Scheilla
Desde que minha amiga foi mora com seu marido em uma casa aconchegante na Barra da Tijuca, tenho me sentido só, ás vezes minha mãe, que graças a Deus está ótimo após o transplante, vem me visita, mas sinto falta de conversar com minha amiga todos os dias. Claro que Alice poderia morar com Ricardo aqui em seu apartamento, só que ela não é muito fã do luxo como eu, mas acredite eu implorei a ela para vim disse-lhe que acharia outro lugar para mim, afinal o apartamento é dela e eu sou a intrusa, mas ela não quis.
Tenho tido alguns problemas financeiros, quer dizer problemões! Minhas reservas quase se esgotaram e ao contrário de Alice eu não consegui retomar ao meu emprego, pois o Magnata Samuel Vargas Alfonsse faleceu e não quero pedir mais ajuda a ninguém nem mesmo a minha segunda mãe Carmen Pinnon ou a Roberto, mas tenho estado animada pois conversei com a Vanessa uma das sobrinhas do senhor Alfonsse e consegui uma entrevista com seu pai, que agora é o CEO de uma de suas empresas aqui no Rio de Janeiro.
Infelizmente hoje vou encontra meu arque bobão/inimigo, Charles que foi uma péssima escolha de Ricardo para ser padrinho dos meus anjinhos e o pior estarei ao seu lado, pois serei a madrinha, mas eu prometi a mim mesma que na primeira piadinha sua lhe darei um chute na canela, Deus como eu o odeio. Desde o casamento de Alice eu tive o desprazer de vê-lo em um jantar para comemorar a casa nova que Ricardo comprou e acreditem as piadinhas e deboches que ele fez de mim foram suficiente por um ano, ele só parou quando eu segurei e apertei suas bolas com minha mão e lhe fiz pedi desculpas gemendo de dor, essa parte foi até engraçada, mas mesmo assim ele me apelidou de princesa Ariel ou pequena sereia, vocês devem saber por que, aquela sereia ruiva e tal, quando não me chama assim vive me chamando de apelidos idiotas como cenourinha Grrrr, só de pensar nele tenho vontade de ter super poderes e lhe enviar para marte, se bem que nem o planeta vermelho cheio de vulcões gostaria de ser habitado por ele.
Estou dirigindo feito uma louca por ter acordado vinte minutos atrasada, rumo a Paróquia de São Francisco na Barra da Tijuca, Para em fim batizar meus anjos que a cada dia ficam mais lindos, também com o pai lindíssimo e a mãe que parece mais uma super modelo, como seria diferente?
Estaciono o carro olho no meu celular merda! Duas ligações de Alice, com presa pego meu scarpin preto embaixo do banco, saio do carro, travo as portas do carro até a paróquia, tenho dificuldade de corre, só não sei se é por que meu vestido verde lindo é justo ou por que na minha santa ingenuidade decidi calça o sapato pelo caminho, enquanto subia as escadas, quando enfim chego até a porta da paróquia trombo com uma parede de músculos e inclino para trás prestes a cair escada abaixo, mas de forma ágio minha cintura é agarrada e sou levada em direção de um corpo que diga-se de passagem Uau! Estamos tão próximos que quase fizemos uma fusão, minha face é separado da sua por centímetros e eu mergulho no verde dos seu olhos, em seguida meus olhos caminham pela sua face e é presa em sua boca, que boca rosada e apetitosa, ele me dá um de seus sorrisos matadores e minhas pernas reagem a isso, que droga ele não pode mexer comigo assim.
Charles- oi minha pequena sereia- só então minha consciência retorna e inutilmente tento me solta dos seus braços, então ele me segura com mais firmeza e uso a arma mais conhecida pelas mulheres contra idiotas e acerto uma joelhada no meio da suas pernas, ele me solta, se inclina com a dor e eu sussurro em seu ouvido antes de ir ver meus anjinhos.
Scheilla- nunca mais toque em mim!- quando me afasto ele grita.
Charles- sua maluca, o que você tem contra meu amigo aqui em baixo?- e eu sorri.
Alice- ele faz parte de você- eu ainda vou perde a cabeça com esse homem.
Chego até minha amiga e dou um beijinho em meus anjinhos.
Scheilla- desculpa amiga, perdi a hora e me atrapalhei toda essa manhã -
Alice- tudo bem eu estava preocupada, você não costuma se atrasar- sorri é verdade olhei em volta.
Scheilla- cadê o gostosão do seu marido?- ela sorriu.
Alice- Está lá dentro conversando com o padre que lhe arrancou daqui, só por que um dos fiéis da igreja olhou para mim e ele ficou bravo-
Scheilla- é a cara dele mesmo- dominós juntas.
Alice- sabe quem estava ansioso para te ver?- sorriu empolgada.
Scheilla- por favor, fala que foi o Caio Castro! ou os irmãos Simas- nos duas nos acabamos de rir.
Alice- não, mas é tão bonito quando, foi o Charles me perguntou se você não vinha duas vezes- fechei a cara.
Scheilla- o idiota quase me derrubou-
Charles- falam de mim-
Scheilla- infelizmente sim, por favor, me poupe de ser desagradável hoje-
Charles- desagradável? E eu achando que você uma patricinha oca, antissocial, chata só queria trazer alguma alegria para você, seria minha boa ação do dia- seu sorriso era sarcástico, antes que pudesse lhe responder Alice me interrompeu.
Alice- por favor, parem hoje é um dia de alegria, vocês foram escolhidos para serem o segundo pai e mãe de minhas vidas, Melissa e Igor, não quero que briguem o tempo todo, por favor, por eles- poxa Alice estava certa, neste momento Ricardo tomou a frente.
Ricardo- verdade! Minha mulher está certa ou vocês se entende ou fiquem mudos enquanto estiverem perto dos meus filhos- Ricardo olhava diretamente para Charles que em um gesto de rendição levantou as duas mãos.
Charles- tudo bem! Mano, vai ser difícil, mas vou tentar não provocar mais a cenourinha, quer dizer Scheilla- filho da puta! Que ódio.
Scheilla- idiota- sussurrei baixinho e sorri falsamente para Ricardo.
Charles- o que disse querida?- ele debochava de mim, que idiota! Eu ainda vou da um jeito para que ele não tenha herdeiros e contamine o mundo com mais Charleszinhos por ai.
Scheilla- Que podemos começar estou doida para batizar esses anjinho- depois de toda a situação causada por Charles resolvemos não nos falar mais, como foi sugerido por Ricardo, o batizado ocorreu bem, eu e Alice ficamos um pouco emocionadas e Charles não tirava seus olhos de mim, depois do batizado resolvemos almoço Juntos e foi uma festa brincar com meus pequenos, a parte boa era que depois daquele dia felizmente eu não iria ter que está no mesmo local que o imbecil do Charles por um bom tempo, o que me deixava mais feliz.