logo text
Adicionar à Biblioteca
logo
logo-text

Baixe este livro dentro do aplicativo

Capítulo 3 - Erguendo-se

Alice
Acordei ás 06:20 nervosa na segunda-feira, esse seria mais um grande passo para mim e a ideia de que eu pudesse falhar me deixava tensa, eu não sabia o que esperar do meu novo trabalho e apesar de saber minhas qualidades profissionais, devido a um estágio em uma empresa conceituada como o Banco do Brasil, eu tinha muito receios de que algo desse errado, eu não me sentia nem um pouco confortável com o fato de minha mãe ser a mentora por trás do meu novo emprego.
A aprovação das pessoas era muito importante para mim, pois por mais que eu mentisse para mim mesma que não importava, a base de todos os meus traumas me diziam o contrário, eu sentia a necessidade de ser aprovada pelas pessoas. resolvi fazer hora na banheira até me sentir relaxada pronta para uma nova rede social que se iniciaria devido o meu primeiro ganha pão, com a carteira assinada, eu sabia que somente eu conseguiria manter meu emprego e progredir nele por pura competência e mérito, era minha prioridade, vestir o vestido cinza riscado que havia comprado com Scheilla, calcei meus saltos cor de pérola que combinava com meu blazer, coloquei um colar com um ponto de luz de diamantes e brincos combinando, fiz uma maquiagem discreta e me senti poderosa para me aventurar ao mundo do negócios, quando sai do quarto Scheilla estava na cozinha pegando 2 canecas de café com um sorriso estonteante, ela também já estava divinamente vestida com um vestido cor salmão que demarcava seu corpo belíssimo e um blazer chumbo lindíssimo, saltos e joias tudo para deixá-la mais apresentável, para ela em especial essa data importantíssima uma reviravolta em sua vida financeira, desde a falência de que provocara seu pai, assistente administrativa de um magnata era um status que ela almejava á tempos, uma vez que ela me disse que admirava os instintos e sabedoria do Roberto meu padrasto para os negócios, sempre que podia conversava com ele sobre os negócios que ele fazia.
Mesmo nervosas tomamos café conversamos o que pretendíamos fazer e cada uma seguiu um destino oposto, mas não antes de um longo abraço e um desejo sincero de sorte para ambas.
Eu já havia visto onde seria meu novo trabalho, mas diante daquele prédio imponente com uma moderníssima estrutura de 38 andares eu confesso que me balancei ao admirá-lo não sabia o que espera, nem o que meu novo chefe esperaria de mim, meu nervosismo só aumentava a cada passo que eu dava para a entrada do elevador, apertei o botão 11º andar.
Para minha surpresa o amigo da minha mãe Pedro Rocholl estava a minha espera na recepção, ele aparentava ter cerca de 60 anos, cabelos grisalhos, olhos castanho e um pouco mais alto que meus 1,70 apesar de seu sorriso que predominava sua face sua expressão era sofrida, ele me apresentou a sua secretaria um loira estonteante chama Sofia dando lhe ordem que me auxiliasse casso necessário, me mostrou algumas instalações da dependência onde eu ficaria, me apresentou a alguns funcionários e me levou até a sala que eu iria trabalhar, me disse que meu chefe havia se atrasado então ele mesmo se encarregou dessa formalização de apresentações, eu sabia que ele se oferecera para me mostrar as dependências devido o pedido de emprego de minha mãe, pois ele deveria ter perdido minutos preciosos com formalidade.
Depois de um conhecimento mínimo o Srº Rocholl me levou até minha nova sala e pediu que eu aguardasse alguns minutos por mais orientação, comecei a andar em volta da sala, que parecia maior do que meu cargo demandava, com uma grande vista, uma mesa no centro da sala com computador, telefone e dois armários na lateral, que era onde provavelmente ficava os arquivos da empresa, tudo em uma cor serena, sentei em minha nova mesa e me dei uns tapinhas nas costas visando um possível sucesso e admirada pela simpatia das pessoas receptivas e um ambiente de trabalho formidável, alguns minutos após meu reconhecimento a sala, alguém bateu na porta.
Alice- Pode entrar- eu falei um pouco tímida, a porta se abriu e entrou uma mulher muito bonita, apresentável e aparentando em seus 30 anos, assim como eu estava usando um vestido de tons escuros e blazer estava muito elegante, ela ergueu um sorriso amigável e estendeu sua mão direita para me cumprimentar.
Rouse - Oi sou a Rouse Miller- levantei-me para alcançar e apertar sua mão, ela imediatamente me transmitiu ser uma pessoa firme porém amigável.
Alice- Eu sou Alice Pinno, tem algo que e possa fazer pela senhora?-
Rouse- Sim, ser uma ótima assistente, a última meio que foi um desastre- estranhei, mas logo entendi, ela era minha nova chefe, abri sorriso e me simpatizei imediatamente com ela.
Alice- Darei meu melhor-
Rouse- Acho que vamos nos dar muito bem, por curiosidade você esperava que fosse um homem não é?- fiquei sem graça diante da sua interpretação correta.
Alice- Na verdade sim, mas fiquei muito feliz em saber que era uma mulher, já que a socialização entre o mesmo sexo são mais fáceis, ao menos para mim- ela espontaneamente soltou um largo sorriso e brincou.
Rouse- É verdade, venha sei que o Dr. Pedro Rocholl fez questão de lhe apresentar algumas dependências, mas eu também quero te mostra meu escritório e como ele funciona- imediatamente eu me empolguei e a seguir, Rouse me mostrou todos os arquivo como funcionava alguns de seus planejamentos de publicidade e alguns de seus trabalhos, aos quais lhes davam orgulho de seus esforços, como eram feitas as campanhas nas quais trabalharíamos juntas. O dia passou em instantes ao 12:00 ela então me chamou para um almoço
Rouse -Então Alice vamos comer, pois como minha avó já dizia: saco vazio não para em pé- eu abri um sorrir para ela, seu convite veio a calhar eu já estava faminta, mesmo estando muito empolgada com todo aquele conhecimento ao qual me identifiquei antes mesmo de entra na faculdade.
Rouse- Espero que eu não esteja te enchendo com tantas demonstrações de meus trabalhos e toda a chatice burocracia-
Alice- Não estou adorado tudo isso, e para lhe ser sincera adoro o mundo da publicidade-
Rouse- Ótimo, dessa forma nossos trabalhos serão produtivos, você tem alguma preferência de onde almoçarmos?-
Alice- Não conheço muitos lugares aqui no Rio-
Rouse- Você tem algo contra comida crua?-
Alice- Claro que não, adoro!-
Rouse- Hum então vou te levar no meu favorito, o restaurante Japonês aqui perto-
Alice- Quando você quiser- saímos em seguida, o restaurante era muito acolhedor ali a comida era ótima realmente e o papo excelente, ela havia me falado sobre seu casamento estável com um bancário e tinha uma filha linda de 7 anos fruto desse amor, conversamos sobre da minha mudança com uma amiga falamos tudo isso sem entra em maiores detalhes pessoal, pois sabíamos que o impessoalidade era um dos limites que tínhamos que ter para uma relação mais profissional.
Ao voltar do restaurante começamos alguns o planejamentos com algumas ideias para o lançamento de produtos de uma grande conta conquistada recente por Rouse em consequência a seu profissionalismo.
Quando sai da empresa já era 18:25 empolgada e animada pela receptividade que fui acolhida, no caminho para a Combate Copacabana meu celular tocou, era minha mãe ansioso por noticias de meu novo trabalho e com toda empolgação lhe contei tudo até me dirigir ao vestiário e perceber que Scheiila também havia me ligado 3 vezes e havia 1 mensagem da mesmo com.
"Linda como está sendo o seu dia? De ante mão o meu está ÒTIMO já fiz amizades beijo" não me surpreendia essa felicidade e as possíveis amizades dela, pois eu conhecia muito bem minha amiga, ela era carismática, mais quando se tratava de trabalho também era muito competente, cativar as pessoas era muito fácil para ela.
Me vestir rapidamente coloquei bandagem nas mãos à qual eu já tinha intimidade, já que havia praticado a mesma arte marcial a alguns meses atrás, levei meus equipamento onde guardei no meu novo armário e me dirigir para o meio do tatame, pois a aula já iria começar, de inicio fiquei constrangida pois havia umas 30 pessoas fazendo aula, um número grande se comparado a minha antiga academia em Niterói, mas a aula foi ótima, bem estética no entanto não deixou de tira o fôlego e no final da aula o professo perguntou sobre minha aprovação e como resposta me matriculei instantaneamente.
Cheguei em casa Scheilla estava jogada na poltrona comendo macarrão instantâneo com roupas de dormir, curta devido ao calor do Rio, até mesmo nas noites mais amenas, lhe fiz um breve resumo de meu dia e me dirigir ao banheiro tomei um banho e coloquei meu pijama, ao retorna para sala percebi dois enorme jarros de flores na sala ao lado de uma mesinha no canto visível, que eu não havia notado antes, olhando para as flores perguntei-lhe.
Alice- Quem mandou?-
Scheilla- Seus lindos e amáveis pais- falou já me entregando o cartão que veio junto com as flores.-Uma para mim e outra para você- ela sorria admirada pela delicadeza de meus pais -Quando cheguei havia um entregador na portaria- eu dei um largo sorriso e peguei o cartão de sua mão.
Alice- Minha mãe como sempre dramática em seus cartões- o cartão dizia, comecei a ler em voz alta para Scheilla "meu amor parece que foi ontem que você estava aqui nos meus braços e hoje já é uma mulher crescida, mas não deixo de te amar e rezar por você em mais uma brilhante etapa de sua vida, te amamos Carmen e Roberto" ao terminar de ler me emocionei com aquele cartão, uma vez que a saudades de minha mãe já existia em mim e as lembranças de apoio e carinho diante a tantas besteiras que eu já havia feito, imediatamente Scheilla me deu um abraço reconfortante e nos dirigimos a cozinha, Scheilla pegou uma sidra que havia trago e erguemos as taça para brindar uma nova e emocionante fase.
No dia seguinte acordei ás 06h40min, mas desta vez mais animada e nada de tensão, estava me dando bem no trabalho e feliz por estar compartilhando tudo aquilo com minha irmã, tomei café com Scheilla e conversamos um pouco sobre o que faríamos no retorno do trabalho, os minutos voaram e sem que eu me desse conta já estava atrasada para o meu segundo dia na Rocholl, sai às pressas para pegar o táxi, do lado de fora do condomínio, notei que havia uma HB20 preta com os vidros fumes, no entanto era notório que havia mais de duas pessoas la dentro olhando firmemente para mim, fiquei assustada imediatamente, mas descartei a ideia de está sendo seguida ou observada por um psicopata qualquer, deveria ser só mais meu medo do que qualquer outra coisa, dois homens saíram do carro neste instante corri até o táxi que estava estacionado próximo a porta e assim que o taxista saiu sob minha ordem de localização eu notei que o HB20 também saiu em seguida, a todo instante eu tentava ver quem era mais não conseguia ter uma visão clara ou reconhecê-los de alguma lembrança, por alguns instantes entrei em pânico e comecei a imaginar alguns desfechos para aquela situação até mesmo assalto e sequestro, respirei fundo tentando manter a calma e raciocinar, tentei novamente reconhecê-los, mas não consegui, pensei em ligar para meu pai, mas podia ser minha imaginação ou coincidência, pois de certo já havia tido várias suspeitas antes e nada conclusivo e se eu o alertasse desnecessariamente tanto ele quanto minha mãe me privariam de andar sem um armário em forma de seguranças atrás de mim, avisei ao taxista que já havia notado, mas não tinha certeza assim como eu, quase entrei em pânico, respirei fundo e manteve a calma e pensei como sai dali, o taxista então tomou velocidade me derrubando na poltrona do fundo e virou na esquina seguinte e na seguinte o HB20 nos imitava comecei a entra em pânico, então o taxista fez uma manobra perigosa em uma rua estreita, eu ouvi tiros assustada olhei pra trás, mas o carro que nos seguia havia desaparecido, então não sabia o que aconteceu realmente, mas estava com muito medo, quando sai do táxi em frente ao meu trabalho não vi mais o carro preto, mesmo assim entrei correndo no prédio da Rocholl me sentido segura ao passar por 2 seguranças na entrada.
Mais um dia passou voando com novos aprendizados sobre o funcionamento publicitários de grandes contas, ligações importantes feitas e recebidas, um dia exaustivo, mas que não deixei de me entusiasmar, durante todo o dia também não conseguir desligar meus pensamentos sobre o acontecimento da manhã o medo que sentir ao pensar que podia estar sendo seguida, em quanto eu saia do prédio liguei para meu pai no intuito de aliviar minha tensão na saída, me alegrei instantânea mente ao ouvir sua saudação.
Pai - Alice minha menina, como você está?-
Alice- Estou bem pai e o senhor?-
Pai -Estou bem querida, aconteceu alguma coisa?- meu pai costumava ser mais metódico do que eu e minha mãe juntas no requisito minha segurança, lembro até que quando mais nova criamos um código para o caso de eu estar em perigo, que era baseada em uma palavra de alerta "Suanne" era o nome de minha cachorrinha muito companheira que havia morrido quando eu tinha 7 anos, pouco após a separação de meus pais, mas que até minha entrada a adolescência eu sentia falta. Eu não queria dizer nada com relação às minha suspeitas ao meu pai, sobre ter sido seguida, pois sabia que ele ficaria maluco.
Alice- Pai só me deu saudades do senhor, como estar a Meire?- Meire a mulher do meu pai ela tem um filho do casamento anterior, Cesar de 23 anos que fazia questão de me visitar nas ferias com meu pai para me paquera desde meus 17 anos, só que isso nunca deu certo para ele e meu pai não desconfiava de suas intenções, Meire ainda tentava ter filhos com meu pai, mas não conseguia e eu lamentava, pois ela é uma ótima pessoa para meu pai e eu também sempre quis ter uma irmãzinha ou irmãozinho.
-Ela está bem, agora tenho que ir, estão me chamando filha, mas Alice se você precisar de alguma coisa, qualquer coisa, se estiver suspeitando de algum perigo eminente, me ligue imediatamente por favor, eu estou auxiliando em um caso complicado, mas minha filha nunca hesite em me ligar, sua segurança vem em primeiro lugar- ele falou em um tom muito preocupação e eu queria omitir minhas suspeitas.
Alice- Claro pai! pode deixar, não se preocupe comigo estou ótima- fiz sinal para um táxi que estava de passagem.
-Certo minha filha não se esqueça de nossa palavra de segurança e mande lembrança a todos-
Alice- Tchau pai eu te amo-
- Eu também te amo minha menininha- desliguei a chamada, dei meu endereço ao taxista e encostei-me ao banco traseiro do táxi me esforçando para não ficar procurando por algum carro me seguindo, cheguei em casa fiz uma maratona de filmes e pizza com Scheilla e fui dorme.
Sergio surgiu da escuridão de uma rua deserta com o largo sorriso no rosto, havia tanta felicidade em seus olhos que me assombravam. -Alice...- ele sorria ao se aproximar cada vez mais, quanto mais ele se aproximava mais sangue escorria pelo seu corpo, quando ele ficou em minha frente, com a mão me ergueu pelo pescoço e rosnou -Você me matou Alice, eu te odeio e vou te destruir-.
Tive mais um terror noturno com Sergio, acordei suada e com a respiração pesada sem ar e me apavorei ao ver uma sombra negra de Sérgio me observando secamente perto do meu banheiro, me encolhi jogando todo lençol sobre minha cabeça e gritei por Scheilla, que apareceu em alguns segundos em meu quarto acendendo a luz que revelava minha paranoia. Ela tirou a coberta do meu rosto onde eu pude ver que a sombra havia desaparecido, ainda ofegante eu disse a minha amiga. Scheilla- Ally você sonhou com ele de novo não foi? Eu escutei seus gritos-
Alice- Sim, mas dessa vez eu acho que não gritei durante o pesadelo, eu gritei por que vi Sérgio aqui-
Scheilla- -Alice, Sérgio está morto, ele não esteve aqui-
Alice- Eu sei que ele esta morto, mas eu o vi, ele veio me lembra o que eu fiz- eu o procurava desesperada mente no quarto.
Scheilla- Ally foi só um pesadelo-
Alice- Não, não foi
Scheilla- Você está ofegante espera vou lhe trazer água, depois volto e você poderá dormir- eu me estiquei agarrando seu braço ainda apavorada.
Alice- Não me deixe aqui só- eu entrei em pânico só de pensar em fica só ali com a sombra de meu passado me perturbando.
Scheilla- Então vamos relembrar o que fazíamos Niterói quando você tinha esses sonhos e ia para o meu quarto no meio da noite, você vem comigo pegamos água ai você pode dormir comigo está noite- ela sorri docemente tentando me alegrar e eu fico feliz por não ter que ficar mais naquele quarto - sabe Aly o seus terrores noturnos diminuirão, a última vez que você teve foi há quatro meses, eu acho que isso é um bom sinal- muito assustada concordei com a cabeça sem querer nem olhar em volta do meu quarto novamente, com medo de que eu poder-se vê-lo novamente, literalmente eu parecia uma criança assustada com o bicho papão, mas aquele medo ou todo o terror de meus pesadelos era algo com que eu não podia lidar, eu já conseguia enfrentar grandes crises sozinha, mas não conseguia enfrentar meu passado, isso era perturbador.

Comentário do Livro (2635)

  • avatar
    FonsecaDoriane

    muito bom

    19h

      0
  • avatar
    PereiraElaine

    muito bom 😃

    21h

      0
  • avatar
    Pedro Lucas

    produto ótimo incrível vocês têm que vender mais desse produto gente vocês vendem um produto muito ótimo gente pelo amor de Deus você eu não tenho mais nada para falar sobre esse produto

    1d

      0
  • Ver Todos

Capítulos Relacionados

Capítulos Mais Recentes