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บทที่ 3 Treinamento

Velorn, o Mitcha mais antigo do mundo havia treinado minha avó, e Temrys. Ele tinha um grupo de discípulos, os mais perigosos de sua época. Um desses discípulos me lançava golpes com um bastão comprido enquanto eu tentava desviar o melhor possível segurando outro bastão comprido, já molhado pelo suor de minhas mãos. Claro que o fato de Tem estar completamente despido da cintura pra cima não ajudava muito minha concentração nos golpes. O sol do meio-dia batia em seu peito esculpido molhado pelo suor, de forma que meus olhos eram simplesmente incapazes de não se fixarem ali.
— Concentração.
Ele ruge. Eu sei o que está fazendo, sei que Temrys sabe o efeito que tem sobre as garotas, sobretudo em mim. Então a raiva me domina, me faz pedir uma pausa. Temrys apoia seu bastão com um olhar de deboche, me observa arfar desesperada por oxigênio. Então como se não fosse nada, jogo meu bastão de lado e retiro minha própria camisa. Sempre uso algo por baixo, uma faixa de tecido fino preto sobre os seios, para cobri-los e firmá-los em batalhas ou fugas. Assim que jogo a camiseta no chão ao meu lado, os olhos de Temrys se arregalam de uma forma que eu nunca havia visto antes, e por isso deixo escapar uma risada do fundo de minha garganta.
— Está muito sol não?
Antes que ele possa responder, agarro meu bastão e me jogo contra ele, o impulso é tão forte que caímos no chão. Mas quando caímos, eu estou por cima, pressionando meu bastão com as duas mãos contra sua garganta. Ele grunhe derrotado, mas ainda assim permanece na luta. Quando me levanto, achando que o treino de quatro horas era o suficiente, sinto algo firme bater contra meus tornozelos, e como mágica em um segundo estou no chão, comento a terra da arena.
— Não cante vitória cedo demais Di.
Tusso expulsando o pó seco de meus pulmões, os olhos e nariz ardendo pelo impacto. Começo a choramingar um pedido de piedade, me colocando em posição de combate novamente. Mas Temrys abaixa o bastão e olha para a entrada da arena, por onde minha mãe entra esplêndida, as asas brancas e finas como papel abertas, balançando junto com o movimento de seus quadris conforme anda até nos. Minha mãe é linda, todos nós sabemos disso. Eu só queria ter metade da beleza e do talento que ela emana ao respirar. Meu pai a segue como o esposo babão que é, admirado em cada centímetro de seu corpo. Parecem eternos adolescentes apaixonados.
— Observe sua mãe.
Minha mãe pega um dos bastões da parede e continua indo na direção de Temrys. Estou prestes a dizer o quão injusto seria a comparação, já que ela é uma Mitcha meio-sangue e eu só uma humana. Mas ela recolhe as asas e esconde as garras, respira fundo e ataca. Temrys desvia facilmente do primeiro golpe, mas não antecipa o movimento que ela faz levantando a outra ponta do bastão, madeira se choca contra a cabeça ruiva cabeluda. Temrys solta para trás no momento em que minha mãe faz aquilo... seus olhos mudam, perdem a cor e a vida. Até meu pai estremece ao meu lado, reconhecendo comigo aquela expressão. Mamãe e Velorn a usam com frequência, e só aquele olhar é capaz de desestabilizar qualquer um. É como se ela perdesse a alma, como se aquilo a tornasse uma máquina mortífera sem remorso. Ela chama de calma letal, nunca soube fazer, mas gostaria muito.
Assim que o olhar muda, os músculos de Temrys ficam nitidamente mais rígidos. Seu punho se fecha tão forte ao redor do bastão, que os nós dos seus dedos ficam pálidos. Suor escorre por suas têmporas, seu peito arfa com dificuldade de respirar, então ela ataca novamente. Rápida como um raio, chuta mais alto que eu poderia prever, na altura do pescoço de Temrys mesmo com a diferença discrepante de altura. Ele ergue o antebraço a tempo de impedir o pior do impacto, e segura o tornozelo dela no ar antes que o pé o atinja. Eu nem sequer havia visto aquele movimento antes que eles já estivessem parados se encarando, o tornozelo de minha mãe ainda entre os dedos dele.
— Incrível não?
Meu pai pergunta, os olhos tremeluzindo admiração em um fogo cor-de-rosa dentro de suas íris coloridas.
— Ela parece...
Começo a frase mas não termino. Ela é ágil, esperta e linda, sorrateira e estrategista, nem sei com o que ela se parece.
— Ela é uma pantera.
Uma pantera. Negra como seus cabelos, ágil e poderosa, amedrontadora. E eu sou uma gatinha preta acuada tentando projetar as garras inúteis para fora. Minha mãe pula pra longe do alcance de Temrys e joga o bastão de lado, as mãos estendidas prontas para atacar. Eles rondam um ao outro por um tempo, analisando cada posição, cada movimento. Em silêncio, me pergunto quantas vezes ambos haviam lutado juntos. Dessa vez é Temrys quem avança primeiro, com movimentos rápidos ataca as pernas dela, mas a pantera se esquiva e caí de pé. Ela ataca da mesma forma, mas quando ele tenta desviar, todos nós percebemos que o primeiro ataque era um blefe, pra que ele caísse no segundo. Temrys vai de encontro com o chão, tossindo depois de inalar a terra seca.
— Aprendeu?
Minha mãe sorri pra mim enquanto caminha em nossa direção, as presas afiadas refletindo luz do sol. O manto de calma letal sumiu, os olhos brilham pela empolgação da luta. Eu simplesmente não consigo sentir isso. Ando até Temrys e estendo uma mão pra ele, que a agarra para se levantar. Ele se aproxima de mim devagar, meu corpo todo se arrepia. Então ele me puxa pela cintura, e esfrega o rosto sujo de terra entre meu ombro e meu pescoço, me provocando cócegas e tapas em suas costas. Ele normalmente faz isso quando terminamos o treino, mas em minha camisa, não na pele nua. Decido que a segunda opção é infinitamente melhor.
— Eca, vá tomar um banho.
Cutuco suas costelas nuas com o cotovelo, outro toque que faz meu corpo gritar em agitação. Ele ri com o movimento, o sorriso evidencializando as covinhas que marcavam suas bochechas. Ainda gargalhando, ele se abaixa e me agarra, em seguida joga meu corpo por cima de seu ombro ignorando o debater das minhas pernas.
— É você quem está fedida, vou te jogar direto no lago Lunar.
Gargalho junto com ele quando ele cutuca minhas costelas, perdendo o fôlego tanto pelo ato, quanto pelo contato extremo entre nossas peles. Minhas bochechas ardem quando me lembro da falta de blusas em nossos corpos, mas não demonstro vergonha. Afinal, Temrys é o melhor amigo da minha mãe, um parceiro de missões e... um amigo? Temrys me coloca no chão à sua frente quando já estamos fora da arena, e finalmente consigo ver seu rosto. Que está... corado?

หนังสือแสดงความคิดเห็น (1961)

  • avatar
    CavalcanteLeandro

    muito bom!

    5d

      0
  • avatar
    DouglasJanderson

    😍🥰

    10d

      0
  • avatar
    StarkJoao

    top

    14d

      0
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