um outro homem que aparentemente trabalhava em um hotel.
Alice- Boa noite desculpa interromper a conversa de vocês, mas eu preciso usar o telefone e o meu celular descarregou- O homem que estava ao lado do senhor olhou diretamente para meu corpo e com um sorriso falso abril passagem.
Loira vadia- Claro- colocando o telefone encima do balcão e disse forçando uma gentileza.
Desconhecido- Se precisar de alguma coisa é só avisar- se pronunciou o homem que agora estava ao meu lado. Comecei a caminhar em direção ao telefone, mas antes que eu pudesse alcançá-lo ouvi uma voz familiar e gelei ou melhor petrifiquei e comecei a tremer descontroladamente.
Ricardo- Amor volta para cama, ela esta fria sem você- por fora ele parecia calmo e amoroso ele estava cinicamente rindo, mas eu vi o ódio em seu olhos profundamente negros, ele estava encostado em uma parede que saia do corredor de braços cruzados nem nesta situação ele deixava de ser sexy, nem mesmo me causando medo, eu entrei em pânico pensando no que ele iria fazer comigo longe dali, calmamente veio em minha direção, de uma forma sutil e ameaçadora ele empurrou o rapaz que estava ao meu lado deixando-o sem graça e pós seu braço em volta de minha cintura possessivamente. -Amor você não sabe o susto que me deu quando acordei e não te encontrei ao meu lado- ele sabia atuar, me deu um beijo na testa fazendo com que eu ficasse temerosa do que pudesse acontecer, que droga por que eu não conseguia gritar por socorro? Haviam dois homens ali que poderiam me ajudar.
Por que eu não sai correndo simplesmente, depois de alguns segundos eu tentei rebater, neste momento consegui olhar para loira mais uma vez e ela estava babando pelo corpo de Ricardo.
Alice- Eu só precisava falar com minha mãe- tinha medo de dizer que a ligação na verdade era para meu pai e ele ficar mais furioso.
Ricardo- mesmo assim você deveria ter me acorda meu amor, além do mais há essa hora sua mãe deve estar dormi- ele desejou boa noite a todos e já conduzindo até quarto, quando entramos e ele me lançou na cama, trancou a porta começou os berros. -Você é louca!? como você rouba minhas chaves e sai por ai andando e se alguém te visse? acorda vê se cresce garota, você realmente acha que eu queria está aqui servido de babá para uma mulher, que se comporta como pirralha sem nenhuma coerência em seus atos e que pensa que é soberana aos demais, não eu realmente preferia está enfrentando uma guerra e servindo meu país, pois está aqui com você uma porra de perda de tempo, dê agradeça por ser filha de quem você é, porque é só por causa de seu pai que estou aqui aturando seus devaneios de menina tola, da próxima vez fizer algo do tipo a deixo para morrer- ele berrava e não se importava se alguém pudesse nos ouvir, suas palavras doeram, afinal foi tão errado assim tenta entrar em contato com meu pai? Eu não tinha noção do que estava acontecendo, se minha família estava bem, não sabia quem estava atrás de mim e por que? Eu estava em uma situação estranha e confusa, mas tinha que confiar em Ricardo, pois aparentemente ele só queria me proteger.
Alice- Me desculpa! você tem razão em muito do que disse, fui egoísta e pus nossas vidas em risco, não vou mais tentar fugir e desculpa por me porta de forma tão infantil como você disse- falei baixinho, sua expressão havia mudado de ódio para compaixão eu respirei fundo e completei -Eu só queria falar com meu pai e saber se estava segura com você, saber se minha família estava bem, mais uma vez desculpa como você disse fui uma tola- falei cabeça baixa me sentindo humilhada e triste por saber o que ele pensava sobre mim, por que isso agora me importava? deitei na cama e eles ainda permaneceu em pé por alguns segundos me observando até ir para o sofá e dormir.
Quando acordei e olhei para o sofá no que provavelmente Ricardo havia dormido, ele não estava, olhei em volta do quarto para procurá-lo e só quando meus olhos pousaram sobre os deles me tranquilizei, pois cheguei a pensar que ele tinha feito o que desejava e tinha me abandonado ali.
Ele estava em pé usando uma calça jeans e uma camiseta, estava do lado da cama me observando, havia uma bandeja com um café da manhã em seus braços a mala já estava arrumada, não pronunciamos uma palavra, levantei procurei algo que me deixasse confortável para mais 8 horas viajando, achei um vestido solto amarelo de ton claro, mais uma vez fui ao banheiro tomei um banho, voltei sentei na cama e mesmo sem vontade tomei um suco com 2 torradas, não sabia quando seria a próxima parada, me levantei da cama e disse uma única palavra indo em direção a porta -Vamos- ele alcançou meu braço fazendo com que eu olhasse em seus olhos desencadeando minha pulsação acelerada.
Ricardo- Desculpa! eu não tinha o direito de ter dito aquele monte de besteiras para você ontem- ele pausou respirou fundo e continuou -Mas Alice...eu fiquei desesperando quando me assustei e não te vi na cama ou no sofá encontrei a porta aberta, sai correndo pelos corredores e vi aquele babaca te devorado com os olhos no saguão-
Agora ele estava com ciúmes? ótimo, não sei mais o que pensar, dei um suspiro não queria lembrar de nada que remetesse a noite anterior.
Alice- Não é besteira fala o que pensa e não se preocupe, não vou fazer mais estupidez, já entendi que minha vida depende de você- ele me olhou e olhou, mas não quis continuar com o assunto, passou a mão na cabeça e saímos pela porta, ao passa na recepção segurou minha mão para manter as aparências, pagou pela hospedagem e eu me comportei como um robozinho ao seu lado, não quis olha em minha volta pois estava deprimida e totalmente submissa a ele, quando cheguei no carro me encolhe ao lado da janela e fiquei pensando se ele já estava trabalhando para meu pai quando me salvou na boate a certeza era obvia. Após quase 5 horas de viagem ele estacionou e me pronunciou as primeiras palavras do dentro daquele carro.
Ricardo- Escuta Alice ontem à noite fui um estúpido com você, não deveria ter dito aquelas coisas, não tinha o direito de magoa-là- nem aquelas palavras me animaram por que eu sabia que naquele momento de ira suas palavras foram sinceras.
-Você não me magoou, você só foi sincero, não se preocupe está tudo bem, eu vou ficar bem, só estava pensando em minha família- ele deu um sorriso amarelo antes de prosseguir.
Ricardo- Olha só você deve está com fome e eu também, no próximo posto vou para e descer sozinho do carro você tem que ir para o fundo do carro fica abaixada para as câmeras não lhe filmar e por favor não tenta fugir- concordei com a cabeça e voltei minha posição inicial, até visualizar um posto de longe, sem que ele mandasse fiz o que ele já havia pedido, vi quando ele pegou um boné no fundo do carro e um óculos no porta luva, saiu do carro, mas deixou o vidro aberto por 2 dedos para a entrada de ar, quando voltou saiu com o carro do posto de volta a estrada alguns minutos depois ele parou, para que eu passasse para o banco da frente, me estendeu a mão para me ajudar e eu o ignorei, ele me deu uma garrafa de suco, e dois pacotes de salgadinhos.
Ricardo- Sinto muito não tive muitas opções- eu não estava com fome tudo aquilo me embrulhava o estômago, mas eu tinha que comer, até por que não queria entrar em mais uma discussão com o senhor mandão.
Alice- Não se preocupe, está ótimo!- dei-lhe um sorriso amarelo e voltei para meu lugar preferido onde não tivesse que encará-lo, cerca de uma horas depois chegamos uma cidade cheia de palmeiras e coqueiros a margens de uma praia linda, mas vazia, abri o vidro do carro e comecei fechei meus olhos, fui tomada pela brisa e a maresia que era trazida pelo mar, aquilo me dava uma sensação de paz e ótimas lembranças, olhei para Ricardo que me observava com um sorriso largo e perguntei.
Alice- É aqui que vamos ficar?-
Ricardo- Claro que não, aqui tem muita gente para reconhecer você- será que eu não poderia ser reconhecida, por que ele era meu sequestrador? ele interrompeu meus pensamentos.
Ricardo- Não se preocupe Alice, para onde nos vamos você também vai poder sentir a maresia em seu rosto, só que não vai ter ninguém além de mim- meu Deus será que eu iria para uma ilha deserta com ele, aposto que era o sonho de várias mulheres que já puseram os olhos nele, até mesmo da vaca loira da pousada, talvez fosse o meu também se ele não fosse tão ele, me ousei a pergunta mais alguma coisa.
Alice- já estamos chegando?- ele sorriu.
Ricardo- Sim falta só um pouco mais que 1 hora e meia aproximadamente- seguimos na estrada de asfalto após uns 20 minutos notei que estávamos entrando em uma aldeia de pescadores, notei também que todas as casas tinha uma distância considerava uma da outra, fiquei impressionada com o isolamento que eles aparentemente faziam questão de ter, no fundo achei graça, afinal nem sempre os vizinhos eram pessoas boas para se conviver, fazia uns 40 minutos desde que vi a última casa o carro foi parando e estacionado em um lugar deserto quase fora da pista, ele então pegou seu celular com uma peça esquisita grudado no fundo do aparelho, discou um número e só disse uma única palavra, para a pessoa do outro lado.
Ricardo- Dentro- tirou seu cinto de segurança voltou-se para mim. -Agora vamos anda só mais um pouquinho-, ele tirou as 3 malas do carro enquanto eu olhava para o céu em seu magnífico crepúsculo indaguei de imediato.
Alice- Não podemos sai andando por aqui já está quase escurecendo-
Ricardo- Ótimo assim dificulta nosso reconhecimento e não se preocupe para onde nos vamos, não vai dar mais que uns 20 minutos de caminhada, além do mais eu estou aqui para cuidar de você nada de mal vai te acontecer- Ta certo eu me sentia protegida com ele apesar de achar errado minha confiança nele não ser os cem por cento. Comecei a caminha carregando a menor mala dentre as três e ele as outras duas, andávamos em passos largos, mas confesso que fiquei curiosa quanto ao carro.
Alice- O carro vai fica aqui mesmo?-
Ricardo- Não, em poucos minutos estarão vindo algumas pessoas para pega-lo, por isso deixei a chave na ignição- comecei a pensa em o quanto ele era confiante e estrategista, andamos por quase 20 minutos sem trocar mais nenhuma palavra, para mim ele não passava de um estranho muito atraente por sinal, mas não deixa de ser um estranho que me causava dúvidas e emoções inexplicáveis, quando avistei uma casa de longe virei para ele e perguntei.
Alice- Essa é a casa?- ele concordou com a cabeça e comecei a andar o mais depressa possível, queria muito um banho quente e não via a hora de chegar, mas quanto mais eu me aproximava da casa mais as incertezas e o medo de não mais ver minha família aumentava, em frente a casa notei que ela não era enorme como as casas que eu já havia morado, mas era muito maior do que as casas dos pescadores que deixamos para trás, ao menos era o que aparentava, nela havia varias estacas que conseguia levantá-la a quase 1 metro da areia, para tentar preveni-la quando a maré soubesse muito. Seu exterior era toda de madeira, uma escada com seis degraus até porta, uma pequena janela com vidro na frente e tinha uma aparência aconchegante do lado de fora, todo aquele visual me fazia relembrar das minhas férias, onde todos íamos para o chalé que meu padrasto em Campos do Jordão, era meu lugar preferido quando ainda pequena. Eu não sabia o que pensa estava confusa e com medo do que me ocorreria naquela cabana, em menos de vinte quatro horas minha vida tinha dado um giro de 360º graus e eu já estava me rendendo ao destino planejado por Ricardo.
Ricardo- Então Alice você gostou?-
Alice- É sua?- ele fez que sim com a cabeça, mas eu ainda não sabia o que estava acontecendo, passaram muitas coisa pela minha cabeça e uma delas era que com certeza eu não queria esta ali no sábado à noite, sem minha amiga e família ou um rosto em quem eu pudesse confiar, aquilo tudo estava me matando e acabei sendo áspera em minha resposta -Eu ainda não sei o que estou fazendo aqui com você, mas seja o que for, este é o último lugar em que eu gostaria de está agora, isso não pode está acontecendo comigo!- tentei desesperadamente conter minhas lágrimas, que não escutaram minhas suplicas de transbordaram, ele me olho e sua expressão me apontou para sua desaprovação e um possível desprezo atrás
Ricardo-Você realmente uma dondoca que não enxerga a oportunidade quando ver uma, nem mesmo se está estivesse gritando em sua frente- após alguns segundos em silêncio lhe acompanhei até entrada da casa com a cabeça baixa, quando ele acendeu as luzes e trancou a porta atrás de mim já estava no meio da sala, me surpreende com seu tamanho no interior era enorme, mas sem nenhum luxo, havia nela somente dois sofás cinza um grande e outro menor, um enorme tapete vermelho estendido em seus pés, do lado uma estante com um pequeno rádio velho e alguns livros, percorri os olhos para procurar uma televisão, computador ou até mesmo um telefone e não consegui encontra nenhum, virei para Ricardo que me observava atentamente.
Alice- Não tem televisão ou nenhum meio de comunicação aqui?- ele fez que não com a cabeça e me observou com cuidado
Como uma pessoa conseguia fica naquela casa sem nenhum entretenimento, sem saber o que acontecia lá fora e incomunicável, nesse minuto percebe que iria enlouquecer naquele lugar, quando me voltei para ele, O mesmo já estava na cozinha fuçando na geladeira- já mandei alguém de minha confiança vir arrumar a casa e aparentemente fizeram uma grande quantidade no supermercado, então fique a vontade- eu não conseguiria ficar à-vontade naquele lugar perdido na idade das media nem em mil anos, mas mesmo assim fui em direção à cozinha para ter mais clareza dela, ela se fixava no lado esquerdo da sala havia um divisória de madeira rústica com uma mármore preta do estilo balcão americano, em sua frente dois bancos altos para refeições, lá dentro havia uma pequena mesa de mármore que combinava com o balcão com apena 4 cadeira, uma geladeira grande de aço, assim como o fogão de 5 bocas e ao lado trazia uma pia inox, Caramba analisando de uma forma geral a casa parecia ter sido feita para um homem solitário, era tudo triste e único, comecei a pensar em Ricardo passando dias naquele lugar sem nenhum meio de comunicação e socializando consigo, Ricardo interrompeu meus pensamentos.
Ricardo- Alice me acompanha, vou te mostra seu quarto, você deve está cansada- e eu o segui, enquanto ele levava minhas malas para meu suposto quarto, ele disse em tom baixinho. - Espero que desse cômodo você goste- duvidei, toda aquela cabana me remetia a tristeza e solidão, talvez nem fosse dele talvez fosse coisa minha, ele desceu as malas enfrente a uma porta a esquerda e abriu me permitindo passar em sua frente, ascendeu a luz, assim que eu entrei, fiquei encantada havia uma cama king sae enorme, uma poltrona vermelha destacando no canto, um closet enorme branco e uma escrivaninha com alguns livros, o quarto era todo em tons claros e se não fosse pela ausência de eletrônicos seria um quarto luxuoso, droga ele tinha um bom gosto de certa forma, ou tentou me deixar a vontade nesta casa, sacudi levemente minha cabeça desembaralhar os pensamentos, pois não importava afinal eu estava mais sozinha e perdida do que nunca, eu estava triste, Ricardo notou meu desânimo.
Ricardo- Pensei que você fosse fica mais feliz, ao ver tudo isso, eu decorei este quarto para você, eu só queria que você se sentisse em casa aqui- disse com um sorriso amarelo.
Alice- Eu gostei muito, mas é que, agora que minha vida estava mudando estava tudo dando tão certo, minha vida desmorona novamente- suspiro tristemente ele me olhou e olhou de uma forma comum ao meus colegas do colegial com pena e eu não suportava aquele olhar, preferia seus xingamento, mas não queria a sua piedade, lhe pedi licença não queria ver mais seus olhos negros e me tranquei tentei analisar a situação que só se complicava, mas não demorou muito e retornei a sala com meu pijama de calça comprida, camiseta e uma toalha que por sorte Scheilla lembrou de por na mala, ele já estava na sala sentado no sofá e se deliciando com uma xícara de café, já tinha tomado banho era notável pelo seus cabelos molhado e novamente usava somente o moletom preto, mas ele parecia muito pensativo, quando ele me notou, sentir-me tão pequena e frágil diante daquele homenzarrão, é certo que eu ainda tinha medo de que ele houvesse me sequestrado, mas até então não houve nada suspeito, além de nossa fuga da academia e um tiroteio, eu abaixei a cabeça e olhando para meus pés lhe perguntei.
Alice- Onde fica o banheiro?- eu sentir seus olhos em mim.
Ricardo- Qual o problema Alice? por que não me olha- eu não podia eu me sentia vulnerável, ele me fazia me sentir assim. Eu não queria falar dos meus sentimentos para ele, só queria um banho e pensar no que estava acontecendo, afinal deveria ter uma lógica para tudo isso e ele me revelaria como prometido está noite, eu ergui a cabeça e só repete minha pergunta.
Alice- Onde fica o banheiro?- sem entender, ele gesticulando com as mãos e disse.
Ricardo- No final do corredor- assim que me virei para o corredor senti o corpo de Ricardo atrás de mim, parei e me virei para ele. -Alice não sei se você gosta de chocolate quente, mas fiz um pouco para você, iria leva em seu quarto caso você não quisesse sair de lá, já que você saiu espero vê-la aqui após seu banho, temos que conversar vou te responder tudo o que quiser, me desculpe qualquer coisa- ele deu uma pausa passou a mão na cabeça e continuou -Bem não estou acostumado a receber visitas mas fico feliz que esteja aqui e espero que fique a vontade- concordei com a cabeça, e sentir-me um pouco mais aliviada com suas palavras, pois saber o que estava acontecendo e o que aconteceu com Scheilla e meus pais me tranquilizava, mas me deixava nervosa também, eu ansiava por informações.
Após o banho, respirei fundo antes de invadir a sala para encontrar Ricardo, queria muita saber o que estava acontecendo, quando cheguei ele não estava no sofá como eu havia o deixado, mas ouvi sua voz ecoar atrás de mim, ele estava na cozinha.
-Bem na hora- ele disse com uma caneca de chocolate na mão e um prato de biscoito em outra, regressei a minha infância ao ver aquela cena, em que meu pai já havia reproduzido muitas vezes, como era possível cada vez que eu o via, ele conseguia foder mais minha cabeça, droga aquela sensação de que ele me conhecia e que sabia dos meus piores segredos do passado voltou, mais uma vez me senti diminuída, eu não quero que ele saiba realmente quem sou. Com delicadeza ele me deu a caneca de chocolate quente e segurou o prato de biscoito, que eu rejeitei em um gesto me sentando no sofá.
Alice- Não obrigada! só vou querer o chocolate quente-
Ricardo- Acho melhor você comer direito Alice, não pode se da ao luxo de adoecer, não nesta situação em que estamos- ele me olhava severamente.
Alice- Não se preocupe, eu não quero ter que ficar vulnerável ou inconsciente e depender de você desta forma, por tanto vou me cuidar- o que eu estava falando? eu já dependia dele, ele me olhou por uns instantes, mas desistiu de tentar me fazer comer, ao invés disso sentou-se no sofá inclinou todo seu corpo para mim, me olhando com cuidado.
Ricardo- Eu acho que você vai querer saber o que está acontecendo desde nosso último encontro, então Alice é só me perguntar o que quiser que eu te respondo- eu quase me engasguei com o chocolate quente, diante da aproximação dele enquanto falava, mas tinha muitas perguntas e não queria perde tempo.
Alice- O que está acontecendo? Por que meu pai mandou você me esconder? De quem você está me escondendo? Como esta minha família? E principalmente por que eu devo confia em você que visivelmente não tem o menor apreço por mim?- ele deu uma risada sarcástica passou a mão nos cabelos parecia um pouco desconcertado e antes de começar, pegou um fichário de couro preto que estava ao lado do sofá, pós no colo me olhou por uns poucos segundos e começou.
Ricardo- Bem Alice são tantas perguntas, mas vou tentar responde-las de forma clara, para isso vou ter que te contar uma história antiga- ele me olhou pôs sua mão direita sobre a minha que repousava no sofá me fazendo ter um choque e recuar, ele se endireitou no sofá e iniciou. - Quando você era muito pequena ainda, acho que tinha uns 7 anos, seu pai pegou um caso muito difícil lhe concedido pelo Coronel Alberto, nesta época só havia 3 anos que seu pai saiu da Polícia Militar e se tornado capitão do BOPE, mas já tinha e uma carreira promissora. Sua missão era investigar, caçar e acabar com a maior quadrilha de traficantes da América do Sul de muita influência e peso no Brasil junto a Polícia Federal, essa quadrilha faturava bilhões anualmente com o tráfico de drogas, armas, mulheres e criança, é uma rede corruptos e poderosa formado por peões chaves, por políticos importantes e pessoas famosa no Brasil e no mundo, desde então seu pai vem seguindo pistas e rastro desta quadrilha, consegui evitar que muitas mulheres e crianças fossem traficadas, que muitas destas drogas fossem impedidas de chegar ao Rio de Janeiro e isso fez com que ele fosse caçado por essa quadrilha que deixou de faturar muito dinheiro por sua causa, seu pai tomou muito cuidado durante todos esses anos nessa operação, por isso a quadrilha ainda não sabia quem era ele, mas ele nunca esteve tão perto de consegui todas as possíveis provas para prender todos os que fazem parte desta cadeia de bandidos- eu estava assustada, não por mim e sim pelo meu pai e minha família, comecei a ligar alguns pontos, por que foi nesta época quando eu tinha 7 anos que minha mãe pediu o divórcio e meu pai aceitou sem lutar por ela ou por mim, sempre quis saber por que, ele sabia que com ela eu teria uma vida melhor e com mais segurança, será que minha mãe sabia desta missão também? ELE sempre esteve aqui no Rio de Janeiro? com certeza sim e foi por isso que ela me tirou daquela casa e me levou para longe do meu pai. Voltei minha atenção para Ricardo que me observava enquanto eu digeria aquela história, ele tirou uma mecha de meu cabelo solto em meu rosto pós atrás da minha orelha e continuou. -Você já tinha quase 8 anos pouco antes de seus pais se divorciaram, seu pai se desdobrava, mas para conseguir impedir algumas demandas por tráfico de pessoas, ele não queria ser identificado e sempre agia com muita cautela, confiava em poucos e para isso sempre está testando a lealdade de seu pessoal e comigo não foi diferente, está operação sempre foi estritamente sigilosa. Durante todo esse tempo seu pai lutou para que estas informações não vazassem, pois ele sabia que você, sua mãe e seu padrasto iriam correr riscos caso a quadrilha descobrisse sua investigação, ele mentiu dizendo que estava em São Paulo para manter vocês afastadas dele e os bandidos longe de vocês, essa quadrilha é muito perigosos, Alice eu sinto muito- pelo que ele sente por está aqui comigo e não em suas batalhas navais ou por me tirar da minha vida, que se normalizava e me traz para esse fim de mundo.
Minha cabeça dava voltas atrás de um indicio de que tudo aquilo era um pesadelo, como os demais e eu já iria acorda, meu Deus minha família não podia estar correndo perigo, caramba se havia políticos, pessoas famosas e influentes no mundo, nós não iríamos sair vivos dessa merda, eu sabia que dinheiro e poder de certo não lhes faltava e infelizmente ser o alvo de pessoas assim era terrível. Meu pai mentiu sobre tudo esse tempo todo? Mil coisas se passaram em meus pensamentos, até ele me interromper e segurar minha mão.
Ricardo- Alice você está ficando pálida tudo bem? Minha nossa sua mão está gelada- minha respiração estava ficando escassa eu me esforçava para puxar o ar, só conseguia imaginar que toda minha família seria caçada e morta por essa quadrilha. -Venha Alice é melhor você se deitar e descansar um pouco- eu não queria sair não até saber de tudo, incluindo as chances de saímos vivos desta situação.
Alice- Estou bem, você disse que meu pai lutou para que as informações fossem mantidas em sigilo e que ele testava a lealdade de seus homens, então o que deu errado?- ele soltou minha mão e afundou no sofá.
Ricardo- Bem seu pai estava sempre um passo a frente da quadrilha, faltava pouco para ele reunir todas as provas que os incriminavam, mas há um pouco mais de quase dois meses atrás a quadrilha consegui infiltrar um de seus homens no BOPE e este acabou roubando muitas das provas incriminatórias dos envolvidos no tráfico, descobriram também que muitos dos relatórios com as informações haviam sido assinados pelo seu pai, desde então seu pai tem lutado para conciliar sua segurança e recuperar as provas roubada- coitado de meu pai, queria ser o herói e só se enrolava ainda mais e agora estávamos todos envolvidos.
Alice- O BOPE está apoiando meu pai?-
Ricardo- Sim, claro que sim, seu pai tem uma grande equipe com ele de pessoas leais, não se preocupe com ele, eu sei que ele vai conseguir recuperar as provas e desarma a quadrilha- eu queria muito acreditar em tudo o que ele disse, mas a situação do meu pai não estava nada boa, eu sabia que não seria tão fácil resolver essa situação, eu cresce vendo o dinheiro como o centro do poder e sei o que o ele faz com essas pessoas.
Alice- Quanto a minha mãe? meu padrasto e a Scheilla?-
Ricardo- Eles estão bem e seguros, Seu padrasto tem a dispõe muitos seguranças bons e contratou mais 2 sem falar que tem agentes do BOPE que estão com eles 24 horas por dia, em uma casa muito longe de Niterói, então a segurança deles estão garantida, já Scheilla, bem ela é a que menos corre perigo, mas assim como você também está no programa de proteção longe do apartamento de vocês, não se preocupe Alice todos estão a salvo e eu não vou deixar que nada de mal te aconteça eu juro- eu estava aliviada com a segurança da minha família, mas estava muito cansada e precisava deitar tudo aquilo era muito para mim e eu não podia culpa ou condenar o meu pai por querer limpar o país desta sujeira.
Alice- Obrigada, por me contar, mas eu estou cansada, se você não se importa quero ir para meu quarto descansar, quer dizer o quarto que estou ocupando- Ricardo se endireitou no sofá e me olhou prontamente.
Ricardo- Você está bem Alice? Precisa de alguma coisa?-
Alice- Não, só quero descansar-
Ricardo- Certo eu te acompanho até a porta do seu quarto- Ricardo se pós de pé e estendeu sua mão como um cavalheiro me ajudando a levantar, mas o ignorei, já em pé eu recusei sua oferta.
Alice- Não é preciso Ricardo, eu sei onde fica o quarto- ele me olhava tentando entender minha resposta rude e antes que ele se pronunciasse resolvi virar as costa para ele deixar a caneca do chocolate que eu mal havia provado no balcão e segui em direção ao meu novo quarto temporário, cansada e temerosa do que o futuro tem planejado para mim.

Bình Luận Sách (2635)

  • avatar
    FonsecaDoriane

    muito bom

    4h

      0
  • avatar
    PereiraElaine

    muito bom 😃

    6h

      0
  • avatar
    Pedro Lucas

    produto ótimo incrível vocês têm que vender mais desse produto gente vocês vendem um produto muito ótimo gente pelo amor de Deus você eu não tenho mais nada para falar sobre esse produto

    21h

      0
  • Xem tất cả

Các chương liên quan

Chương mới nhất