Apesar de Tomás , não ter falado nada do Lissio e nem da vendinha, na verdade ele não tocou no assunto do que aconteceu desde que chegou . 
Assim que Valéria chega na estranha cidade,  ela encontra uma vendinha , só que dessa vez não estava o Lissio lá, era uma senhora de óculos , gordinha e baixinha . Talvez nem fosse a mesma venda, já que lá tinha telefone e na do Lissio não tinha. Porém Valéria não sabia, já que Tomás, não lhe contou nada. 
A verdade é que Valéria, poderia nem estar na mesma cidade, já que o Tomás não deu detalhes nenhum do local onde ele esteve fora do Buncker, a única coisa que Valéria sabia é que ela marcou o caminho com um x nas árvores, com uma pedra afiada que ela achou no caminho , para ela conseguir retornar. 
Mas a verdade é que ela não pretendia retornar para ficar com aquele doido. 
Valéria entra comprimenta e fala:
- Bom dia, me chamo Valéria Viena, qual o nome da senhora!?
Senhora de óculos gordinha e baixinha fala:
- Me chamo Edith dos Santos. 
Valéria:
- Olá senhora Edith tudo bem ? Eu sofri um acidente em um ônibus na ribanceira já há alguns dias e preciso voltar pra casa, a senhora poderia me ajudar?
Edith: 
- Nossa filha, que coisa horrível,você está bem ? 
Valéria: 
- Agora sim , mas preciso voltar pra casa. 
Edith: 
- Eu vou entrar em contato com a polícia e vou pedir para eles virem buscar você mocinha .
Edith, usa um telefone velho de discar e chama a polícia. 
Em uns 40 minutos o policial, velho barrigudo aparece e diz:
- Vamos comigo. 
Valéria, entra no carro do policial, que não fala uma palavra com ela e leva Valéria para um local deserto. 
Valéria , achando estranho a atitude do Polícial pergunta:
- Porquê você está me trazendo aqui ?
Policial:
- Porquê antes eu quero me divertir um pouquinho, com você, nesse fim de mundo, sabe quanto tempo não vejo alguém jovem!? E nem adianta, gritar , porque aqui ninguém vai te escutar e nem me denunciar depois , porque nesse fim de mundo, a lei somos nós. 
E foi para cima de Valéria tentando a atacar. Assim que ele começa ir pra cima dela , tentando a forçar, ela pega a primeira coisa que apareceu em sua frente e acerta com força na cabeça do policial. 
Era algo de ferro parecia ser um guarda chuva, com a parte debaixo de ferro do guarda chuva, Valéria bateu com tanta força, no polícial que a cabeça dele estava sangrando e ele desmaiou.
Valéria, percebendo a situação que ela se meteu, ela jogou o policial para fora do carro e começou a dirigir de volta para o Buncker. 
Escondeu o carro do policial dentro de um matagal e correu para o Buncker. 
Chegou , não viu o Tomás, foi direto para o chuveiro limpar o tanto de sangue que tinha em seu corpo e mão . Jogou as roupas em um saco e iria queimar na primeira oportunidade. Usou outra roupa e sem comer nada , pois seu estômago estava revirando ela foi para o seu quarto onde o Tomás estava.
Ele quando a viu , ficou surpreso ele não achava que ela fosse voltar tão rápido e ainda por cima sozinha e disse:
- O que aconteceu?
Valéria: 
- Eu não quero falar sobre isso. 
Tomás : 
- Você descobriu?
Valéria: 
- O quê!?
Tomás :
- Que assim que a gente partiu nosso ônibus explodiu com todos dentro . 
Valéria: 
- Então foi isso que te deixou deprimido!?
Tomás :
- Se não foi isso pra você, foi o quê!?
Valéria:
- Eu realmente não quero falar sobre isso , nunca. Eu acho que eu sou uma assassina. 
Tomás : 
- O quê!?
E pra quem disse que não ia falar nada, começou a Desembuchar tudo de uma vez, Valéria estava tão em choque, que sua boca não a obedecia e fazia o que queria e soltou tudo de uma única vez. 
Valeria, fala chorando :
- Um polícial,  que disse que ia me ajudar , me levou para um lugar deserto e tentou me estuprar, eu pra me defender bati alguma coisa na cabeça dele, acho que foi a base de ferro do guarda chuva, peguei a primeira coisa que apareceu na minha frente e ele desmaiou, a cabeça sangrou e eu larguei ele lá e voltei pra cá com o carro dele e escondi o carro no matagal. 
Tomás :
- Meu Deus do céu você enlouqueceu?
Valéria:
- Qual a parte que ele tentou me violentar você não entendeu!?
Tomás :
- Porque não foi para a delegacia!?
Valéria:
- Eu não sei onde estamos, eu estava confusa e com medo e só queria fugir e me esconder, e esse foi o primeiro lugar que passou pela minha cabeça.