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Capítulo 3 O recital de poesia anciã

— Calma meu amor, nem entramos ainda e já está incarnando o espirito de Sherlock Holmes, ainda mais que com certeza iremos provar que é mais uma das lendas urbanas toscas que encontramos na internet.
— Você sempre confiante Antônia.
— Sim, pois sempre provamos que são só boatos mesmo. Então não precisa se apavorar Laura, e você meu Sherlock Holmes acalme este seu coraçãozinho O.K.
— Vamos entrar aqui pela lateral do asilo, vi em fotos que tem uma escadaria externa que era usada como saída de incêndio, agora é dez e pouca da manhã e está começando a nublar, que azar espero que não chova.
Fomos até a lateral do prédio e realmente tinha a tal escada, a subimos e entramos pela janela do quinto andar, era uma sala que parecia uma área verde de hospital com muitas camas e uma bancada de enfermagem abandonada, ainda continha os instrumentos usados na época, tudo empoeirado e com aranhas por todo o teto, lá continha mais duas salas mais resolvemos seguir o corredor. Realmente algumas salas eram ruínas e lixo espalhado pelo chão muitos papéis de consultas de pacientes como se todos tivessem saído às pressas sem olhar para trás, a forma que se encontrava o quinto andar era algo que muitos espíritos desorientados gostariam de ficar faltava somente ser escuro. Bem eu já vi muitos de longe antes de entrar, mais de perto é pior ainda não é algo que você quere ver neste momento, fomos seguindo mais alguns paços no corredor e Tae viu as escadarias. O asilo é muito grande então como estava nublado resolvemos andar um pouco mais rápido mais com cautela para não fazer barulho.
— Laura, Antônia andem mais rápido, achei as escadarias para irmos ao quarto andar.
Elas andaram mais rápido para acompanha-lo e quando Laura chegou no topo da escadaria falou.
—Eu acho melhor ir por outro lugar.
— Porque Laura? - Tae pergunta.
— Bem vocês não estão vendo nenhum espirito?
— Aonde?
— Só eu vejo?
— Não vejo nada, porque? O você viu? – Fala Antônia preocupada.
— Você realmente está vendo, não é mesmo?
— Não vejo nada.
— Realmente não vê o que eu vejo, porque se tivesse visto não teria perguntado.
— Fale logo Laura, aonde ele está? Quero tirar uma foto do local quem sabe aparece na câmera. – Tae fala entusiasmado.
— Aqui em baixo, na decida da escadaria estão próximas a janela, mas vocês não as enxergam.
— Os espíritos que você está vendo, são mulheres?
— Não Tae, na realidade são três crianças, três meninas.
— Não sei mais se realmente quero tirar esta foto, eu queria antes mais, você detalhou, agora já não tenho certeza se quero... - Falou isso olhando para o descer da escadaria.
Laura não conseguia parar de olhar para elas, pois aqueles espíritos não estavam assustados com a presença deles, e muito menos parecia estarem perdidas, pois estavam a brincar nas escadarias e perto da janela. Uma delas começou a olhar para Laura.
— Senhora retire esta moça deste lugar por favor, aqui não é lugar para ela ... – A menina de vestido vermelho florido e cabelos loiros, fala apontando para Antônia.
— Senhora portadoras de anjos não podem vir para este lugar, não é permitido..., pois aqui é proibido a vinda de seres celestiais neste casarão. – Fala a menina negra de cabelos negros cacheados e de vestido amarelo com manchas de sangue na gola de seu vestido.
— Aqui é um lugar para pagarmos nossos pecados, estamos aqui por ter feitos horrores aos olhos do senhor, então não é somente nós que estamos a pagar nossos pecados aqui, vão embora pelo bem do anjo. – Fala a menina ruiva de vestido branco e meia calça branca suja de sangue.
— O que houve Laura? Por que me olha assim? – Laura respira fundo.
— Elas pediram para você ir embora Antônia.
— Mais nem a pau eu saio daqui!
— Escute por favor...
— Não, isso quer dizer que realmente tem coisa boa para pôr no site e também acabamos de chegar.
— Por favor escute Antônia isso é um alerta que elas querem te dar!
—Eu te agradeço, Laura..., mas eu vim aqui para fazer meu trabalho, vamos logo que o tempo voa.
Descemos as escadas passamos pelas meninas e chegamos ao quarto andar, chegando lá percebemos que havia barulho, que ecoava pelo corredor então curiosos seguimos o som e chegamos até o foco do barulho, assim para podermos averiguar o que se tratava. Mesmo sendo muito curiosa eu estava preocupada pelo alerta dado pelas meninas, pois se fosse real Antônia corria perigo, e ainda pior corria perigo estando grávida e nem sabia, como falaria para o Tae? Como ele reagiria a isso? Andamos até chegar em uma porta velha parecia ter sido talhada a mão tinha figuras muito bonitas feitas nela, por uma fresta da porta dava para escutar pessoas falando e aplaudindo lá dentro. Antônia parecia animada com aquilo e falou.
— Bem tem gente aqui então eu entrarei lá dentro e verei o que se trata, pelo o que vejo só tem idosos lá dentro recitando poesias, sabia que aquilo de desafio era pura lorota.
— Não Antônia eu irei lá, se acontecer algo eu saio correndo e vocês ficam aqui observando tudo pela porta e se virem algo suspeito saiam daqui eu me viro sozinha afinal eu tenho um canivete comigo se eu precisar me defender. – Tae olha para Laura nada contente.
— Já entendi a sua intenção Laura..., você quer a minha morte, quer que Rei me mate não é mesmo!
— Sabe que não.
— Olha você pode ir, afinal é melhor sair correndo se perceber algo estranho, pois podem ser velhos mais percebeu que não tem nenhum carro lá fora? A não ser o nosso?
— Sim é verdade.
— E também o ponto de ônibus mais próximo é a duas fazendas daqui? São velhos mais são resistentes e ouso dizer que são até fortes quando querem!
— Entendido Tae vou ficar atenta... – Fui abrindo a porta aos poucos para que quem estivesse lá dentro não enxergassem Tae e Antônio que estavam do lado de fora.
Eu abri a porta e ouvia uma poesia sendo recitada por uma senhora bem idosa de cabelos bem brancos, ela estava toda de branco com o cabelo adornado por uma tiara de pérolas, mas do nada ela parou e me olhou como se estivesse esperando, que eu me sentasse para poder continuar. Quando eu percebi todos os olhares eram para mim pois eu estava na porta, eu me senti um pouco constrangida pois era o centro das atenções naquele instante, uma das senhoras se levantou, ela usava uma camisola branca com bordados em dourado, ela cheirava a lavanda e também estava com adornos de ouro anéis colar e brincos, ela estava vindo até mim, então fechei a porta, ela se aproximou de mim e pegou a minha mão
— Entre minha jovem filha, seja bem-vinda ao nosso recital, sempre é bom ter um sangue jovem entre nós ... – Fala a Senhora Dourada com um sorriso no rosto, Laura deu um sorriso para a senhora.

Comentário do Livro (3111)

  • avatar
    Beatriz Alves

    muito perigoso 🤡

    2h

      0
  • avatar
    Da SilvaCristiane Gonçalves

    muin to bom

    2h

      0
  • avatar
    HenriquePAULO

    top

    3h

      0
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