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บทที่ 5 Intruso

Esqueço como andar, como me comportar e o que falar, tudo isso no momento em que me aproximo dele. Não é lindo de morrer como Temrys, nem tão alto, mas ele tem... alguma coisa. Algo magnético que me puxa instintivamente, como o poder entrelaçado de meus pais. Seu cheiro inunda minhas narinas quando estou à meio metro dele, um cheiro estranhamente familiar, mas não tão bom quanto o de Temrys. Balanço a cabeça para afastar os pensamentos, prometi a mim mesma que esqueceria Temrys definitivamente.
— Olá.
Quando dou por mim, minha mente confusa já deu um jeito de fazer minha boca falar sozinha, mesmo que eu não estivesse preparada pra isso. O garoto estranhou, desceu a taça de champanhe dos lábios e sorriu levemente sem mostrar os dentes. Ele apoiou a taça em um dos balcões perto de nós e enfiou as mãos nos bolsos.
— A o que devo a honra princesa?
Ah eu odeio esse titulo. Me faz parecer uma inútil encostada que assiste os outros protegerem o que é seu. O real problema é que isso é verdade. Odeio esse título porque me define, como o da minha mãe a define. "Caçadora violeta", muito mais legal.
— Só estava tentando conhecer os candidatos.
Lanço um sorriso inocente, tombando a cabeça como confirmação. Uma música lenta começa a tocar, e casais se retiram para a pista de dança. Ele apenas me encara, o sorriso ainda brincando em seus lábios.
— Seu namorado não parece ter gostado de seu reconhecimento...
Ele inclina a cabeça na direção de algo no salão. Sigo com o olhar para encontrar um Temrys emburrado de braços cruzados me encarando sem parar. Lanço-lhe o melhor sorriso inocente que possuo,combinando ele com uma piscada fatal. Estamos muito longe um do outro, mas consigo escutar seu grunhido no momento em que mostra as presas. Animal arisco.
— Ah, ele não é meu namorado. É só uma raposa raiventa e rabugenta... deve ser a idade. É o melhor amigo da minha mãe.
— Sua mãe?
Seus olhos de prata vasculham o salão em busca dela, e quando a encontra quase posso ver o brilho de admiração saltitando nas pupilas dilatadas. Uma sensação estranha toma conta do meu corpo, como acontece todas as vezes em que tento me aproxima de alguém, mas esse alguém acaba por se apaixonar por minha mãe. É bem esquisito. Isso começou a acontecer depois que completei treze anos, qualquer interesse amoroso que conhecia minha mãe perdia o interesse em mim. Isso de fato foi piorando conforme eu crescia e tentava me envolver com pessoas mais velhas, por causa dela ninguém realmente prestava atenção em mim. Mas devo admitir, com ela por perto eu também não olharia para mim. Ela era linda, os lábios grossos, a pele fina, o corpo escultural marcado por mil batalhas... e ela era forte. Era diferente de todas as outras, emanava confiança e superioridade. Já eu? Sempre fui completamente igual a qualquer garota que suspira de amores por meu pai ou Velorn, todas indefesas e fracas, bonitas, e na média.
— Bom... vou até os outros candidatos, até mais.
Aceno com a cabeça antes de me retirar o mais rápido possível, evitando que ele pudesse ver o rubor em minha face. Me esquivo para outros candidatos aleatórios, sustentando a mentira que inventei para uma tentativa fracassara de me aproximar do sujeito. Quando já estou no terceiro Mitcha exibido, que mostra as medalhas de exército no uniforme estufando o peito, e dizendo como seria sortuda sua futura esposa, tio Kennan se aproxima de mim.
— Dianna? Pode me seguir por favor?
Tio Kennan e tio-avô Velorn são os únicos que realmente sabem sobre minha paixão por doces. Especificamente chocolate. Então em todas as oportunidades que arranjam, eles tentam me trazer chocolates diferentes de mercadores exóticos ou até mesmo os que normalmente como. Qualquer um é bem-vindo. E como minha não gosta — ou melhor— não permite que eu coma doces na sua frente, geralmente nos comportamos como em uma missão secreta. Nos esgueiramos em público até um local seguro, onde eles trocam as barras por abraços e agradecimentos sinceros. E dessa vez não é diferente, disfarçadamente me enfio entre as colunas do salão e escapo para o corredor, dobrando uma esquina para entrar em um cantinho separado do andar. Tio Kennan me segue, já que Velorn já nos espera ali. Meus olhos brilham quando ambos tiram pacotes coloridos enrolados em fita dos bolsos, caixas que abri na hora. Me deparo com duas trufas enormes, repletas de chocolate, um mais escuro que o outro.
— Esse aqui é com maracujá.
Velorn explica apontando para a trufa que dera.
— Essa aqui é com tangerina. Imaginei que apreciaria algo diferente, trouxe da cidade que fica nas margens do rio Goplin.
Inspiro fundo e mordo ambas as trufas, uma de cada  vez, vagarosamente , deixando minha língua se mergulhar profundamente no sabor. O doce recai sobre mim fazendo fogos de artifício estourarem dentro de meu estômago, minha cabeça gira de tão satisfeita. Quando os dedos já estão completamente lambidos sem resquício algum de chocolate, puxo meus tios para um abraço apertado. Eles riem, as gargalhadas reverberando por todo o meu corpo em êxtase. Me afasto para agradecer, mas passos furiosos ecoam pelo corredor, nos fazendo entrar ainda mais no espaço em que havíamos nos enfiado. Pelo modo como estávamos, minha mãe com certeza adivinharia o que havíamos feito sem muito esforço, e a punição agrediria não só meus tios, como minha vantagens em ganhar doces quase sempre. Foi pensando nisso que nos esprememos para nos esconder, mas o que a conversa que escutamos revelou... nenhum de nós esperava.
— Ele conseguiu se infiltrar?
Uma voz masculina soa, em parte da frase treme por algum motivo.
— Sim, não desconfiam que ele é humano. O chefe ficará feliz.— uma mulher diz
— Não podemos deixar aquela garota chegar perto dele, vai sentir o cheiro e reconhecê-lo.
Assim que a voz masculina termina de falar, algo duro se choca contra a parede, me fazendo encolher ainda mais entre meus tios. Não sei se é uma cabeça, um punho ou um corpo. Só sei que provavelmente doeu.
— Você é burro? É a mãe que não pode chegar perto dele, o objetivo dele tem que ser conquistar a garota. Burra como é, a inútil não deve nem saber proteger o coração.
Kennan começa a avançar, mas Velorn o para com um simples movimento de mãos. Ficamos ali parados até que o diálogo acabe, até que os passos ecoem para longe e escutemos o som do elevador se fechando.
— Eu podia ter pego eles.
Kennan exclama, seu olhar cheio de fúria voltado na direção do elevador.
— E depois? — Velorn pousa as mãos na cintura como um movimento calmo— Ia descobrir quem é o infiltrado sozinho?
Kennan olha para baixo envergonhado, Velorn se recosta contra a parede casualmente. Estendendo uma mão para explicar seu plano.
— Vamos informar Kelly e Darknid, não há necessidade que isso se espalhe mais, então vamos investigar com o máximo de discrição possível, e quando descobrirmos quem é o infiltrado e qual é o plano real, só então nos livramos deles. Entendido?
Assentimos em concordância, prontos para ir até minha mãe furiosa explicar o porquê de estarmos encurralados em um beco no momento em que ouvimos uma história comprometedora.

หนังสือแสดงความคิดเห็น (1961)

  • avatar
    CavalcanteLeandro

    muito bom!

    5d

      0
  • avatar
    DouglasJanderson

    😍🥰

    10d

      0
  • avatar
    StarkJoao

    top

    14d

      0
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