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บทที่ 6 Seis

Quando voltei ao palácio naquela tarde após ter faltado ao almoço, não me preocupei com nada além de escolher o vestido mais provocante e indecente para o jantar que consegui. Não foi fácil, meu pai nunca me deixava usar aquele tipo de roupa, mas por sorte Isla havia deixado um de seus vestidos de noite em meu quarto de vestidos quando veio me visitar uma vez depois de uma festa. Me lembro que ela passou a noite aqui, vomitando e dizendo coisas sem sentido enquanto eu segurava seu cabelo.
O vestido era deslumbrante. Completamente preto, com um decote que ia até a metade da minha barriga, deixava metade dos meus seios à mostra, e parte das minhas costas também. Os brilhos nas bordas do decote pareciam saltar ao olhos, as mangas longas-morcego despencando em cascatas suaves de tecido fosco. A saia descia suave e transporte, marcando cada curva do meu corpo bem delineado. Owen trancou meus cachos em uma coroa vermelho carmesim, entrelaçando os em uma coroa simples prateada, com uma esmeralda da cor dos meus olhos no centro. Quando Vlad terminou de passar tinta em minhas pálpebras, deixando uma linha fina e bem desenhada, me olhei no espelho, reparando nos meus dois irmãos boquiabertos atrás de mim.
— Talvez o rei de Bulhart se apaixone por você e decida ele mesmo a tomar em casamento.
Owen declara exasperado. A imaginação do meu irmão era impressionante, mas admito que seria interessante quebrar o coração do rei e do príncipe na mesma ocasião. Dei os braços aos meus irmãos, que me conduziram um de cada lado, em direção ao salão de jantar. Eu me sentia uma rainha naquele vestido, uma rainha impiedosa e poderosa. Me certifiquei de sair do meu quarto apenas quando todos (inclusive o rei e a rainha de Bulhart) já estivessem à mesa. Quando as grandes portas do salão se abriram, pude jurar que o mundo se calou. Agora tendo soltado os braços de Owen e Vlad, desfilei calma e lenta pela fileira de tapetes que cobria o espaço entre a porta e a mesa da realeza. Mantive os sonhos fixos em meu pai, mas pude sentir o olhar de espanto e admiração que todos ali me lançavam. Quando finalmente alcancei minha cadeira na ponta da longa mesa, me inclinei ao sentar, garantindo que Finn na minha frente obtivesse uma visão completa de meu decote. Meu pai pigarreou e puxou um assunto qualquer com o rei de Bulhart, enquanto meu corpo ereto se mantinha provocante à vista do príncipe. Meus dedos deslisaram até o garfo em minha frente, e passei o resto da noite sem proferir uma palavra, apenas remexi a comida em meu prato. Depois da minha entrada triunfal, pensei que Finn não conseguiria se concentrar nos assuntos tediosos do reino, mas ele mal notou minha presença durante todo o jantar.
Evitei um suspiro de decepção quando o rei anunciou o fim do jantar, e tive que voltar para meu quarto sem um príncipe babão em meu enlaço. Eu estava deslumbrante naquela noite, o que era preciso para impressionar um príncipe como Finn? Qualquer outro homem no meu reino não conseguiria retirar os olhos de mim, eu sabia pelos nobres que mal tocaram na própria comida durante a noite inteira. Eu não era a mulher mais experiente do mundo, mas pensei que soubesse mexer com um homem. Não, eu tinha certeza que sabia. Ainda com o vestido negro, me arrastei até os jardins afastados do castelo, tentando arejar a cabeça antes de tentar dormir. 
O que eu estava fazendo? Queria que o príncipe me achasse vulgar, que me desconsiderasse como união, não que se apaixonasse mas... meu orgulho se feriu depois da indiferença que ele demonstrou. Aqueles olhos azuis mal olharam para mim depois que me sentei na mesa, e aquilo me irritava muito. Deixei meu corpo cair em um banco dourado do jardim escuro. Ali naquele banco, foi onde recebi o último concelho de minha mãe "o coração de uma princesa deve ser duas vezes mais protegido, mas duas vezes mais aberto". Eu não entendia. Não entendia a cor da porta do meu quarto e também não entendia as frases em enigma que ele me dizia. Não entendia minha mãe.
— Eu sei o que está fazendo.
A voz do príncipe atrás de mim me fez pular no lugar. Ele surgiu das sombras, ainda com a roupa refinada do jantar, mas sem a coroa. As sombras desiguais brincavam pelo seu rosto enquanto ele se sentava ao meu lado  a uma distância respeitosa.
— Como é?
Consegui perguntar sem parecer totalmente confusa, engolindo as lágrimas que quase se formaram momentos antes.
— Ora vamos. Acha que não sei o que está tentando fazer?
Seu sorriso formou covinhas profundas em suas bochechas lisas. Ele parecia tão brincalhão com aquele sorriso e aqueles olhos brilhantes, que se eu não soubesse a idade de Finn, poderia jurar que ele não era da idade de Arlo, mas sim da minha. Ou mais novo.
— Não sei do que você está falando.
— Estou falando de você tentar fazer meus pais pensarem mal de você para evitar nosso casamento.
Percebi que era a primeira vez em anos que eu escutava a voz do príncipe Finn. A voz dele era tão calma, que nem parecia que a aliança de nossos pais poderia ser ameaçada depois dessa conversa. Uma voz clara, firme, e doce... digna de um rei.
— Permita-me poupar seu esforço pequena Kalishta, meus pais influenciam minhas decisões, mas não as tomam por mim. E sou inteligente o suficiente para evitar a quebra de uma aliança importante...
— Seus pais parecem legais.
Finn afastou uma poeira invisível de sua túnica com eu sorriso no rosto perfeito. Ele era lindo, percebi . Um verdadeiro príncipe.
— O seu também é. Ele não a entregou aos lobos princesa, posso cuidar de você.
Garoto convencido arrogante. Cruzei os braços sobre o peito, deixando clara a minha frustração, com a esperança de que ele se retirasse depois de notar também. Mas ele apenas continuou sorrindo e olhando para o céu estrelado.
— Não preciso que cuide de mim. Sei me cuidar.
Seu olhar se desviou para mim, mas me recusei a devolvê-lo. Não sabia se podia confiar em mim mesma para manter uma expressão rígida quando olhasse para aqueles olhos azuis brilhantes novamente. Quando pensei que ele zombaria de mim ou algo parecido, Finn admitiu:
— Eu sei. Ter seis irmãos mais velhos deve bastar para se aprender algumas coisas sobre se cuidar.
Depois de um minuto se silêncio completo, sua mão firme se apoiou em meu ombro. Um choque percorreu toda a extensão de minha coluna, mas tentei disfarçar a surpresa do efeito que aquele toque havia me causado. Com a outra mão ele guiou meu queixo em sua direção, para que eu olhasse em seus olhos. Tentei ignorar o gelo que instalou em meu estômago, lutando contra o ímpeto de deixar minha expressão vacilar.
— Vamos nos casar Kalishta, mas você decide se seremos amigos, amantes ou completos estranhos. Não vou decidir isso por você, mas vou tentar dar o meu melhor para te fazer sentir confortável. Tudo o que peço é respeito e... um herdeiro.
Depois disso Finn se levantou sem cerimônia, fez uma mesura e partiu para dentro do castelo ao nosso lado. Fiquei ainda uma hora ali parada, mãos jogadas ao redor do corpo, encarando o nada, o lugar onde Finn havia feito meu coração se acelerar. Tentei ignorar o calor do meu corpo quando me dirigi até meu quarto. Mas quando deitei na minha cama, o sono quase não veio.

หนังสือแสดงความคิดเห็น (950)

  • avatar
    PereiraJosilene

    ....................,.........,......................

    12h

      0
  • avatar
    BatistaJoana

    ótimo livro

    3d

      0
  • avatar
    Breno Sales

    muito bom 😃

    6d

      0
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