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Capítulo 4 - O Reencontro

Alice
Na quarta-feira acordei às 06:38 Scheilla não estava mais na cama então usei seu banheiro para tomar banho ainda temia entra em meu quarto, mas não houve jeito, eu tinha que pegar uma roupa para ir trabalhar, entrei no meu quarto com todo receio do mundo e encontrei minha irmã analisando algumas roupas minhas sobre a cama, ela me viu na porta do quarta e ergueu as sobrancelhas em sinal de duvida e disse.
Scheilla- Pensei que não fosse entra nesse quarto hoje, até perder o medo novamente-
Alice- Eu tinha que fazer isso mais cedo ou mais tarde, Além do mais não vou continua dormindo com você, você se mexe muito à noite e pior ronca muito também- acabamos caindo na risada.
Scheilla- Eu não ronco gata- com cautela e medo analisei aquele ambiente e me sentir tão infantil pela noite passada. Para não desaponta minha amiga fui com um vestido mais soltinho azul celeste que ela havia escolhido, sapatos pretos combinando com a bolsa. Chegando a empresa cumprimentei a Camila e Flávia na recepção me dirigir a minha sala, abri a bolsa peguei meu celular com o intuito de colocá-lo no silencioso na gaveta, mas já havia 2 chamadas perdidas de minha mãe que tentava fazer contato, antes que Rouse chegasse, sentei-me liguei para minha digníssima mãe para ter uma breve conversa na sala.
Carmen- Oi Querida você está bem minha filha? não me ligou ontem!-
Alice- Oi mãe estou sim, é que com estou começando no trabalho estou tentando me adaptar, sem falar que minha vida está corrida nesses últimos dias-
Carmen- Está tudo bem mesmo com você e a Scheilla não é?- minha mãe só podia ter um sexto sentido poderoso, pois toda vez que me acontecia algo ruim, como a perseguição de ontem ou o pesadelo, ela me ligava ou me procurava para conversar, mesmo eu não tendo dito nada.
Alice- Estou sim! Mãe, não se preocupe e Scheilla está adorando seu novo emprego-
Carmen- Bem eu liguei para avisar que eu e o Roberto estamos indo ai no sábado para mata a saudade de vocês e para ver como estão as coisa- minha mãe sempre fez questão de ser assim, perfeccionista gostava de organizar a vida de todos que amava e estava sempre pronta para o acolhimento materno ou para um drama emocional e se o assunto fosse festa ela era a melhor, mais sua real qualidade era ser mãe, nem mesmo em minhas épocas mais negras ela me abandonou, ela fazia festas em casa só para me animar, mas nunca funcionava, quando Scheilla foi morar conosco ela a acolheu Scheilla com tanto amor que confesso que no início tive um pouco de ciúmes, pois elas eram tão parecidas, que me ocorreu que minha mãe merecia um filha melhor como Scheilla.
Alice- Ótimo mãe ficaremos felizes em recebê-los, mas agora tenho que ir minha chefe está chegando-
Carmen- Certo! mas não esqueça de sua mãe- minha mãe começa a choramingar.
Alice- Nunca, mãe eu te amo-
-Eu também te amo minha filha- ao desligar fiquei feliz por ter falo com dona Carmen, mas ao mesmo tempo saudosa queria dar-lhe um abraço, a recordação de minha mãe lutando por mim, só me fazia notar ainda mais quão boa mãe ela era, não permitindo que eu me afundasse, sacodi a cabeça para por os pensamentos em ordens, neste momento Rouse se aproximou de mim com um sorriso largo e gentil.
Rouse- Bom dia Alice!- ela parecia muito feliz mais um pouco nervosa.
Alice- Bom dia! Rouse está tudo bem?-
Rouse- Hoje eu faço 10 anos de casada e meu marido fez o café da manhã para mim, me deu rosas vermelhas e um colar de rubis lindíssimo, estou nas nuvens- parou ficou pensativa e continuou -Mas não sei o que dar para ele, vamos sai hoje à noite!-
Alice- Bem os homens costumam ser bem práticos em seus presentes, gostam de ganhar coisas funcionais- falei isso com base aos 2 homens de minha vida meu pai e Roberto, mesmo Roberto podendo comprando tudo que queira os presentes mais simples que eu e minha mãe dávamos a ele era os que mais gostava.
Rouse- Ótimo! Alice você é demais, já sei o que vou dar-
Alice- Fico sempre feliz em ajudar e se precisar eu posso tirar um tempinho para comprar-
Alice- Desculpa aceitar, mas seria ótimo! tenho uma conta para migrar e essa é grande, pior que estou em cima do prazo-
Alice- Sem problemas, vamos fazer o seguinte tiramos 5 minutos olhamos na internet o que você quer comprar, e o estilo de seu marido eu pego um táxi e vou- ela parecia animada.
Rouse- Perfeito vou lhe dar um relógio, ele tem reclamado que o dele ta velho, mas não acha tempo de compra um novo nessa correria de Bancário-
Alice- Hum sei como é já trabalhei em um banco também, quanto ao presente eu conheço uma joalheria aqui perto- às vezes eu e minha mãe vínhamos no Rio, pois tinha mais variedade na joalheria de Copacabana, que fica a 6 quadras da Rocholl, comprávamos relógios ou correntes para meu pai e meu padrasto adorava aquele lugar muito sofisticado, só precisamos sabe que estilo ele gosta.
Logo após Rouse me falar como queria mais ou menos o relógio fui para minha mesa, onde pude ver melhor o dossiê da nova empresa e fiquei contente em saber que daria trabalho, mas seria uma grande conta para a empresa, sem nenhuma restrição impeditiva.
Ao meio dia Carla e Flávia me convidaram para almoçarmos, o que eu achei ótimo já que queria aumentar minha rede de amigos, fomos a um restaurante aconchegante e simples, conversamos todo almoço falei da minha recente mudança, Camila falou sobre está feliz com sua independência e de seus planos agora solteira, já Flávia mais reservada falou de como foi sua entrevista de emprego e a felicidade que sentiu quando soube que faria parte de uma empresa tão reconhecida como a Rochall, que havia sido seu sonho desde a faculdade, combinamos de marca um fim de semana para sairmos, eu comentei que ela iria gosta de minha amiga Scheilla, ela muito espontânea e divertida, quando se tratava de festejar ela era perito.
De volta ao trabalho resolvi analisar o dossiê em minhas mãos novamente e achei um jeito mais fácil para aborda o cliente otimizando o produto, o tempo voou e ás 15:20 Rouse bateu na porta com o cartão de crédito para o presente, quando voltei com o relógio já era 16:18 levei quase de uma hora sendo uns 30 minutos só em duvida do que compra, escolher um presente para meus pais parecia mais fácil, quando Rouse abriu a caixa do presente adorou instantaneamente dava para ver só pelo seu sorriso.
Rouse- Perfeito! se eu houvesse escolhido não sairia melhor- disse ela empolgada.
Alice- Fico contente que gostou- disse isso lhe dando um breve aceno e voltando para minha sala, os minutos seguintes passaram depressa, então peguei meu celular às 18:12 tinha uma mensagem de meu pai "Alice minha filha estou indo viajar a trabalho, mas não hesite em me ligar caso precise, te amo! minha menininha" olhei para aquela mensagem e pensei no quanto meu pai estava metódico comigo ultimamente, coloquei o celular na bolsa e sai afim de ir para Combate. Assim que cheguei fui me trocar, a aula começou todos ficaram em forma, o professor começou a aula no maior pique, eu gostei do ritmo, fizemos algumas séries de chute nos aparadores, antes de começar uma nova série o professor chamou um aluno pelo nome.
Fernando- Ricardo venha até aqui por favor- não sei explicar, só de escutar aquele nome me deu um arrepio, parecia que milhares de Formiguinhas invadiram meu estômago, na hora não me virei diretamente pra ver quem era, pois a conversa era em particular e eu estava na posição de formação, mas alguma coisa estava atraindo meu olhar para aquele rapaz de cabelos negros, trajando roupas especificas para o Muay Thai em tons claros fazia com que seus olhos negros se destacassem.
Puta merda! não dava para acreditar, era o cara lindo que me salvou na boate, seus cabelos estavam um pouco maior, mas não me esqueceria dele nunca, seu rosto parecia ser esculpido de tão perfeito e seu sorriso em dentes fortes e alvo, ao me ver ele me deu um breve cumprimento com a cabeça, que me paralisou, ele me reconheceu, ele realmente era muito mais bonito do que eu me recordava, com certeza eu nunca esqueceria aquele rosto e aquele olhar o mais profundo que já vi, enquanto o mestre falava próximo ao seu ouvido, ele não tirava os olhos de mim e por alguns segundos eu não conseguia para de olhá-lo, Como ele conseguia todo aquele efeito em mim? nem dava para acredita.
No fim da aula ele saiu apressado antes que eu criasse coragem e fosse ao seu encontro na tentativa de agradecê-lo, mais uma vez, ele parecia estar fugindo de mim e eu não consegui alcançá-lo, pois Fernando havia me parado no meio do caminho para me pergunta se gostei da aula, eu pensei, que "ela ficou muito melhor com a presença de Ricardo".
Cheguei em casa já eram 20:28 tomei um banho sentei com minha amiga e juntas fizemos um resumo do dia e falamos da nossa visita de meus pais no sábado, deixei o assunto principal para o final, Ricardo.
Scheilla- Então o gato misterioso que te salvou se chama Ricardo, hum belo nome- ela sorri abertamente, depois me encara mais séria, -estou achando que finalmente Alice Pinnon se apaixonou por alguém?- eu senti seu sarcasmos no instante que ela abriu a boca.
Alice- Não exagera eu basicamente nem o conheço apesar de confessar que ele mexe sim comigo, mas não desta forma que você está pensando e tire esse sorriso ridículo do rosto- infelizmente ela me conhecia de mais.
Scheilla- sei...- disse Scheilla em um ar de descrença me atirando uma almofada.
Alice- Eu não sei como ou por que de ele mexe comigo, mas eu sei que existe alguma coisa nele que me tira do eixo, como se eu já o conhecesse-
Scheilla- Então porque não descobre logo o que acontece entre vocês?-
Alice- Como assim?-
Scheilla- Na sexta-feira você vai procurá-lo na aula e puxa um assunto qualquer e ver qual é a desse Ricardo, se você está apaixonada por ele ou se é o mistério que ele exalar que te deixa atraída- sua ironia era tanta que ela dramatizou tudo o que falava e depois continuou -Mas para isso você tem que cria coragem e fala com ele e se eu bem te conheço minha irmãzinha, você vai desistir assim que estiver frente a frente com o cara, é sempre assim quando um homem atraente fica em sua frente, você os atropela- eu revirei os olhos.
Alice- Não desta vez, isso é fácil e eu não sinto nada por ele, alguma gratidão é claro ou desequilíbrio emocional, mas nada além disso- falei sem pensar e por consequência meu coração disparou, só de imaginar a hipótese de ficar no mesmo metro quadrado que Ricardo novamente, mas me mantive superficialmente calma, tudo o que eu não precisava era dar razão a Scheilla, pois ela me infernizaria, eu a conheço e sei como ela ficaria eufórica se soubesse que estou muito atraída por esse homem, apesar dela já desconfiar, me despedi de minha amiga e fui tentar dormir.
O medo da noite retrasada me voltou a cabeça, eu já havia dormido naquele quarto na noite anterior, eu tinha que me acostumar a dormi naquele quarto eu não era nenhuma criança, para distrair-me comecei a pensa a melhor maneira de aborda Ricardo na sexta-feira e acabei adormecendo.
Acordei feliz depois de uma noite ininterrupta de sono e um sonho amoroso com Ricardo, vestir um dos meus vestidos prediletos cor verde. Cheguei na empresa parei na recepção e conversei um pouco um Camila e Flávia, marcamos outro almoço, mas antes que eu me dirigisse minha nova sala elas me interromperam e Camila falou.
Camila- Hum já ia me esquecendo, chegou um presente pra você está na sua mesa e cai entre nós o entregador era um espetáculo, mal conseguir assinar o formulário de entrega- eu ergui a sobrancelha sem imaginar quem poderia me da um presente, mas logo depois imaginei que tinha sido a minha mãe, ela adorava fazer surpresa, fui até a sala e vi uma caixa preta pequena e um envelope vermelho embaixo, na curiosidade de saber quem era abri primeiro o envelope que dizia - Minha menininha, estou te mandando este presente na esperança de que este escapulário te proteja, leve ele sempre consiga, nunca se separe dele com amor seu pai- fiquei comovida com a mensagem e logo abri a caixa, o escapulário lindo em uma longa corrente de prata e dois pequenos quadrados com a imagem nítida de Jesus e sua mãe Maria, coloquei imediatamente em meu pescoço e sinceramente adorei ter um objeto tão lindo que me lembrava meu pai.
O dia passou voando, eu e Rouse ficamos toda manhã juntas em sua sala, com o intuito de marca e planejar visitas a serem feitas em sua nova grande conta Green town, ao meio dia Camila não estava muito disposta então fomos comer em um restaurante próximo com comidas variada, durante a refeição a conversa foi boa e logo retornei ao trabalho, como todo o planejamento à visita que estava marcado para o dia seguinte, então os tópicos que ela exploraria teriam que ser estudados, assim como o históricos da empresa para que nosso trabalho fosse encima do que a empresa representa, ao fim do expediente fiquei muito contente em ter ajudado com alguma ideia, aquilo tudo para mim era novo, uma vida nova na verdade, cheguei em casa com a satisfação de ter feito um bom trabalho, para comemorar eu e minha amiga conversamos sobre a alegria de nossas novas vidas enquanto tomávamos vinho e fizemos planos para o fim de semana, que passaríamos com meus pais.
Sem nenhuma tormenta acordei na sexta-feira disposta, vesti um vestido preto de alça e comecei a pensar como seria meu fim do dia, em que me causaria um novo reencontro com o Ricardo, parei de pensa e fui tomar meu café com Scheilla que não me ajudou em nada a esquecer Ricardo.
Scheilla- Então Ally, você vai fala com ele hoje- me fiz de desentendida.
Alice- Ele quem?-
Sheilla- Ricardo, da pra ver que você já está até nervosa, eu te conheço minha irmã- seu sorriso esnobe me deixou tensa, respirei fundo e fui me levantando.
Alice- Vou, sim mais agora tenho que ir se não me atraso- peguei o blazer, as chaves e minha bolsa e sai.
Assim que cheguei em minha mesa meu telefone celular tocou e para minha felicidade foi instantânea ao ver quem era.
Alice- Oi pai adorei seu presente-
Ronaldo- Fico feliz filha, sei que deveria ter ligado ontem, mas que tive alguns problema para resolver-
Alice- Não se preocupe pai, como o senhor está?-
Ronaldo- Muito feliz em poder ouvir sua voz, você filha está bem? Está usando meu presente não é?- disse ele em um tom de preocupação que eu não entendia, será que estava acontecendo alguma coisa com ele devido sua nova missão? Comecei a me preocupar com ele, de certo meu pai sempre teve uma imensa preocupação comigo, mas de uns tempos para cá notei que ela se elevou a outro nível, além do mais eu sei que ele tem estado ocupado além do normal.
Alice- Estou bem sim pai e claro que estou usando o escapulário, não tiro ele por nada, mas o senhor está bem mesmo?-
Ronaldo- Estou, não se preocupe e tome cuidado-
Alice- Certo pai te amo beijos-
Ronaldo- Também te amo minha menininha- quando desliguei Rouse bateu em minha porta.
Alice- Pode entrar- eu disse com um amplo sorriso no rosto, e Rouse entrou empolgada.
Rouse- Alice ontem à noite eu estive pensando, seria bom se você viesse comigo hoje a tarde a visita da Green town- como assim visita uma grande empresa com ela, fiquei tensa na hora.
Alice- Eu acho que os societários não iriam gosta da presença de uma assistente, já no primeiro dia da visita, além do mais é uma conta importante eu poderia acabar estragando tudo- eu estava nervosa só por imaginar algo assim, eu mal conhecia o básico na pratica publicitária.
Rouse- Alice eu vi o entusiasmo em que você estava preparando essa conta, eu sei que você adora essa área, além disso você me ajudou muito com o projeto que vou oferecê-los, essa campanha é nossa, não só minha, por favor!- ela fez beicinho, eu não quero causar mal estar entre nos então aceitei, talvez não fosse tão ruim, afinal eu teria uma nova visão no mundo publicitário, veria a publicidade por trás dos bastidores.
Alice- Certo eu vou com você-
Às 12:00 sai para almoçar com Rouse, mas dessa vez para combinamos com eu me portaria durante a visita, ás 14:46 saímos do prédio da Rocholl com o intuito de irmos a reunião fiquei admirada com a postura de Rouse nas sua apresentação Green town, os sócios foram muito gentis conosco, em alguns tópicos eu pude ajudá-la a explicar melhor, ao fim saímos contentes pela conquista de mais uma conta e pela satisfação aparente dos dirigentes, quando chegamos de volta ao prédio da Rocholl já era 17:51 Rouse comentou.
Rouse- Podíamos sair está noite para celebrar o ótimo dia-
Alice- Com certeza, mas não posso antes das 20:00- disse isso lembrando da minha aula. -Droga Ricardo, eu o verei está noite- xinguei baixinho, sentir meu coração acelerar, minha boca seca, como eu podia ser devastada por tamanho sentimentos por uma pessoa que eu mal conhecia.
Rouse- Você disse algo?- Rouse captou meu som trêmulo, mesmo que baixo.
Alice- Não lembrei de outro compromisso- falei lhe mostrando meus sorriso mais desajeitado, com certeza eu não estava pronta pra lhe contar meus devaneios com Ricardo.
Rouse- Hum... olha só não posso depois das 20:00, mas podemos deixar a celebração para o almoço de segunda- sorri
Alice -Excelente!- respondi lembrando que também teria aula na segunda e ao depender desta noite não faltaria por nada.
Sai às 18:53 fui em direção a academia Combate quanto mais eu me aproximava mais uma gama de emoção me devastava, eu tinha que fala com Ricardo, notei que havia um carro preto andando muito devagar do outro lado da rua, parecia estar me seguindo, droga de novo não, resolvi apresar meus passos, quando cheguei a porta na academia praticamente a aula já estava ocorrendo, soltei um suspiro de alívio e saquei meu celular indo em direção ao vestiário feminino, percebi que haviam 8 ligações perdidas da Scheilla, levei um susto ela nunca tinha me ligado tantas vezes havia também 19 ligações da minha mãe e uma mensagens de texto dizendo que eu tomasse muito cuidado e que ela estava segura em casa com meu padrasto, o que tudo aquilo queria dizer? Eu estava surtando quando entrei no vestiário percebi que havia algumas meninas da aula anterior gargalhando algo sobre o professor, voltei minha atenção para o celular e tentei ligar para Scheilla 2 vezes, mas
só dava caixa postal, o mesmo ocorreu com o da minha mãe, tentei relaxar e dizer a mim mesma que era só coincidência não queria entrar em meu mundo psicótico, me troquei no vestuário feminino o mais rápido possível para não perder o alongamento e levei outro susto quando sai e vi Ricardo no corredor próximo a porta do banheiro feminino, pensei se aquele seria o melhor momento para fala com ele ou se não seria uma boa ideia, já que ele poderia está espera uma das hienas lá de dentro, talvez fosse sua namorada, droga! Por que a menção de uma delas fosse sua namorada me deixava com raiva? não importava eu tinha que ter foco havia alguma coisa errada acontecendo e até eu saber o que era, eu continuaria aflita, decidir só cumprimentá-lo com um aceno que ele retribuiu com um belo sorriso sem graça, caminhei em direção ao tatame, quando passei em sua frente ele veio atrás de mim, não me disse nada só parecia me acompanhar, dava para notar o peso que ele trazia em seus ombros, ele estava muito tenso, sem entender o que estava acontecendo, comecei a ligar fatos, não era possível, ele não podia ter nenhuma ligação com minha família, eu já saberia Scheilla não me esconderia algo assim, mas algo não estava bem e isso era uma certeza que eu tinha.
Me apresentei ao tatame, após uns 10 minutos de aula já havia corrido, eu continuava observando Ricardo que dessa vez estava ao meu lado durante a aula, ele parecia está muito preocupado, olhava para todos os lados como se esperasse ou temesse que alguma coisa fosse acontecer.
Após mais alguns minutos de treino ele olhou pela milésima vez para a porta e ficou pálido, em uma rapidez incrível vi todos os músculos de seu corpo endurecer e o sangue esvair do seu rosto, na procura do que havia deixado ele desta forma, voltei meu olhar imediato a entrada da academia e vi alguns homens fortes que aparentemente assistiam a aula, alguns usavam bonés, Ricardo curvou-se um pouco até meu ouvido segurou pelo meu Cotovelo e pronunciou com sua voz sexy e perturbadora uma frase, que custei a entender devido o estado que me encontrei, enquanto ele me tocava.
Ricardo- Alice aconteça o que acontecer a partir de agora você tem que confiar cegamente em mim, tudo que eu pedir faça! por favor me obedeça sem questionar sem hesitar, é para sua segurança lembre-se disso- meu Deus que poder exclusos aquele homem exercia sobre mim e como ele sabia meu nome se nem se quer me apresentei no incidente da boate, mas eu sentia que mesmo que eu não soubesse quem era ele, me submeteria as sua ordens imediatamente, fiz um acendo com a cabeça confirmando minha obediência a todas aquelas frases em sua voz sexy, ele me encarou mais uma vez e disse.
Ricardo- Ótimo, eu já combinei com o mestre, vou chamar a atenção e todos se aglomerarem em sua volta, você vai andar discretamente na direção do vestiário feminino, se tranque no banheiro e aguarde 4 batidas rápidas na porta, serei eu e você vai abri-la, mais conte as batidas serão 4-
Eu não fazia a menor ideia do que estava acontecendo, mas todos os instintos do meu corpo queria que eu o obedecesse como se minha vida dependesse dele, assim que ele distraiu o mestre Fernando com uma pergunta eu o obedeceria como ele queria, ja estava decidido.
Ricardo- Fernando como deveria ser dado o golpe lao dode corretamente?- imediatamente Fernando chamou a todos para fazerem um circulo em sua volta enquanto ele escolhia um voluntario e ensinava, Ricardo mudou seus planos, ao invés do sinal que seria feito por ele, ele agarrou-me pelo meu cotovelo de forma áspera e me arrastando às pressas para o lado do banheiro feminino.
Entrei em pânico quando senti que algo muito errado realmente estava acontecendo, me pus a pensar que ele poderia me violentar ou sequestrar afinal eu não conhecia aquele homem, eu estava mais confusa do que nunca, tentei desviar-me de seu feitiço sobre meu corpo e fugir, mas já era tarde de mais, estava literalmente seduzida e encurralada por ele, meu ouvido zumbia como se uma bomba estivesse estourado ao meu lado, minha mente viajava em uma incrível velocidade em formas de morrer e meu corpo já não era meu, quando entramos no banheiro ele trancou a porta e em seguida deu um jeito de trava-lá com uma poltrona que havia lá dentro, Ricardo segurou pelo cotovelo e correu comigo no banheiro, basicamente tentando me obrigar a passa por uma janela estreita no fundo do banheiro, sacou uma arma só então voltei a mim e eu reassumir meu corpo e mente.
Ricardo- Vamos Alice, não podemos perde tempo, você passa primeiro e me espere que vou em seguida-
Alice- Você está maluco, o que está acontecendo? isso é um sequestro ou o que?- eu piscava tentando juntar as peças soltas.
Ricardo- Nada do que você esteja imagina no momento, mas tem que acreditar em mim por favor, eles já devem ter percebido nossa ausência vamos lá passe por aqui eu te ajudo- ele me levou a beira de uma janela um pouco estreita, mas por onde poderíamos passar tranquilamente no fundo do banheiro, nesse momento ouvi algumas meninas gritando.
Alice- Por que eu acreditaria em você? aliás quem você? de quem estamos fugindo? Ou será que é de você que eu deveria fugir?- ele sugou todo o ar que pode para seus pulmões, tentando se acalmar.
Ricardo- Alice eu estou aqui a mando de seu pai, para sua proteção- caramba! como assim, minha cabeça começou a girar, lembrei-me das ligações da minha família e das preocupações recentes de meu pai e tentei me acalmar, tinha que pensar no que fazer, se ele estava falando a verdade teria que prova, algo muito grave ta acontecendo e isso era obvio.
Alice- Como vou confia em você? como acreditar que meu pai lhe mandou?- impaciente ele estendeu sua mão e disse.
Ricardo- Fui eu Alice, eu quem deixei o escapulário ontem em sua mesa, em uma caixa preta, e um envelope vermelho com um cartão de seu pai, agora por favor pegue em minha mão e atravesse a merda desta janela e me espere do outro lado, só temos uns segundos antes que ele arrombam a porta- então ele estava dizendo a verdade, meu Deus o que estava acontecendo? Eu lhe entreguei minha mão trêmula, estava muito apavorada com tudo o que estava acontecendo, mas algo me dizia que eu poderia confiar nele, de repente ouve vozes de homens que gritavam -Abram todas as portas ou arrombem mais encontrem ela- me desesperei ainda de mãos dadas com Ricardo me lancei para a janela e ele me ajudou a passar, mas acabei caindo de bunda no gramado, em seguida eu pude ouvir estrondos na porta do banheiro e vi Ricardo se lançar pela janela, só ele que teve mais sorte e caiu de pé, ainda em pânico dei uma breve olhada em volta e percebe que estávamos no quarteirão anterior a academia, mas mal consegui visualizar algo estava tudo escuro, Ricardo me puxou os punhos no exato momento em que escutei o som da porta do banheiro sendo arrombada, corremos juntos até um carro vermelho que estava estacionado alguns metros dali e mergulhamos nele, o carro deu partida e entrou em velocidade extrema, pelo seu arranque percebia que aquele carro se que tratava de uma maquina feita para correr, ouvi alguns tiros e abaixei a cabeça enquanto Ricardo não parava de acelerar. Meu Deus o que era tudo aquilo, mensagens de minha mãe, 8 ligações de Scheilla, 19 de minha mãe e aquele homem dizendo que estava ali por ordens do meu pai, fui invadida por uma enorme adrenalina e uma raiva incontrolável, me virei em sua direção soltando um berro de puro protesto por está ali as escuras, eu não acreditava no que acabou de acontecer, já estava para enlouquecer.
Alice- Eu posso saber O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO?- dava para ver seu espanto quando xinguei e ele viu minha fúria, ele respirou fundo em meio toda aquela tensão e disse sem tirar o olhar da pista.
Ricardo- Eu não posso te explicar agora, mas quando a gente chegar ao nosso destino, você conversa com seu pai e eu te respondo tudo que você quiser- todo aquele mistério estava me matando respirei fundo, tinha que saber alguma coisa, mas Ricardo aparentemente era um cara durão e não iria me dizer nada até chegar a este bendito lugar, eu não sei para onde ele estava me levando, mas certamente não era para minha casa.
Alice- Pra onde estamos indo? Tenho que ir para casa ver como Scheilla está! tenho que falar com minha mãe também elas me ligaram mais cedo- supliquei.
Ricardo- Scheilla e sua mãe estão bem, não se preocupe seu pai pediu que eu providenciasse tudo-
Alice- TUDO O QUÊ? - eu estava furiosa e em pânico.
Ricardo- Toda a segurança delas e de seu padrasto- o ar vai ficando cada vez mais escasso e meu primeiro pensamentos é chorar, não sei do que ele está falando e não sei de quem as pessoas que eu amo estão sendo protegidas, mas eu tenho consciência de que minha dará uma guinada de 360º.
Alice- Quem é você?-
Ricardo- Digamos que seu anjo da guarda- ele parecia debochado, como podia fazer piada em uma hora como aquela? Talvez estivesse tentando amenizar a tensão naquele carro, não sei se mais para mim ou para ele, já que não parava de olhar o retrovisor um só minuto com medo de sermos seguidos, não sei, mas algo nele me deixava inquieta, não seria um boa ideia entrar em um conflito direto com ele, o melhor talvez fosse espera e fala com meu pai quando chegássemos a esse tal destino ou achar um meio de fugir antes e ligar para ele, eu tinha que ficar tranquila e pensar, afinal eu não sabia com quem eu estava mexendo, isso se houver uma oportunidade eu entraria em contato com meu pai ainda antes deste tal destino, algo de muito grave está acontecendo e eu tenho que saber. Permaneci em silêncio durante algumas horas de viagem e acabei pegando no sono, com a minha vida sendo guardada pelo anjo, meu protetor.

Komentar Buku (2635)

  • avatar
    FonsecaDoriane

    muito bom

    8h

      0
  • avatar
    PereiraElaine

    muito bom 😃

    10h

      0
  • avatar
    Pedro Lucas

    produto ótimo incrível vocês têm que vender mais desse produto gente vocês vendem um produto muito ótimo gente pelo amor de Deus você eu não tenho mais nada para falar sobre esse produto

    1d

      0
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