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บทที่ 4 Um date

Meu estômago estava me matando com essa ansiedade sobre como seria ir à um encontro com alguém depois de tanto tempo. A verdade é que eu não namorei meu ex por mais de 10 meses, mas também não namorei mais ninguém antes dele. Tenho meus 25 anos e, bem, até os meus 23 anos tudo que fiz foi estudar. Me formei em um curso sobre beleza e também fiz uma faculdade de artes o que consumiu boa parte de mim, comecei a namorar com o meu famoso ex noivo depois dos 24 e foi um daqueles romances perfeitos nos primeiros 2 meses até se tornar um pesadelo disfarçado de sonho. Mas enfim, já falei demais sobre ele. Só o pensamento de que eu poderia pagar um mico enorme já acabava com minha vontade de subir na parte de trás daquela moto em que meu então companheiro se encontrava.
— Ei – o rapaz me tirou dos devaneios e levantou o visor para sorrir que eu o visse sorrir — Pronta?
O observei bem, usava sapatos pretos da adidas, uma calça marrom clara com um casaco de moletom preto que continha uma frase em japonês. Seu sorriso continuava igual ao que eu me lembrava do dia em que nos conhecemos. Ele era bonito, muito bonito, não esteticamente falando mas de uma forma única. Não pude evitar sorrir, era engraçado pensar que esse rapaz tão diferente estava me levando a um encontro.
— Pronta, só preciso mandar uma mensagem para alguém... Rapidinho.
Peguei meu celular e escrevi rapidamente "Ei! Não vi você ao sair 😕 [emoji triste]. Se quiser ir ao standing up jantar lá, pode ir! Não sei de que horas posso voltar mas sei que volto antes da 00h então, atenção aqui: NÃO TRANCA A PORTA."
— Vamos – sorri e peguei o capacete para então subir naquela moto incrível.
No caminho fomos em silêncio, até porque tentar conversar quando se está pilotando não é lá muito agradável. Então comecei a pensar na minha casa, logo terei que arrumar um emprego e um lugar para morar... Não tenho ideia de como fazer isso. Não posso morar com meu tio porque ele deve ter os casos dele... Adoraria ter uma fada madrinha ou sei lá, um duende que não fosse aquele irlandês que mora comigo.
Assim que chegamos eu desci da moto e fui pegar patins para nós dois enquanto ele estacionava. O local era incrível demais para ser verdade, depois de pegar o patins e deixar nossas coisas na recepção passamos por um lugar parecido com uma praça de alimentação onde haviam várias lanchonetes e aparentemente uma sala de jogos mais para esquerda mas o que me chamou atenção foi a pista de patinação. Era um espaço gigantesco com pouca luz convencional, muitas luzes de LED e um DJ loucamente bom. Me senti uma criança no natal, corri para colocar meus patins o que fez com que o Alex desse um sorriso e me seguisse para colocar os patins também.
Assim que coloquei os meus fiquei de pé e foi aí que algo me ocorreu, não sei andar de patins. Escorreguei ali mesmo e bati com a bunda no banco. Acabei rindo da minha própria vergonha, o Alex ofereceu sua mão rindo disfarçadamente. Peguei e fiquei em pé devagar, as mãos deles eram grandes e macias, seu olhar era terno e adorável de uma forma totalmente inesperada.
— Vamos lá, vou devagar te conduzir a pista, certo? – Ele perguntou patinando para trás e descendo uma pequena elevação que tinha na estrutura.
— Certo... Ok, eu consigo – Suspirei e o segui devagar, o medo quase indo embora com o aperto firme da mão do rapaz.
— Ok, agora flexione o joelho e devagar vamos andar lado a lado.
Rex soltou minha mão e pegou meu braço, fomos indo lentamente abrindo uma perna depois a outra e logo eu tinha pego o jeito! Agora estava bem mais confiante e me divertindo bastante.
— Você é melhor do que pensava – Ele comentou sorrindo enquanto patinávamos em uma velocidade maior.
Ficamos ali, andando com outros casais por horas a fio até que ele decidiu que iríamos parar para comer. Dei graças a Deus, quero dizer ele é legal e tudo mais mas não acho que faz muito meu estilo passar horas patinando. Devolvemos os patins, peguei minhas coisas e sentei em uma das mesas de aço das lanchonetes que tinham ali enquanto o rapaz foi pedir nossos lanches. Peguei meu celular e vi uma mensagem em especial que chamou minha atenção.
Nico Nico Nii: Divirta-se! 19:58
Ele não colocou nem um emoji, seco. Respirei fundo e comecei a procurar na internet por apartamentos, vi uns que me interessaram mas era uma grana que eu não tinha naquele momento em especial. Coloquei minha cabeça na mesa gélida e simplesmente pensei em voltar para casa dos meus pais, e falar que sei lá, meu noivo tinha morrido. Não tinha lá muita opção e eles nunca iriam saber mesmo.
— Cheguei – Rex falou com uma voz animada.
Levantei a cabeça e forcei um sorriso, ele colocou os lanches à mesa, o mesmo combo para mim e para ele. Hambúrguer, batata e refrigerante. Olhei bem a bandeja à minha frente, eu odeio hambúrguer. Mas tudo bem, não tinha como adivinhar. Comi devagar enquanto falávamos absolutamente nada, Alex tentava puxar assunto mas ele era tão tímido que não conseguia manter e eu simplesmente parei de tentar depois do quinto tópico. Quando terminamos fomos jogar na sala que comentei antes, tínhamos todo tipo de jogos a nossa frente então aproveitamos muito. Jogamos street fighter, mortal kombat, just dance e várias outras coisas.
Quando decidimos voltar já eram 23h, o que significava que passamos 6 horas naquele lugar. A essa altura do campeonato eu já não queria nada além de ir para casa e tomar um banho. Londres estava fria e o céu estava fechado, Alex me deixou na frente do apartamento.
— Obrigada por hoje... – falei com vergonha, ajeitando minha bolsa e entregando a ele o capacete que estava comigo. O rapaz tirou o seu e desceu da moto, deixando ambos os capacetes encostados nela o que me deixou um pouco nervosa.
— Eu me diverti bastante... espero que possamos sair mais juntos.
— É... eu também... Então...
Antes que eu pudesse acenar e ir embora Rex me puxou para perto e me beijou. Um beijo daqueles de cinema, inesquecíveis, calorosos e leves. Quando ele me soltou eu estava perplexa, ele simplesmente subiu na moto colocou o capacete e saiu rapidamente. Ok, eu só me deparo com doido nessa cidade.
Peguei o elevador ainda perplexa, me encostei e apertei o número. Mas o que diabos aconteceu?! Por quê ele me beijou assim do nada?! E ainda mais não deu nem um sinal de que o ia fazer. O elevador apitou sinalizando que cheguei ao meu andar, sai e me direcionei à porta do apartamento do Nicholas, tentei entrar, fechada. Ótimo.
Bati na porta e berrei por 10 minutos antes de desistir e decidir dormir na porta mesmo. Sentei e coloquei as pernas próximas ao peito, encostei a cabeça na porta e fechei os olhos. Passaram-se 30 minutos e eu estava quase congelando quando recebi uma ligação.
Chamada
— Alô? Nicholas... Pode abrir a porta?
Ouvi pessoas balbuciarem e então um barulho alto que me assustou.
— Alô? Nicholas? – chamei de novo e então outro barulho.
— Sobrinha! Onde você está? – era o meu tio Noah, sua voz suava diferente com certa urgência.
— Estou na porta do apartamento, o Hayes está aí?
— Preciso que venha buscar ele, houve uma emergência e tenho que fechar mas o abençoado não quer sair nem a pau. Por favor, venha buscar agora.
E então ele desligou, que falta de educação. Certo, certo, ele é meu tio e é autoridade mas não doía pedir com delicadeza. Deixei minha bolsa na portaria e fui até o estabelecimento do meu tio, uma jornada estranha e escura de um quarteirão.
Essa palhaçada nem faz parte do contrato mas eu não quero dormir do lado de fora nesse frio fora do comum. Cheguei e dei de cara com o Tio Noah com o Nicholas pendurado no pescoço e o bar fechado, ambos do lado de fora e meu tio parecia mais que impaciente naquele momento.
— Finalmente sobrinha... Nich, vai lá para a Olívia vai... – O rapaz nem mesmo fez um som, só saiu do Tio Noah e se agarrou em mim fazendo com que quase caísse — Desculpe por não puder ajudar mas preciso ir.
Nem mesmo tive tempo de falar nada e ele saiu correndo me deixando com um bêbado parecendo uma preguiça agarrado em mim. De repente, enquanto eu tentava alcançar o telefone do Niall para pedir um táxi começou a nevar muito, perfeito. Meu dia de sorte. Com muita dificuldade, consegui o celular. Sentei o Hayes no chão, o garoto praticamente dormia como um urso hibernando. Coloquei sua digital e chamei um motorista de aplicativo porque nem morta eu iria levar esse poço de cachaça pelas ruas de Londres. E agora a luta seria levantar esse saco de batatas pesado para colocar no carro.
— Nich, preciso que levante.
— Eu não quero sair daqui...– Ele falou tão embargado que mal entendi. Suspirei e deixei para lá, era melhor esperar um pouco para tentar novamente.
Assim que o motorista chegou pedi gentilmente que o colocasse no carro e em seguida entrei. Dei o endereço e só então descansei, olhei bem pro garoto ao meu lado. Seus cabelos estavam cobertos de neve, tive que sorrir. Ele estava tão angelical dormindo que nem mesmo parecia um ser humano de verdade. Sua camiseta branca por dentro de uma jaqueta de couro sintético dava um ar de badboy aquele rapaz estranho com o qual estou morando. Esse momento não durou muito, chegamos ao apartamento e então percebi que deixei minha bolsa na portaria.
— Nicholas, pode pegar sua carteira? – Perguntei duas vezes o balançando com força para que acordasse.
— Pega... – Ele virou a bunda pro meu lado sem nem abrir os olhos e eu simplesmente ri desacreditada. Peguei a carteira e dei ao motorista o valor da corrida e alguns euros a mais, já pensando em como iria entrar com ele.
— Obrigada senhor, pode ficar com o troco – Falei saindo do carro ao passo que o motorista me chamou.
— Vai precisar de ajuda com o rapaz? – O senhor pergunta gentilmente.
— Não, obrigada! Já tenho uma ideia.
Fechei a porta do carro e fui até o outro lado onde o Hayes estava sentado encostado na janela, abri a porta e me afastei vendo o rapaz cair com a cara no asfalto. Foi tiro e queda, ele levantou esfregando os olhos com uma marca vermelha na cara, não segurei o riso naquele momento.
— Do que você está rindo? – Nich me perguntou com apenas um olho aberto de tanto sono.
Neguei com a cabeça fingindo não ser nada e fechei a porta do carro apoiando o rapaz em mim. Peguei minhas coisas na recepção e pegamos o elevador para ir ao apartamento. Com um pouco de dificuldade consegui pegar a chave no seu bolso da frente e então entramos, tive que usar de todas as minhas habilidades para fechar a porta sem derrubar ele. Levei-o ao seu quarto e joguei aquele corpo pesado na cama. E então veio a dúvida, coloco ele na banheira ou o deixo dormir?
Mas aí deletei a primeira opção porque se tinha uma coisa que eu não iria fazer era dar banho nele. Olhei ao redor do quarto, era pequeno mas bem organizado com umas plantas e diversas fotos em um mural. Me aproximei para observar, haviam fotos de sua família e inúmeras fotos dele com um garotinho, pareciam próximos. Não quis xeretar mais por hora, precisava ir pro quarto deitar. Olhei o Nich novamente, estava todo aberto na cama. Comecei tirando seus sapatos e a meia, sentei na cama e o apoiei para tirar o casaco e então a camisa, tirei devagar sua calça jeans o que fez com que ele abrisse os olhos.
— Oi – Ele falou rindo como se tivesse contado uma piada.
— Palhaço – Falei batendo nele com sua camisa branca — Faz isso de novo que te deixo na neve seu ridículo.
— Obrigada Liv... – O Hayes falou tão calmo que eu não poderia ficar brava.
Olhei em seus olhos azuis e passei uns instantes sem conseguir falar nada, só pensando em quão próximos ficamos em menos de 1 semana e no quanto sou grata por o ter conhecido quando mais precisava.
— Vem cá, por favor. – Ele pediu colocando a mão no lugar ao seu lado.
Não havia como negar quando ele pedia igual um cachorrinho abandonado. Fui devagar até ele, sentei e senti suas mãos afagando meus cabelos, o rapaz sorriu. Seu sorriso era lindo, não um lindo comum, mas quase perfeito. Fechei os olhos devagar para sentir melhor seu toque, gostava quando ele afagava meus cabelos, gostava de como recarregava minhas energias.
— Olívia... – Hayes me trouxe de volta à vida real, o olhei nos olhos novamente — Quero que deite comigo.
Eu obedeci, tirei minha sapatilha e deitei com a cabeça em seu peito. Era quase normal estar nessa situação com ele, como se eu reconhecesse sua respiração mas eu sabia que ele jamais reconheceria a minha. Seu peito estava quente, me dava uma sensação de conforto, de lar, mais até que quando estou na casa dos meus pais, eu fechei os olhos devagar para sentir melhor seu cheiro e todas as sensações que vinham com ele.
— Não te chamei para dormir, Olívia – Sua voz me fez abrir os olhos.
Espera, quê?!
Por uns 10 minutos esqueci que eu estava deitada na cama de um cara que vestia só uma cueca, onde diabos eu estava com a cabeça?

หนังสือแสดงความคิดเห็น (1200)

  • avatar
    emanuelly cardoso

    Amei muito

    18d

      0
  • avatar
    Ketellyn Mourao

    muito bom

    19d

      0
  • avatar
    AlencarEverton

    bom

    24d

      0
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