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Chapter 4 O início do terror psicológico

Ela me levou até um sofá preto bem grande e confortável e me fez sentar ao lado de um senhor, bem para mim até este momento era uma reunião da terceira idade que curte poesias mórbidas em um lugar excêntrico demais para acreditar se alguém me contasse, ainda pela distância do asilo até a parada de ônibus mais próxima.
— Mocinha já que resolveu se juntar a nós preste bem atenção no nosso recital de poesias, pois pode ser a última vez que você tem a oportunidade de desfrutar de tal arte... – No pequeno palco a outra apresentação, a Senhora Dourada sobe e fala.
— Da poetisa Florbela nascida oito de dezembro de mil oitocentos e noventa e quatro, falecida oito de dezembro de mil novecentos e trinta a poesia fúnebre do livro "Livro de Mágoas" que recitarei hoje.... – Após sua apresentação ela acrescentou. — Esta foi minha preparação para o final do desafio, o resto foi completado, quem é o próximo?
O senhor ao lado de Laura fala. — Agora é a minha vez e termina meu desafio.
Laura pensou para ela mesma “— Então existe realmente um desafio?” E perguntou para o senhor.
— Isso de desafio é real então?
— Depois desta pergunta eu percebo que está no lugar errado criança.
— Como assim?
— Vá embora enquanto ainda pode respirar para poder fugir, ou se arrisque e veja meu último show. – Ele se levantou do sofá e foi até o pequeno palco — Da poetisa Cecília Meireles nascida sete de novembro de mil novecentos e um, falecida nove de novembro de mil novecentos e sessenta e quatro, a poesia fúnebre do livro 'Retrato Natural' que recitarei hoje. Ele se apresentou e acrescentou. — Após isso aqui está meu corpo e a conclusão do meu desafio.
Após estas palavras ele pegou uma adaga prateada que estava no chão, ela brilhava de tão afiada, de repente ele a enterrou em seu peito, parecia que eu estava vendo a representação de antigo ritual de morte. Ela estava paralisada ao ver seu corpo caído no chão já sem vida, quando deu si ela avistou, três espíritos adentrarem naquele lugar, aí ela entendeu as três meninas das escadarias, aqui é um lugar de castigo para os pecadores.
Elas eram bonitas e de certa forma encantadoras ao meu ver, mas percebi que com a presença delas os idosos mudaram a forma até de respirar, pelo o que percebi foi que elas devem mandar no local. Elas se aproximaram do corpo do senhor e depois disto olharam para mim, aí que eu percebi que o que aquele senhor falou não era brincadeira mesmo eu estava em perigo agora.
— Sangue novo? Muito bela por sinal, quero renascer neste corpo! – Fala a alma mais velha ela tinha o aspecto de uma senhora de noventa anos.
— Não a escutaram seus inúteis! A obedeçam. – Fala a alma mais nova aparentava ter uns dezessete anos.
Enquanto eu as observava não dei atenção devida aos idosos do local, a senhora que tinha aberto a porta para mim estava tomando um banho com o sangue do senhor que se matou, olhou para os espíritos e falou.
— Eu a trago para a senhora e assim a senhora, volta para este mundo e me cura da minha doença? Minha senhora?
O espirito mais velho olhou para mim e com a cabeça concordou com a Senhora Dourada. Na porta Tae e Antônia olhavam tudo a distância, Tae estava preocupado com tudo aquilo mais sabia que ela tinha como se defender e era forte para correr, e era isso que ele iria fazer.
— Vamos amor, está na hora de correr desta vez, não era lorota da internet e estávamos errados, olha Laura está saindo correndo! – Fala Tae para convencer Antônia que estavam em perigo.
— Então vamos logo!
Eu saí por outra porta da sala, para que os idosos não soubessem da existência de Tae e Antônia dentro do asilo abandonado, mas foi neste instante que nós três acabamos nos separando naquele grande lugar, Tae corre muito rápido e entra em uma ala que as pinturas das paredes eram bem antigas e descascadas e com uma boa iluminação, pois o sol entra com mais facilidade.
— Puxa pensei que não conseguiríamos fugir de lá a tempo de não nos verem amor... Antônia? Cadê você? Droga este lugar é enorme e para variar agora está cheio de velhos loucos! O negócio é continuar e explorar o lugar até achar um jeito de sair daqui, para piorar a situação corri tanto que nem lembro por onde eu vim para chegar até aqui! …. Bem a gente estava no quarto andar então este deve alguma ala do terceiro andar.... Que merda é essa aqui no chão?
Ele estava do lado de uma porta e tinha manchas vermelhas e no chão também, eram gotas que ainda não haviam secado totalmente, então eram recentes e ele como um bom curioso adentrou no quarto, aí ele sentiu um cheiro forte de sangue. Pelo o que ele pode perceber era um lugar de um provável assassinato.
— Que cheiro? Mais sangue aqui dentro que maravilha... era tudo que eu queria de uma aventura em um dia nublado.

Book Comment (3111)

  • avatar
    Beatriz Alves

    muito perigoso 🤡

    46m

      0
  • avatar
    Da SilvaCristiane Gonçalves

    muin to bom

    50m

      0
  • avatar
    HenriquePAULO

    top

    2h

      0
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