Ele se senta novamente no chão e começa a dar risadas de forma descontrolada. — Porque está a rir? — Conta outra história garota! — Acredita que eu estou mentindo? — Vai para casa, vai! — Eu não estou mentindo. — Está drogada e nua na praia? — Seu, seu, seu idiota! Me ajoelho na frente dele ficando quase com a mesma altura, ele por sua vez retira o seu casaco me cobre, a extensão da peça me cobria até os joelhos. — É melhor colocar isso antes que encontre um pervertido pela rua, e queira lhe cometer algum abuso. Ele se levanta e se vira, e vai embora, deixando cair uma coisa redonda como uma pedra brilhosa, eu a pego e a olho bem, é um anel, eu me recordo que os humanos usam isto nos dedos. — Ei! — O que quer? — Você é um daqueles tipos humanos que fica nervoso se não tiver um anel em seu dedo? — Sim, sou um destes! — Imaginei. — Ei? Como você sabe!? –Ele a olha confuso. — Pegue, deixou cair isto. – Entrega o anel a ele. — Você não tem noção de quanto vale isto, não é mesmo? – O olho curioso. — Que valor uma pedrinha desta teria? — Muito. — O que ele significa na terra? — É sério isto que você está me perguntando? — Sim! — Sério eu estou curioso, ou a bebida me afetou. — Meu pai falou que vocês são estranhos, não entendo o porquê de você não acreditar em mim, e o pior não consegue ver minhas roupas! — Roupas? — As que eu estou usando. — Que roupas, garota? — As minhas. — Você está usando somente o meu casaco. — Estas... Estelar pega a mão dele e a passa em seu corpo, para que ele sinta o tecido ACTARIANO que está vestindo. — Como pode? — Sim são invisíveis. — É invisível, suas roupas são invisíveis? — Sim elas são. — Como pode isso? — Já falei eu não sou daqui. — Vem comigo, até eu descobrir como te ajudar, eu cuidarei de você. Rafael pegou a mão de Estelar e a conduziu até seu carro, ele estava próximo à o calçadão, na saída das dunas de areia da praia. — Entre no carro! Seu nome é Estelar né? — Sim! Poderia me dizer que tipo de nave é essa? — Nave? Há, há, há! — O que falei te fez rir? — Pare de brincadeira e entre logo! – Abre a porta do carro e a faz sentar no banco. — Porque seu rosto está inchado? — Por nada. — Estava chorando? — Nada que seja importante. — Está mentindo, dizem que não se pode confiar em homens de nenhuma espécie. — Dizem isso? — Sim e porque chorou? — Não é nada demais. — Desculpe, não quis ser indelicada, as vezes sou assim naturalmente não controlo isso. – Fala desviando olhar para as mãos. — Coloque o cinto de segurança. — O que é isto? — Deixe que eu faço isto. — Entendi é o extensor de segurança espacial. — Como? Ele se aproximou alcançou o sinto de segurança para colocar nela, mas não consegue evitar olhar fixamente em seus olhos enquanto colocava o sinto de segurança. “—Ele é bonito, mesmo com o cheiro de cerveja que ele exala, tem nele um outro cheiro muito gostoso que me chama a atenção, não sei o que é, mas eu gosto”. Ele se desprende deste olhar e liga o carro, não demora muito para chegarem à casa dele, era grande, bonita, com vários quartos, ele nos direcionou para a sala de estar. — Isto então é uma casa? Estelar olha para os lados com cuidado, era tudo novo e curioso para os olhares dela. — Eu só posso estar ficando louco. — Louco, pessoa que tem comportamento alterado tanto nas ações quanto nas faculdades mentais, você parece normal, até agora. — Me diga uma coisa senhorita Estelar! — Sim pergunte. — Como vocês moram no seu planeta? — Em cápsulas moratórias, cada um tem uma, em cada cápsula cabe seis “pessoas”, aqui na Terra realmente é bem diferente! — Eu não tenho roupas femininas aqui em casa, pois, moro sozinho, eu tenho uma irmã, mas ela não deixa roupa aqui, vem comigo. Ele subiu uma escada, Estelar o seguiu, ele foi até um dos quartos da casa, grande e bonito, era o quarto dele. — Você fica aqui! Eu já volto, vou pegar algo para você vestir e vou sair. — Para onde você vai? — Vou comprar roupas para você, ou acha que vai andar pelada pela minha casa? — Desculpe pelo incomodo que estou lhe causando. Ela falou sem graça, pois já estava ficando com vergonha de estar daquela forma aos olhos dele, a final ele era um macho e ela uma fêmea naquela espécie humana. — Na verdade, acho que estou sonhando ou ficando louco, por isto, não se incomode. Ele entregou a ela uma camisa, para seu tamanho físico a cobria até o meio de suas coxas, saí a deixando sozinha, mas na pressa de sair acaba deixando a porta principal somente encostada. Ele ligou o carro e foi até as lojas de roupas que sua irmã normalmente ia na cidade, ele procurou por roupas mais soltas e que pudessem vesti-la bem, comprou algumas blusas, roupa intima, short, e vestidos, para a sorte de Estelar ainda era verão e o clima estava bom.
Ótimo texto
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0é bom conta uma história bem legal eu gostei. eu gostei
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0Tô no cap 34 e tô gostando mto
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