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Capítulo 6

Rebeca
      Quatro anos depois da minha maior decepção, só queria me divertir sem me apegar e muito menos dar satisfação no dia seguinte. Não levei mais nenhum homem para minha casa e não pretendo fazer isso tão cedo.
Mas depois do encontro com o turco, algo mudou dentro de mim e não paro de pensar no homem que me deixou toda assada e dolorida como tinha prometido.
Não sei que horas são e ainda estou no hotel parecendo uma madame. Enquanto tomava aquele super banho de banheira, olhei para as pétalas de rosa que estavam em uns saquinhos bonitinhos, em formatos de coração e ficavam do lado da banheira, me lembrei do nosso banho e do sexo maravilhoso que fizemos aqui dentro.
Confesso que pensei que ele não iria mais tirar o pau de dentro de mim.
O homem só podia estar possuído!
Nunca vi alguém me fazer gozar tanto e tenho que admitir que foi muito gostoso ter aquele pau enorme dentro de mim por tanto tempo.
"Para de pensar no turco, Rebeca e saia da banheira!"
Saio da banheiro, me seco, pego um roupão e me visto. Sigo para a sala e tinha uma mesa farta de comida posta, só de ver aquilo minha barriga deu sinal de vida. Me sentei e comi tudo que tinha direito.
"Graças a Deus que posso comer sem medo do amanhã!"
Rio do meu pensamento.
Comi tanto que mal conseguia andar, definitivamente exagerei com a gula.
"Não é porque não engordo que vou me empanturrar."
Penso passando a mão pela barriga.
Acordo todos os dias, faço minha caminhada matinal, meus abdominais e uma vez por semana vou na academia, isso quando tenho tempo de ir. Gostaria de ir mais vezes na academia, mas como não tenho tempo faço o que pode.
O telefone toca e tenho que atender, vai que já esteja na hora de ir embora.
— Boa tarde, senhora — a mulher que deve ser a recepcionista diz do outro lado da linha.
— Senhora, só estou ligando para pedir desculpas, pois um de nossos funcionários bateu na sua porta e a senhora não atendeu. Gostaria de saber se podemos retirar o café da manhã, logo começaremos servir o almoço e a senhora poderá qualquer item do cardápio.
— Claro sem problemas.
— A senhora pode ficar à vontade e o que precisar é só pedir.
— Obrigada, aliás, que horas tenho que sair do quarto
— O quarto foi pago para duas diárias, assim como foi deixado claro que a senhora pode pedir qualquer coisa. O checkout do quarto será só amanhã até às 10 da manhã.
— Ok, obrigada.
Como assim ele pagou esse quarto para dois dias?
O safado sabia que eu ia estar sem forças e cansada.
"Ah, Rahmi você é muito fofo!"
Pelo menos pensou em mim em algum momento...
Percebi que meu celular toca em cima do sofá e quando vou pegá-lo percebo que tem dez chamadas perdidas. Atendo e é a Camila, que já começa a gritar e me dar esporro.
— Como você sai sem avisar, sua doida! Letícia e eu estávamos aqui super preocupadas com você. Por que você não atende esse celular? Desde cedo tô te ligando e nada de você atender o celular, Rebeca.
— Dá para parar o drama? — retruco dando de ombros
— Drama, sua maluca! Você sai e não avisa. Só depois de um tempo é que o idiota do Roberto nos conta que você estava com o amigo dele, o tal de Rahmi. Você é louca de sair assim com um estranho? Por acaso você não vê TV? Não vê o tanto de mulheres sendo mortas por desconhecidos?
Percebo que Camila estava realmente irritada.
— Ele não é um estranho, é amigo do seu noivo.
— É amigo do meu noivo, mas não é meu.
— Para de ser dramática, Loira! — suspirei já exausta daquela conversa.
— Saiba que a Letícia já ia chamar a polícia para procurar você.
— Pelo amor de Deus, vocês duas estão malucas e exagerando, o turco não é psicopata... E se ele fosse, me mataria de prazer. Acredita que ele fode deliciosamente bem? Tive pelo menos uns vinte orgasmos - digo e começo a rir.
— Pois na próxima vez não vou te ligar, ou pior, não vou na sua casa tocar a bosta da sua campainha — diz Camila ficando mais puta da vida.
— Oi? Vocês foram na minha casa? Ah, desculpa amiga. Não queria deixar vocês tão preocupadas.
— Então, onde diabos você está?
— Ainda no hotel que ficamos. Ele foi embora bem cedo e me deixou dormindo — digo relembrando a noite anterior.
Tudo naquele quarto me lembrava de como foi gostoso estar com ele. Não tinha um lugar no quarto em que olhasse e não lembrasse da loucura que foi a noite ontem.
— É, eu sei que o voo dele ia partir muito cedo.
— Como você sabe disso?
— Roberto me falou. Eu quase fico sem noivo por sua culpa, pois briguei muito com ele. Ele foi irresponsável, pois deveria ter alertado que esse tal de Rahmi iria embora hoje. — Suspira bem brava.
— Ah, Camila, para de ser boba! Não precisava ter brigado com seu noivo por causa disso não. Você sabe que não sou o tipo namoradeira e que só uma noite para mim está perfeito. E vou te falar, que noite que eu tive! Confesso que fiquei meio decepcionada quando acordei e ele não estava aqui, mas já passou.
— Como assim decepcionada, Rebeca? Esses anos todos você nunca ficou decepcionada com homem nenhum. É sempre você que larga os caras dormindo no hotel e some. Agora você está me dizendo que está decepcionada com um homem só porque ele foi embora sem te avisar? — Começa a rir. — Rebeca, você não se apaixonou por esse turco não, né?
— Para de inventar bobagens, Camila. Eu não me apaixonei por ele, que coisa!
— Ah, que bom! Até porque você nunca vai poder ficar com o Rahmi.
— Por que você está falando isso? Por que eu nunca poderia ficar com Rahmi? Ele é casado? Porque se for você vai ter que arranjar outro noivo, pois o seu vai ficar sem as bolas por ter me apresentado um homem casado.
— Ô Maluca, não é nada disso! Só falei isso porque ele é da Turquia e fica muito longe daqui.
— Bom, agora me deixa contar um pouco da minha noite maravilhosa com o turco.
— Ah, sério isso? — diz desanimada.
— Sério, quero contar. Cadê a Letícia? Ela ainda está aí com você? Coloca no viva voz, por favor, quero que a Lê escute também, para ver se ela para de sonhar com o babaca do chefe dela e arruma um Rahmi na vida, pois com certeza ele deve fazer muitas mulheres felizes com aquele pau dos deuses.
— Mulher, para de falar do tamanho do pau do turco! Sem contar que um homem alto com aquele com certeza deve ter um pau de responsa. Vou colocar no viva-voz.
— Ah, minhas amigas! Já peguei alguns homens grandes e com pau pequeno. Tamanho não importa, o que importa é o prazer que o homem dá a sua parceira e eu gostei de tudo naquele homem — digo meio abobalhada.
— Viu só, se apaixonou pelo turco! — diz Letícia implicando comigo
— Se vocês falarem mais uma vez que me apaixonei pelo Rahmi, vou desligar o celular na cara das duas.
— Amiga, é que você nunca falou assim de um homem nos últimos quatro anos, desde que se livrou daquele maldito do seu ex — diz Camila.
— Você sabe que eu nem lembro mais do traste, só lembro da parte que a moça, coitada, ficou se tremendo toda e digo que foi muito engraçado.
— Só você mesmo, viu! — as duas dizem juntas.
— Tem mal que vem para o bem, amiga. Hoje eu sou outra mulher. Falando nisso acho que aquele turco me jogou um feitiço.
Rimos.
— Ah, deixa eu contar logo como foi a minha noite com o turco. Primeiro ele me pegou de jeito e gozei dentro do banheiro masculino do Rio 40º.
— VOCÊ ESTÁ DE SACANAGEM! — Camila berra atônita.
— Que nada, Camila! Aquele turco é muito tarado e ele quase me comeu dentro do táxi. Morri de vergonha do motorista.
— Você ficou maluca, Rebeca? Vocês queriam ir presos, só pode! — Letícia diz.
— Se colocasse nós dois na mesma cela eu iria amar. Imagina ser presa com aquele gostoso? — Rio. — Aí fomos para o hotel.
— CHEGA, DONA SAFADA! NÃO QUERO SABER DO SEUS DETALHES SÓRDIDOS COM O TURCO NEM MORTA — gritou Camila muito sem graça.
Gargalhei.
— Mas amiga, sempre te conto como foi a minha noite.
— Mas essa não quero saber de jeito nenhum! — Camila responde.
— Tudo bem. — Dou risada da situação.
— É que quando você conta alguma das suas fodas, você conta sem emoção e com esse turco, você está toda alegrinha — brinca Letícia. — O que mostra que você, dona Rebeca, sente alguma coisa por ele sim. Antes dele você fazia sexo e logo em seguida esquecia o nome do sujeito.
— Ah, sou feliz assim! Não ligo em foder e no outro dia me mandar sem deixar um adeus.
— Até o turco fazer o mesmo... — Letícia diz implicando comigo.
— Ah, cala a boca, Letícia! Deixa meu super-homem do sexo!
Elas riram tanto do que falei que acho que fizeram xixi na calcinha.
— Só você mesmo para me fazer rir tanto, amiga! — Camila diz.
— Agora virei palhaça é? Estou falando a verdade, o homem fode muito e bem.
— Olha, vamos parar de falar do Rahmi — diz a Camila.
— Está bem. Então agora me deixem ir porque descansar, estou super cansada afinal não dormi hoje. Vocês precisam ver o luxo do hotel que estou! Cabe dois apês meus aqui dentro, sem contar que é muito bonito e com muito conforto. Nunca fiquei em um desses.
— Lógico, você só pega homem mão de vaca que não paga um bom hotel — zomba Letícia.
— Tchau, amigas, até amanhã ou talvez mais tarde passe na sua casa, Camila.
Fiquei mais de duas horas no celular com minhas amigas.
Amo as duas que são as melhores amigas do mundo.
Depois que desliguei o celular, fiquei pensando no que falei, Rahmi realmente deve fazer todas as mulheres gozarem, deve propiciar uma noite de foda maravilhosa para todas que ele pega.
Merda, eu não quero pensar nele!
A noite passada foi a melhor noite da minha vida e não quero pensar com quem ele fica ou deixa de ficar.
Só tenho que pensar é naquela boca magnífica, me dando muitos orgasmos. Aquilo sim é uma boca, sem contar que ainda beija para caralho. Acho que não tem nenhuma coisa que o turco cretino não saiba fazer.
Aquele gostoso maldito!
Preciso parar de pensar nele, mas está sendo difícil e se eu continuar nesse hotel, que tudo me faz lembrar dele, vai ser pior. Quando eu chegar em casa tenho certeza nem vou mais lembrar o nome dele.
Sigo para o chuveiro para tomar outro banho, pois só de pensar naquele homem me dá um calor do inferno.
De banho tomado, visto minha roupa sem calcinha mesmo, pois Rahmi foi tão tarado que a rasgou.
Vou ter que pegar um táxi, pois não vou andar em um ônibus sem calcinha.
Sai do hotel maravilhoso, mesmo ainda podendo ficar mais, peguei o táxi, voltei para a minha realidade e ainda continuo pensando nele.
Porra de homem que não desgruda do meu pensamento!
Roubei a fronha do travesseiro que estava o cheiro dele.
Sim eu fiz isso!
Foi mais forte do que eu e não consegui ficar sem a fronha que tem o cheiro tão gostoso do meu turco.
"Para de falar que ele é seu, Rebeca!
Não é possível!"
Não conheço esse turco direito, ele foi apenas uma boa foda e nada mais.
Porra, me recuso a ficar pensando nele!
Não quero mais pensar nele e não quero lembrar que não irei vê-lo novamente. Não sei por que isso deixa meu coração tão triste...
Juro que vou parar de pensar em você, turco gostoso!

Komento sa Aklat (396)

  • avatar
    Cleide Canuto

    Uma linda história de amor! Gostosa de ler, quando começa não dá pra parar… tem que ir até o fim! Amei!!!

    20/05

      0
  • avatar
    Gsmfarray

    Gostei muito dessa história!

    19/05

      0
  • avatar
    Iasmyn Mota

    Gostei bastante. Por favor, escreve um sobre Natifha e Armed.

    20/03

      0
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