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Capítulo 6 - trabalho e treta

— Aurora! Escutei alguém me chamar e olhei na direção da, Lina, Jaegyu e Jihoon vinham na minha direção.
— Onde você estava? — Lina perguntou curiosa
— Por aí. Respondi sem dar muito importancia
— Aquele Lorenzo é muito corajoso, te defendeu da professora amargurada — Jaegyu disse.
 — Verdade — Jihoon falou concordando com a cabeça.
— Então amores de mi vida, vamos para quadra, que eu não quero perder a melhor aula do dia — Jaegyu falou animado e fomos para a quadra.
                                        ♤
— Finalmente, estou em casa! — gritei assim que cheguei.
— Não grita! — Escutei Matteo dizer, ele estava sentado na sala com um pacotinho de salgadinhos na mão, fiquei surpresa ao vê-lo Matteo não deveria está no hospital?
— O que você está fazendo aqui, você não estava no hospital? Perguntei
— Nossa nem pra falar "fico feliz que já esteja em casa meu irmão querido" já vem me fazendo interrogatório. Ele jogou um salgadinho em mim e riu quando acertou a minha cara.
— Idiota — Eu disse. — É sério, achei que você fosse ficar uns dias lá.
— Eu também mas a médica disse que eu estava um pouco melhor e contanto que eu fique em casa e não faça esforço para abrir os pontos tudo bem.
— Minha filha chegou! — Ouvi a voz do meu pai e sorri indo correndo o abraçar, nem sabia que ele havia voltado.
— Chegou quando, pai?
— Agora de manhã, mas você ainda estava no colégio.
— Aurora, vai lavar as mãos para almoçar. Minha mãe disse
— Estou indo.
Subi rápido para o meu quarto, joguei a mochila na cama e desci, lavei as mãos e me sentei.
— Devo te lembrar que temos uma conversa pendente, Matteo — meu pai disse sério. — Depois do almoço.
O celular da minha mãe começou a tocar e ela foi atender, e pela cara que ela fez quando falava com a outra pessoa do outro lado da linha, não era coisa boa.
Ela desligou o celular e se sentou.
— O que houve querida? — meu pai perguntou.
— Era uma ligação da enfermeira que cuida da minha vó, a asma dela piorou e precisou ser internada, ela só tem nós — ela falava triste e prestes a chorar, meu pai segurou na sua mão e a abraçou.
A vovó, faz muito tempo que não a vejo nunca foi muito presente na nossa vida ela mora no Brasil e só vem aqui em datas comemorativas como o Natal e ano novo, mas ela sempre foi muito doce comigo. Espero que ela fique bem logo.
— Calma, vai dar tudo certo. Dona Angela é muito forte e vai sair daquele hospital.
— Eu preciso ir vê-la.
— Nós iremos hoje mesmo. Meu pai falou dando um beijo na sua cabeça.
— Mas e as crianças? — Minha mãe nos olhou.
— Puts, crianças? Mãe, nós já somos grandes, podemos nos virar — Matteo falou.
— Meu filho, nós não vamos à outra cidade e sim outro país.
— Nós vamos ficar bem, eu cuido do Matteo — falei sorrindo e apertei a sua bochecha o fazendo resmungar
— Engraçadinha, você que é a pirralha aqui — Matteo respondeu com um sorrisinho, eu revirei os olhos. Só dois anos de diferença Matteo
— Matteo, seja responsável, estou confiando em você — meu pai disse.
— Pode deixar, pai.
Essa eu quero ver, Matteo Vitale sendo responsável?  Isso não é algo que se vê todo dia.
                                       ♤
Depois do almoço, meus pais foram ao trabalho acertar tudo, porque eles só conseguiram passagens para amanhã bem cedo. Matteo esta trancado no quarto ouvindo música e eu estou no meu quarto trocando mensagens com a Lina, que só sabe falar do amor da vida dela. Acho que agora sei como ela se sentia quando eu ficava falando do Lorenzo.
Escuto a campainha tocar e ainda mexendo no celular, desço para abrir porque com o som alto Matteo nem deve ter escutado nada.
Abri a porta e quando vi quem era quase tive um troço. EU ESQUECI QUE ELE VINHA! Como pode uma coisa dessas Aurora?!
Fiquei parada o olhando, sem reação nenhuma.
— Vai ficar parada me olhando ou me chamar para entrar? — perguntou arqueado a sobrancelha
Eu fui para o lado dando passagem para ele entrar com uma tremenda vergonha.
— Pode entrar.
Ele passou por mim e se sentou no sofá, Lorenzo me olhou de cima a baixo como se estivesse me analisando.. eu acho? Mas então eu percebi o motivo, eu estava com uma blusinha de alcinha e um short de tecido que era bem curto. O meu pijama basicamente
— Am... Vou pegar o caderno para fazer o trabalho — disse rápido e subi para o quarto. Precisava colocar uma roupa melhor
Meu celular não parava de chegar notificações, provavelmente a Lina que eu tinha deixado esperando.
Lina: Ei! Cadê você? :/
Lina: Aconteceu alguma coisa?
Eu: Não vai dar para conversar agora, Lorenzo tá aqui.
Apenas enviei isso e fui trocar de roupa, coloquei uma calça de malha e um blusão por cima da blusa.
Peguei o meu caderno e alguns livros e saí do quarto.
— Você demorou — Lorenzo falou assim que me sentei do seu lado. — Vamos fazer logo isso — ele disse parecendo irritado, acho que ele não teve um bom dia ou não gosta da minha companhia, estou começando a achar que é a segunda opção.
Passou quase três horas e continuavamos a fazer esse trabalho, e só trocamos poucas palavras como "acho que tá legal assim" "vamos colocar isso" "okay" e toda tentativa que eu tinha de conversar com ele sobre outra coisa sem ser o trabalho não dava certo.
— Lorenzo...
— hum... — ele disse, enquanto copiava.
— O que você gosta de fazer?
Ele parou de escrever e levantou a cabeça parecendo pensar no que responder.
— O que eu geralmente faço é tirar fotos.
— Legal! — falei animada.
— E você?
— Uh, eu não sei. Falei meio incerta, não me lembro de fazer muita coisa interessante
— Não sabe? — Lorenzo me olhou. — O que você faz para passar o tempo?
— Deixa eu ver... Eu gosto de escutar música e só.
— Então, como me diz que não sabe? Escutar música e legal, a vida sem música seria muito sem graça. Falou e eu concordei, isso era uma verdade. Existe música para qualquer sentimento e para todos os gostos, se você está feliz, triste, com raiva, para viajar, sempre vai haver uma música que se encaixa perfeitamente com o momento.
Ele voltou a escrever e eu fiquei o olhando, ele fica tão lindo concentrado. O seu nariz meio arrebitado que o da um charme especial, as pequenas sardas que ele têm nas bochechas e como algumas mecha do seu cabelo que já está um pouquinho grande bate em seus olhos e ele passa a mão pelos cabelos o jogando para cima, eu poderia ficar horas me perdendo nele.
— Sabe, não é nada agradável ter alguém te observando, enquanto se está distraído.
Fiquei com vergonha e parei de olhá-lo. Até que senti minha barriga roncando, era melhor fazer um lanche para mim e o Lorenzo.
— Já volto — avisei a ele e me levantei indo até à cozinha, e preparei dois sanduíches, abri a geladeira e procurei por algum suco mas só tinha refrigerante então acabei pegando. Voltei para a sala e vi Lorenzo brincando com uma gatinha, era lizzie era da vizinha do lado ela de vez em quando entra aqui. Ela não se dá muito bem com a Lina e com o Matteo mas com o Lorenzo ela deixou que a alizasse e até miou para ele se alisando nas suas pernas.
— Já terminei o trabalho — Lorenzo disse assim que me viu. — Ela é muito fofa. — Ele sorriu olhando para a gata. — Como é o nome dela?
— lizzie, e a gatinha da vizinha — falei sorrindo para ele. — Trouxe um lanche para a gente.
— Obrigado, mas estou sem fome.
— Têm certeza? Porque está uma delícia — disse depois de dar uma mordida no meu sanduíche.
— Não como sanduíche. Ele falou me olhando
Qual é o ser humano que não come uma maravilha dessa!? Fiquei calada comendo e Lorenzo brincando com a lizzie, ele gostou mesmo dela. Mas senti que estava me olhando e parei levantando o olhar.
— O que foi?
— Sua boca está suja. Você até parece uma criança comendo. — Ele riu.
Revirei os olhos o fazendo rir mais. Lorenzo se aproximou de mim e passou o dedo no canto da minha boca. Eu a esse ponto estava queimando com as bochechas queimando e quando passei a olhar em seus olhos, a vergonha só aumentou. Ele estava tão perto do meu rosto.
Escutei passos nos afastamos seguida de uma tosse falsa e nos afastamos. Matteo estava parado na escada ele olhou para o Lorenzo e fechou a cara descendo os degraus e parando na sua frente.
— O que faz aqui Bianchi? — perguntou irritado.
— Um trabalho escolar — respondeu calmamente ignorando o olhar raivoso de Matteo que estava quase o fulminando com os olhos. Para que isso? Agora ele está dando uma de irmão super protetor ou o que?!
— Não quero te ver na minha casa!
— Sua irmã me chamou, eu estou aqui apenas fazendo um trabalho, e se ela me convidar eu vou vir! — Lorenzo falou irritado dando um passo a frente
— Eu estou te avisando, Lorenzo! Não teste a minha paciência.
— Estou pouco me fudendo para você, Matteo.
Eu sentia que aquela briga não ia acabar bem, os dois pareciam que iriam se atracar a qualquer momento então intervi.
— Paro, paro! Nada de brigar aqui. Empurrei ambos e me pus no meio dos dois
— Depois nos vemos Aurora, só não bato nesse idiota porque ele e seu irmão — Yoongi disse e foi embora.
— Idiota? Quem ele pensa que é. Matteo fez menção de ir atrás dele mas segurei o seu braço
— Você não vai a lugar nenhum sem antes me explicar o que foi isso Matteo. Falei indignada com toda aquela situação, que merda foi essa?
— Por que o chamou? Eu disse para se afastar dele Aurora!
— Não escutou que estávamos fazendo apenas um trabalho, segundo que eu não preciso de sua aprovação para ter um amigo.
— Mas não o chame mais! Ele não é confiável acredite em mim.
— Qual o seu problema com o Lorenzo? Como quer que eu acredite sem ao menos você me dar um bom motivo.
— Eu não posso dizer agora, mas um dia você vai saber e aí irá me entender.
Ele me deixou sozinha na sala. Mas o que de tão grave aconteceu entre esses dois?
Guardei todo o meu material e procurei pela gatinha mas ela já tinha ido embora, também depois dessa briga toda até eu iria embora.
Peguei o meu celular e vi as milhares de mensagens da Lina e resolvi ligar para ela.
— Só agora que me liga, deixando eu aqui com a minha curiosidade isso não se faz. Reclamou
— Eu estava fazendo o trabalho com o Lorenzo.
— Pelo jeito você tinha esquecido do trabalho, né?
— Acertou. Me assustei quando o vi, e o pior nem foi isso, o meu irmão discutiu com o Lorenzo
— Por quê?
— Não sei, eu não entendi nada. Pensei até que eles iam brigar
— Nossa, sua tarde foi agitada hoje. A minha também, Jaegyu me ligou pedindo para ir com ele para uma festa na casa da mãe dele e deu uma tremenda briga. Porque ela exigiu que ele arrumasse uma garota decente para se casar, uma garota como eu.
— E o que o Jaegyu fez?
— Se negou, mas ela disse que era isso ou ia deserdar ele.
— Devo imaginar como o Jae está, logo ele que namora com várias e tem uma paixonite pela Maria.
Lina riu da minha última fala.
— Eu vou desligar, estou morrendo de sono — Lina disse bossejando logo em seguida.
— dorme bem. Eu disse mas ela nem escutou porque já tinha caído no sono com a ligação ainda rolando, eu ri desliguei e me joguei na cama, precisava de uma boa noite de sono também acho que amanhã vai ser um dia complicado, porque eu quero explicações se não vier do meu irmão vai ser do Lorenzo.

Komentar Buku (3447)

  • avatar
    SecconPoliana

    !!!!!!!

    5h

      0
  • avatar
    SantosEster Castro

    muito bomm!!❤️

    1d

      0
  • avatar
    GermanoGuilherme

    ....

    1d

      0
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