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Vampiros morrem pela luz do sol?

— Eu tenho medo.
— Diana, você conhece a lenda que os vampiros morrem pela luz do sol?
— Não sei muito bem, mas já escutei rumores.
— Sabe como inventaram a lenda?
— Não.
— A lenda diz que vampiros de verdade que se alimentam de sangue humano viram pó se a luz do sol os tocar.
— É verdade?
— A lenda foi criada após algumas pessoas, viram a morte em pó de alguns vampiros que não completaram o ritual, se o gene virar um veneno e o sol te tocar, ele te queima por dentro quando deixar a luz do sol te tocar sua pele, claro quando acabar o tempo total de se transformar.
— Então ainda tenho dois dias e uma noite.
— Sim, ainda tem muito tempo Daiana, eu quero ser sincero com você lhe contando uma coisa.
— Pode dizer.
— Eu gosto de uma pessoa, mas não tenho coragem de transforma-la, mas também não quero ser responsável por mais uma morte, e tem mais uma coisa, tenho medo de machuca-la.
— Nunca teve uma virgem?
— É eu nunca fiz isso até o final, e meio que me assusta agora.
— Me explique, como não chegou ao final?
— Eu marcava as mulheres, mas nunca marquei uma virgem.
— Mas o processo é o mesmo?
— Sim o ritual é o mesmo, estou lhe conhecendo melhor, acho melhor eu ir agora, deve estar cansada ainda por ficar muito tempo sem tomar sangue.

Ele ia se levantar, quando Diana solta o travesseiro e segura a mão de Keyle o impedindo de levantar.
— O que houve, quer me falar algo?
— Eu não quero morrer Keyle.
O beija timidamente, ele de imediato não correspondeu ao beijo, mas também não se desfez dele, após o beijo ela se separa dele.
— Diana... – Fala abaixando a cabeça tentando esconder algo.
— Não agora..., mas o que precisar fazer para não morrer eu o farei.... Keyle porque não olha para mim?
— Me desculpe, eu não posso.... Sei que vai assusta-la.
— Me assustar?
— Sim.
— Eu sei que não será por amor, mais sim amor a mim mesma. – Caia lagrimas do rosto dela.
— Você tem certeza disto? – Ele pergunta para saber se ela tinha certeza do que falava.
— Sim.
— Minha condição vai assusta-la mesmo que me diga que tem certeza.
— Olhe para mim, eu já vi seu rosto antes.
— Quer dizer, não vai se arrepender depois?
Ele olha para ela e seu olhos mudaram de cor, do castanho avelã para um vermelho sangue, as presas de Keyle estavam aparentes, ele estava desconfortável naquele momento pois percebeu que ela se impressionou com o que estava vendo.
— Por isso não quis mostrar meu rosto para você..., eu tenho instintos Diana, e estou me controlando neste momento.
— Então se eu pedir que faça o ritual agora.
— Deve ter certeza do que fala, pois como falei
estou me controlando agora.
— Sim eu tenho, eu não quero morrer sinto que tenho muito a viver ainda nesta nova vida.
Keyle põe seu braço em volta da cintura de Diana a puxando para seu colo e a um beijo, Jon irmão de Keyleviu a porta entre aberta, e escutou vozes baixas dentro do cômodo, assim abriu o restante da porta e chegou durante o beijo, observava o beijo do casal, escorado na porta.
— Então já estão namorando? – Keyle para o beijo, e olha seriamente para Jon.
— Não está vendo?
— Isso é bom, saber que a família vai aumentar, e que não haverá mais um velório, isso me agrada muito!
— Então?
— Vou deixá-los, minha esposa já deve estar a minha procura. – Ele se retira, Keyle se levanta e fecha a porta.
— Me desculpe por isso, eu peço que me perdoe. – Fala envergonhado por Jon ter os vistos de forma mais intima, Diana se levanta e vai até ele — Eu não sei como é isso, desculpe eu já estou falando demais. – Fala de cabeça baixa, ele levanta a cabeça dela com uma das mãos, aproxima seu rosto do dela.
— Somos dois com o mesmo sentimento agora.
— Eu sinto como se fosse errado, mas...
— Eu assumo que mesmo que.... Mesmo que eu não tenha um sentimento amoroso por você, eu estou gostando de estar com você de alguma forma.
— Deve ser nossos instintos?
— Seus lábios me atraem muito, não me pergunte o que eles têm.
— Hum, meus instintos estão falando mais alto para me salvar... – Ela se separa dos braços dele.
— Não queria ter que fazer o ritual hoje.
— Não, é melhor assim.
— Deixarei você ter certeza disto, o que você acha?
— Me desculpe por te pressionar, por fazer aquilo.
— Você teme a morte, mas mesmo assim é a primeira vez que isso acontece comigo.
— O que acontece?
— Eu ter que me controlar desta forma, algo me
atrai até você.
Ele a olha bem nos olhos e se aproxima dela a abraçando pela cintura lhe dando um beijo atraente e demorado, a puxando para o corpo dele, ela se rende aos beijos dele sem hesitar, ela queria se agarrar em qualquer forma que a deixa-se viva.

Komento sa Aklat (887)

  • avatar
    LohannaMaria

    💯💯💯💯💯💯💯

    2d

      0
  • avatar
    CavalcanteNayara

    Muito bom

    3d

      0
  • avatar
    TopolniakFabíula

    gostei muito.. parabéns .. recomendo aos outros leitores

    04/07

      0
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