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บทที่ 3 Um tal Alex

A garota saiu pisando forte e quando eu ia pegar ela pelos cabelos e socar seu rosto fino, Nicholas segurou minha mão, sem usar a força mas foi o suficiente para eu parar e olhá-lo com raiva. Se não morria ela, morria ele! Afinal parecia que ele era o causador do problema.
— Talvez isso aconteça muito... Obrigado - Falou parecendo aliviado, como se aquilo tivesse sido um peso a menos em seus ombros, respirei fundo contando mentalmente de 10 à 0 para não surtar.
— Não há nada para me agradecer - Respondi, apesar de estar chateada não sei o que pensar agora sobre isso afinal acabei de conhecer o meliante.
Terminamos de pôr as coisas no lugar, eu permaneci na sala e o meu então esposo foi ao seu escritório que ficava em outro cômodo da casa. Eu estava sentada lendo um livro que gostava muito, orgulho e preconceito, um clássico! Sempre me considerei uma romântica incurável do pior tipo. De repente, ouvi Nicholas me chamar, me direcionei ao lugar onde ele estavae dei leve batidas na porta, girando a maçaneta e entrando devagar.
— Sim?
— Quero que assine isto - Ele me entregou um papel.
— E o que exatamente seria isto?
— Um contrato, onde deixa claro todas as regras de nosso então casamento.
Fiquei perplexa, esse homem vive em algum tipo de 50 tons de cinza?! Apesar da relutância, li tudo, nele dizia que: Não poderíamos nos envolver sentimentalmente, como se isso fosse possível de se escolher. Que poderíamos ter qualquer romance que não mudasse o fato de que eu teria que ajudar Nicholas com seu roteiro podendo haver uma multa por quebra de contrato. Achei tudo isso uma babaquice mas precisava de um lugar para morar então assinei e devolvi a ele, o observando bem em cada movimento.
— Estou indo ao bar do meu tio - Falei rispidamente e me retirei, precisava espairecer um pouco dessa loucura toda que minha vida se tornou.
— Boa noite tio - Falei assim que entrei e avistei o mesmo sentado no balcão com o celular em mãos, parecia bem concentrado em sei lá o quê.
— Boa noite sobrinha - Ele desviou o olhar em minha direção e sorriu calmamente.
— Precisa de ajuda? - Perguntei me apoiando no balcão e observando o garoto que fazia bebidas do outro lado.
— Não, está tudo bem.
— Eu quero ajudar, sério.
— Nesse caso pode ficar aqui por enquanto que eu preciso sair rapidamente? Só precisa fazer algo se o Edward ali estiver ocupado.
— Claro.
Eu fui para trás do balcão, tio Noah agradeceu e saiu. Como ninguém havia me chamado ainda fiquei desenhando no bloquinho de pedidos coisas aleatórias, mas majoritariamente borboletas bem feias quando um casal sentou na bancada a minha frente.
— Bem-vindos ao Standing Up, o que desejam? - Perguntei mantendo o olhar no bloco de notas fingindo estar anotando algo importante enquanto continuava os traços do desenho.
— Uma vodka para mim e para ela um refresco.
Olhei para cima para observar quem seria o tipo de pessoa que vai a um bar e pede um refresco, ao invés de uma bebida alcoolica.
— Zack não é? - Perguntei ao rapaz de cabelos negros apontando meu lápis em sua direção, sempre fui péssima com nomes mas o rosto dele era bastante memorável vamos assim dizer.
— Eu mesmo, esta é minha noiva, Perola, Perola esta é a Olívia mulher do Nicholas e sobrinha do Noah.
— Finalmente uma mulher neste bar, prazer em te conhecer - Ela sorriu e estendeu a mão, eu retribui o sorriso e apertei sua mão com delicadeza.
— O prazer foi meu.
Peguei os pedidos deles e coloquei no balcão, voltando então ao meu desenho no bloquinho. Não queria ficar de vela mas os dois estavam sentados literalmente na frente do meu local de trabalho, então só iria fingir não existir ali.
— A quanto tempo você e o Nicholas estão juntos? - Ela perguntou bebendo o refresco, parecia bastante curiosa sobre o assunto então eu não quis ser indelicada.
— Desde ontem - respondi simples me apoiando no balcão.
— Ontem? - Perola pergunta incrédula com os olhos arregalados e seu noivo riu da situação — Como assim você fisgou ele tão rápido? Me conta tudo!
— Longa história - Falei enquanto brincava com o lápis, comecei então a contar quase tudo, deixando uns detalhes de lado. Assim que concluí a minha trágica "história de amor" entraram dois dos meninos de mais cedo, sentando próximos a Zack.
— Como está sendo sua nova vida com o Nich? - Luís perguntou me observando bem com seus olhos azuis chamativos.
Pelo visto sou realmente a novidade do momento, nem um "boa noite, como vai?" eu recebo. Imagino que o meu digníssimo marido, antes dessa história de casamento falso, deveria ser a pessoa que mais brincava com os sentimentos dos outros do grupo. Que clichê.
— Bem, acho.
— Ei Olívia, eu acho que você aqui só pode ser coisa do destino - Henry falou sorrindo e eu encostei no balcão, franzindo o cenho.
— Como é? - perguntei rindo, já pensando na besteira que ele iria falar.
— Veja só, você tem um nome, eu tenho um nome, você tem uma idade, eu tenho uma idade, você tem cabelo, eu tenho cabelo. Só pode ser o destino não acha? Tudo conspira para que sejamos almas gêmeas.
Todos nos olhamos sérios por uns segundos e caímos na gargalhada, Henry era definitivamente o mais engraçado daqui.
— Essa foi a pior cantada que já ouvi - Luís falou ainda rindo bastante.
— Na mesma, onde está o Larry? - Perguntei na falta de um dos cachaceiros.
— Por quê? Você gosta dele? - Luís perguntou quase subindo no balcão, peguei o paninho para limpar e encostei nele para que saísse de cima.
Logo ouvimos a porta sendo aberta, chamando nossa atenção para a mesma.
— Chegou a alegria do bar - falou Larry entrando com os braços abertos e um sorriso descarado.
Eu ri acenando para ele que me retribuiu o aceno e veio em direção ao balcão, me dando um abraço por cima do balcão.
— Tem um aplicativo novo para celular, se chama 'Bola' você devia baixar um pouquinho. - Zack brincou provocando risadas no grupo.
O Peaze revirou os olhos e sentou com seu amigo na cadeira ao lado dos demais meninos que ali estavam. Seu amigo que um pouco mais alto que eu, branco igual um palmito, passaria despercebido por nós com seus cabelos castanhos bagunçados, parecia tímido e muito fofo. O observei por uns instantes: Seus olhos eram escuros, estava de bigode e usava uma camiseta preta com uma camisa social azul aberta por cima, tinha um semblante normal por assim dizer, nada de muito extraordinário.
— Bem vindos - falei para ambos me aproximando para anotar o pedido já que Luís e Henry pareciam mais interessados em jogar conversa fora do que realmente beber ou comer algo.
— Olívia! Este é meu amigo Rex, Rex esta é a Olívia que te falei.
— Prazer - falei abrindo um sorriso como forma de cumprimentar o rapaz, não deixando escapar o fato de que Larry havia falado de mim para esse amigo, apesar de nos conhecermos há pouco tempo.
— O prazer foi meu - Rex falou e sorriu genuinamente para mim, o que me fez abrir um sorriso ainda maior. Ele parecia uma daquelas pessoas que consegue iluminar até os dias mais escuros.
— Rex é seu nome mesmo? - perguntei curiosa, era uma pergunta besta mas sei lá vai que a mãe dele gostasse de dinossauro.
— Não, meu nome é Alexander, Rex é meu apelido de infância.
— Gostei, posso chamar você de Alex?
— Como desejar.
Anotei os pedidos rapidamente e trouxe as bebidas, ficamos conversando até às 23h quando me despedi de todos e avisei que precisava voltar para casa e ir descansar.
— Quer que eu te leve para sua casa? - Rex perguntou enquanto eu guardava meu celular e meus desenhos na bolsa, sorri e neguei com a cabeça meio sem graça.
— Não quero incomodar.
— Não incomoda... Eu estou de moto, vai ser bem mais rápido e seguro que ir a pé, vamos? - ele levantou sem nem me dar tempo de negar a proposta.
Olhei meu tio, ele assentiu com a cabeça e eu concordei em ir, apesar de não ser muito fã de sair com gente que acabei de conhecer de moto... Ah, quem eu quero enganar?! Conheci o Nicholas e não só voltei de moto como casada. Falei ao amigo do Liam onde ficava a casa onde até então eu estava morando e fomos até sua moto. Era uma BMW R 1250 GS, simplesmente um dos modelos mais impressionantes que já vi. Ele me deu um capacete e fomos em silêncio até lá, enquanto eu segurava na moto como se minha vida dependesse daquilo. Acho que isso é pior do que pegar carona de aplicativo porque não faço ideia do que falar quando for descer. Quando percebi já estava na porta do prédio, assim que estacionamos eu desci.
— Valeu por me trazer - falei um pouco constrangida e entreguei o capacete ao Alex.
— De nada, foi um prazer... Eu... Queria saber se você não tá afim de ir patinar comigo, abriu um novo roller aqui perto. - O rapaz apontou e eu observei o nervosismo dele ao me convidar, era até engraçado pensar que eu não era a única constrangida com essa situação, mas valeu o esforço que ele fez.
— Não sou tão boa com patins mas claro - falei sorrindo ao ver ele ficar mais vermelho que um pimentão, logo me despedi e subi até o apartamento ainda pensando no momento que acabara de se passar.
— Cheguei - falei tirando os sapatos e colocando a chave em cima da mesa. Nicholas saiu do quarto com a maior cara de acabado do mundo parecia ter passado todo esse tempo trabalhando.
— Olá meu bem, fiz o jantar. Deixei em cima da mesa pois não sabia que chegaria essa hora. Pode esquentar, se preferir - Ele me deu um beijo na bochecha e sorriu, indo sentar e assistir a um programa sobre golfe.
Laudo médico: doido.
Fui a cozinha e comi o jantar lentamente, o Hayes fez uma deliciosa carne com legumes. Assim que terminei lavei meu prato e deitei com "meu marido" no sofá, ele disse que havia um filme novo para assistirmos juntos e que eu com certeza iria amar.
Deitei com a cabeça em seu peito como ele pediu, definitivamente o tal do escritor é uma espécie estranha. Colocamos o filme e aquilo me lembrou das poucas vezes que tive momentos assim com meu ex, era raro estarmos realmente juntos curtindo um filme sem brigar ou sem um dos dois estar conectado a internet. Eu deveria ter dado um jeito de ir para casa mais cedo, porque agora vejo todas essas pessoas que gostam de mim mas eu ainda me sinto sozinha.
Não posso evitar de checar meu celular, eu poderia ter feito do Freddie alguém meu. Mas não, não era para ser. E ver que eu não fui feita para ele, que ele não foi feito para mim... Parecia que seria tão fácil... Queria ser aquela que fazia o seu dia, aquela em que pensaria ao se deitar para dormir. Eu seria sua maior fã e ele seria meu. Mas não adianta, ele iria querer partir meu coração e me fazer chorar. As lágrimas caíam involuntariamente, Nich passou seus braços ao meu redor e me apertou firme da forma mais carinhosa que poderia. Ele não conseguia me ver mas era como se sentisse que precisava cuidar de mim naquele momento.
Alguns dias depois...
Meu marido continua trabalhando em casa, nos finais de semana eu trabalho no Standing Up para conseguir uma grana extra e me mudar. Isso fez com que eu criasse uma amizade com o Hayes, apesar dele ser cheio das brincadeiras chatas às vezes. Ele estava ao meu lado o tempo todo e não posso negar que é um ser humano agradável. Estávamos contando piadas toscas e brincando como crianças quando meu celular tocou de supetão, fiz um sinal para indicar que pararia de brincar por hora, era um número desconhecido mas atendi mesmo assim.
Chamada
— Alô? Quem é?
— Oi é o Rex, peguei seu número com os garotos, espero que não se importe. Tudo bem com você?
— Ah, oi Alex! Tudo certo e contigo? - perguntei me levantando com um sorriso no rosto.
— Tudo ótimo, queria saber se você quer ir patinar agora, mas se não puder tudo bem.
— Agora?! Claro... Não estou fazendo nada mesmo.
— Ótimo, passo aí em 30 minutos, tchau tchau!
— Tchau!
***
— Olha apareceu algo de última hora, vai precisar de ajuda com as tarefas hoje? - perguntei ao Hayes que agora estava sentado no sofá.
— Ah... Não... Pode ir, eu me viro - Ele sorriu de lado e eu assenti.
Tomei um banho breve, penteei o cabelo e coloquei minha roupa. Escolhi um top preto com um casaco azul e uma calça folgada que me desse liberdade de movimento, coloquei uma sapatilha e guardei minhas coisas numa bolsa de lado. Não vi meu esposo quando saí então simplesmente desci. O dia estava lindo, Londres é sempre linda apesar das nuvens que ficam no céu todos os dias. Sentei na portaria e não esperei muito, logo vi a moto do Rex sendo estacionada. Levantei e fui até ele devagar, estava nervosa demais apesar de achar que ele me faria sentir segura.

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  • avatar
    emanuelly cardoso

    Amei muito

    18d

      0
  • avatar
    Ketellyn Mourao

    muito bom

    19d

      0
  • avatar
    AlencarEverton

    bom

    24d

      0
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